Tempos de espera nas urgências continuam elevados

por RTP
António Antunes - RTP

No hospital Amadora-Sintra, os doentes têm de esperar em média mais de nove horas para serem atendidos. Em Lisboa, no Santa Maria os doentes urgentes esperam em média quatro horas. No Porto, no São João os doentes esperam mais de quatro horas para serem atendidos.

No Hospital Fernando Fonseca a situação ao início da manhã a situação voltou a complicar-se no tempo médio de espera para os doentes considerados urgentes.
Ao início da manha, mais de 30 pacientes estavam nas urgências e os doentes com pulseira amarela estavam com cerca de oito horas e 30 minutos para serem atendidos. O tempo recomendado é de 60 minutos.
No caso dos doentes considerados menos urgentes o tempo de espera é de mais de 10 horas e 30 minutos.

O Hospital Amadora-Sintra está a registar uma elevada afluência às urgências, com valores acima da média.

O tempo médio de espera para os doentes muito urgentes (pulseira laranja), no hospital Beatriz Ângelo, ronda as três horas. Há cerca de dez pessoas nessa situação.
Os cerca de dez doentes com pulseira amarela estão com um tempo de espera superior a 10 horas.

No Hospital de Santa Maria a situação está mais tranquila esta manhã. Os doentes com pulseiras amarelas têm um tempo médio de espera de quatro horas para serem atendidos.
Por volta das 8h00 estavam cerca de 12 pessoas, com pulseira amarela, a aguardar para serem atendidas.

O Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa, abriu as portas às 8h00 e antes da abertura alguns utentes já aguardavam por uma consulta.

O Centro de Saúde de Algueirão - Mem Martins, no concelho de Sintra, que abriu também as portas às 8h00 tinha alguns utentes a aguardar por uma consulta.

As falsas urgências são o principal problema no hospital de Vila Nova de Gaia, a unidade hospitalar demorou 48 horas a conseguir responder às situações não urgentes.
Até à meia-noite, o hospital registou 516 atendimentos no serviço de urgência.

Nas urgências do hospital da Guarda, as especialidades de ortopedia, via verde AVC e medicina interna não estão a funcionar.
Os doentes estão a ser encaminhados para Viseu, Covilhã e Coimbra.


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