Política
António José Seguro avança com candidatura a Belém
O antigo líder socialista avança para a corrida à Presidência da República, segundo fonte próxima da própria candidatura de António José Seguro.
O antigo secretário-geral do PS decidiu oficializar a sua candidatura à Presidência da República esta terça-feira, dia em que se iniciou a nova legislatura na Assembleia da República.
A candidatura de António José Seguro surge já depois de terem avançado Luís Marques Mendes, da área social-democrata e com apoio declarado pelo PSD, e Henrique Gouveia e Melo, independente mas com o apoio de nomes sonantes da direita portuguesa, incluindo o seu mandatário, Rui Rio (ex-presidente dos sociais-democratas).
"Decidi e anuncio hoje, no dia em que começa uma nova legislatura que vai exigir muito de todos nós: sou candidato a Presidente da República", refere num curto vídeo publicado pela TVI/CNN.
Seguro explicou que será candidato a Belém porque considera que Portugal "precisa de mudança e esperança numa vida melhor".
"O que nos falta hoje não é apenas estabilidade, é confiança. Confiança nas instituições, confiança de que quem está no poder serve e não se serve, confiança de que deixaremos aos nossos filhos mais do que aquilo que recebemos dos nossos pais", acrescentou ainda.
"O que nos falta hoje não é apenas estabilidade, é confiança. Confiança nas instituições, confiança de que quem está no poder serve e não se serve, confiança de que deixaremos aos nossos filhos mais do que aquilo que recebemos dos nossos pais", acrescentou ainda.
António José Seguro destaca também que "uma democracia de confiança" é aquela "em que as pessoas acreditam que o seu voto conta, que a justiça é para todos, que os políticos respondem pelo que fazem e que o Estado está presente onde é preciso", com "ética, competência e transparência".
#"As pessoas estão fartas de promessas vazias, jogos partidários e discursos que nada resolvem. Eu não venho da política tradicional. Venho com vontade de servir Portugal com seriedade, independência e ação. Sou livre. Vivo sem amarras", referiu ainda o candidato presidencial e antigo líder dos socialistas.
António José Seguro acrescentou também que considera "com humildade" estar na posse das "características que se adequam ao papel do futuro Presidente da República".
"Sei ouvir, sei respeitar todas as opiniões, sei unir, sei decidir, sei agir e sou exigente com a ética no exercício de cargos públicos. Sempre estive do lado na responsabilidade, nunca do facilitismo", argumentou.
"Sei ouvir, sei respeitar todas as opiniões, sei unir, sei decidir, sei agir e sou exigente com a ética no exercício de cargos públicos. Sempre estive do lado na responsabilidade, nunca do facilitismo", argumentou.
O ex-líder do PS afirmou ainda que representa "uma nova cultura política" com base no "diálogo e no compromisso" que está "focada nas soluções para resover os graves problemas que afetam os portugueses".
"Represento uma outra visão de Portugal, progressista, diferente das candidaturas conservadoras já anunciadas: Um país de excelência onde o progresso económico anda de mãos dadas com a justiça social; em segurança e igualdade de oportunidades para todos", onde "nascer pobre não seja uma sentença e onde viver com dignidade não dependa da conta bancária. Um país onde o futuro não emigra".
"Represento uma outra visão de Portugal, progressista, diferente das candidaturas conservadoras já anunciadas: Um país de excelência onde o progresso económico anda de mãos dadas com a justiça social; em segurança e igualdade de oportunidades para todos", onde "nascer pobre não seja uma sentença e onde viver com dignidade não dependa da conta bancária. Um país onde o futuro não emigra".
Seguro afirmou por fim ser "leal" aos valores da Constituição, assumindo "a responsabilidade de ser o seu primeiro defensor".
A candidatura de António José Seguro surge já depois de terem avançado Luís Marques Mendes, da área social-democrata e com apoio declarado pelo PSD, e Henrique Gouveia e Melo, independente mas com o apoio de nomes sonantes da direita portuguesa, incluindo o seu mandatário, Rui Rio (ex-presidente dos sociais-democratas).