Política
Autárquicas 2025
Autárquicas 2025. Coimbra
Na corrida para as eleições autárquicas de 12 de outubro de 2025, conheça os candidatos, os números do concelho e os resultados das últimas eleições autárquicas, que se realizaram em 2021.
São sete os candidatos à presidência da câmara municipal de Coimbra. Na corrida estão coligações à direita e à esquerda e o regresso do Bloco de Esquerda.
Candidatos à Presidência da Câmara
Manuel Silva - Juntos Somos Coimbra
A coligação Juntos Somos Coimbra é encabeçada por José Manuel Silva, atual autarca, que conta com o apoio do movimento Somos Coimbra, PSD, CDS-PP, IL, Nós, Cidadãos!, PPM, Volt , MPT. José Manuel Silva deverá defender o cumprimento do programa que apresentou em 2021 e que perspetiva medidas para oito anos, esperando-se que assuma como bandeiras a atração de empresas e a revitalização da Baixa de Coimbra, temas que têm sido centrais no atual mandato. Durante a apresentação da coligação, o antigo bastonário da Ordem dos Médicos elencou mais algumas promessas: a aposta na linha de alta velocidade, “o investimento nas freguesias, a digitalização e aceleração dos processos a autarquia, a plantação de árvores em todas as caldeiras da cidade”. Este é “um programa que exige um período de oito anos de governação para os frutos serem fortemente visíveis para todos”, assinalou o atual autarca, apelando ao voto.Ana Abrunhosa - Avançar CoimbraA antiga ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa vai encabeçar a coligação liderada pelo PS, intitulada Avançar Coimbra, que junta o Livre, movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) e PAN. A cabeça de lista ambiciona reconquistar a Câmara para o PS — depois de o partido ter falhado a reeleição de Manuel Machado em 2021 — com um programa que deverá ter um foco na atração de empresas, habitação pública a custos acessíveis e melhorias nos transportes públicos. Ana Abrunhosa quer uma cidade que respeite o ambiente, que faça uma melhor gestão de resíduos, com uma governação “menos burocrática” e mais célere, capaz de atrair empresas e que seja o centro de uma região metropolitana. “Gostaríamos de ter uma cidade onde os nossos filhos e netos tenham futuro”, vincou, na apresentação da coligação. A ex-governante quer ainda que Coimbra esteja, dentro de cinco anos, “nos rankings das melhores cidades para se viver, para se trabalhar e para se investir.
Francisco Queirós - CDUA CDU, que tem perdido votos nas últimas duas décadas, volta a recandidatar Francisco Queirós, vereador eleito pela coligação que junta PCP e “Os Verdes” desde 2009, tendo assumido pelouros em executivos liderados por partidos diferentes. O professor de ensino secundário, que assumiu neste mandato os pelouros de espaços verdes, bibliotecas e arquivos, e serviço médico-veterinário, pretende focar a sua campanha na defesa do serviço público, do transporte coletivo e numa política cultural que envolva os agentes da cidade.
José Manuel Pureza - Bloco de Esquerda
Nestas eleições o Bloco de Esquerda volta a concorrer sozinho, depois de nos últimos atos eleitorais ter apoiado o movimento Cidadãos por Coimbra, o candidato é José Manuel Pureza, deputado eleito por Coimbra em três legislaturas, tendo sido líder parlamentar do Bloco e vice-presidente da Assembleia da República. Assumindo uma candidatura contra o “rotativismo ao centro”, o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra pretende uma campanha que tire a cidade de uma situação “de descaracterização e de perda de identidade”, tendo já assumido como prioridade uma rede de transportes públicos gratuitos.
