Abstenção. Projeção da Universidade Católica prevê 32% a 38% de abstenção

por RTP
Foto: Nuno Patrício - RTP

A abstenção nestas legislativas deverá ficar entre 32 a 38 por cento, de acordo com a previsão da Universidade Católica. Estes números significam a possibilidade de redução dos abstencionistas, na melhor das hipóteses, em mais de 16 pontos percentuais.



Nas eleições de 30 de janeiro de 2022, a abstenção foi de 48,54 por cento, o que correspondeu a 4,5 milhões de eleitores, mas ainda assim uma taxa menor do que aquela registada nas legislativas anteriores, apenas dois anos antes.

Nesse ano de 2019 a abstenção haveria de registar os valores mais elevados de sempre: 51,4 por cento, quebrando uma tradição de uma década em que a taxa se manteve na casa das quatro dezenas, desde 2009.

Nas eleições de 1991 a 2004 a taxa de abstenção manteve-se na casa das três dezenas; nas três eleições legislativas que tiveram lugar de 1983 a 1987, a taxa esteve na casa das duas dezenas.
Na década anterior, as eleições registariam em 1975, nas primeiras eleições livres pós 25 de abril, a menor abstenção de sempre, com meros 8,5 por cento. No ano seguinte, os valores seria já o dobro, uma tendencia de subida confirmada nas décadas seguintes até aos dias de hoje.
Afluência às 16h00 era de 51,96%

De acordo com dados do Ministério da Administração Interna, cerca de 51,96% dos eleitores inscritos nas eleições deste domingo tinham votado até às 16h00.

Segundo o MAI, até às 16h00 votaram 51,96% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 45,66%. 

Este valor corresponde a 5,6 milhões de eleitores, quando há dois anos às 16h00 tinham votado 4,9 milhões de pessoas.

As mesas de voto abriram às 8h00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19h00. Nos Açores abriram uma hora mais tarde, fechando também uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa.

De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), estavam em condições de votar 10,8 milhões de eleitores.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal Continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

c/ Lusa

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