Resposta a jovens com problemas de saúde mental em contexto de crise enfrenta dificuldades

por Sandra Henriques

Foto: Vasily Fedosenko/Reuters

O presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, reconhece que a crise afeta os mais novos, havendo falhas na resposta atempada aos problemas de saúde mental que surgem neste contexto.

“As crianças, que são o nosso presente e o nosso futuro de qualidade, têm que ser objeto de uma atenção especial, mas há dificuldades, desde as económicas e financeiras”, aponta Armando Leandro à Antena 1.

Ouvido pelo jornalista Frederico Moreno, o responsável nota que “há um esforço para a reorganização dos serviços de consulta e intervenção pediátrica, mas têm algumas dificuldades, inclusivamente do ponto de vista dos profissionais específicos para estas áreas, que não abundam no país”.

Esta reação surge na sequência dos números a que a Antena 1 teve acesso que mostram que nos últimos dois anos as consultas de psiquiatria da infância e adolescência no Serviço Nacional de Saúde aumentaram 23 por cento. A crise fez com que se registasse um aumento do número de crianças e jovens com problemas de ansiedade ou depressão.

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