Maria Lencastre Portugal - Chega
O Chega, que nas últimas autárquicas elegeu um deputado municipal (e que entretanto se desvinculou do partido), apresenta uma lista encabeçada pela assistente social da Universidade de Coimbra Maria Lencastre Portugal, militante daquele partido desde 2023, depois de ter estado no CDS-PP desde os 18 anos. A candidata de 49 anos, afirma que tem “uma vontade enorme de servir o outro e de tornar a Câmara de Coimbra mais próxima, porque o poder local só funciona se estiver próximo das pessoas”. Após ter tido mais de 11 mil votos nas legislativas, o Chega espera que os resultados se possam transpor para as autárquicas, numa candidatura crítica do executivo e que pretende propor habitação a custos reduzidos, melhorias na limpeza e gestão de resíduos, e tocar em temas como a alta velocidade ou o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).Sancho Antunes - ADN
Sancho Antunes, natural do concelho de Águeda, com 51 anos, é o candidato do Alternativa Democrática Nacional à câmara de Coimbra. O candidato que também é funcionário da autarquia pretende ter uma atenção especial aos serviços municipalizados
Tiago Martins - Nova DireitaO candidato tem 33 anos, tem três filhos e é o cuidador do pai que anda de cadeira de rodas. É empresário numa empresa ligada à área das sinergias. A candidatura surge para fixar a população às freguesias. Tiago Martins defende a transparência na autarquia nos concursos e defende uma câmara com maior proximidade aos cidadãos.
Coimbra em números
- População: 146.899 (+3,5% em relação a 2021)
- N.º de eleitores: 124.036
- Rendimento médio mensal: 1.418€
- Habitação por m²: 1.554€ (+28% em relação a 2021)
- Ramo de atividade com mais trabalhadores:
- Vitórias eleitorais em Autárquicas: PS – 7 / PSD - 6
- N.º de eleitores: 124.036
- Rendimento médio mensal: 1.418€
- Habitação por m²: 1.554€ (+28% em relação a 2021)
- Ramo de atividade com mais trabalhadores:
- Saúde humana e apoio social
- Consultoria, científica, técnica e similares
- Administrativa e dos serviços de apoio
- Pequenas: 22.718
- Médias: 78
- Grandes: 16
- Vitórias eleitorais em Autárquicas: PS – 7 / PSD - 6
Notas metodológicas: A RTP reuniu os dados de cada concelho no que diz respeito à população, rendimento médio mensal, ramos de atividade dominantes na economia, percentagem de pessoas inscritas no centro de emprego e valores [da] habitação. Para além das 18 capitais de distrito, às quais se juntam Ponta Delgada e Funchal, damos também destaque aos dois concelhos mais populosos do país: Sintra e Vila Nova de Gaia.
Ao nível da população, [consideram-se] as estimativas provisórias de população residente – pós-censitárias – revistas em junho de 2024, com variação percentual em relação aos Censos de 2021. O número de eleitores diz respeito a 15 de junho de 2025, conforme consta no Diário da República n.º 115/2025, Série II de 2025-06-17.
Relativamente ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor bruto, em euros, auferido pelos trabalhadores por conta de outrem de cada concelho em 2023. Para efeitos de comparação, a média nacional situava-se em 1.460,8 €, mas apenas seis dos concelhos analisados estão acima deste valor ou com valores aproximados.
Quanto aos ramos de atividade com maior número de trabalhadores, são apresentados os três setores com mais pessoal empregado. Os dados referem-se a 2023, mas refletem a tendência dos últimos anos.
No que respeita às empresas de cada concelho, as pequenas têm até 50 trabalhadores e um volume de negócios até 10 milhões de euros; as médias têm menos de 250 trabalhadores e até 50 milhões de euros; e as grandes contam com mais de 250 trabalhadores e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros (dados de 2023).
Incluem-se ainda os dados do desemprego no continente, nomeadamente a percentagem de pessoas inscritas nos centros de emprego (à procura do primeiro emprego ou desempregadas), calculada a partir do valor médio mensal de inscritos em 2024. Nas regiões autónomas, foi apenas possível obter os dados relativos à taxa de desemprego (NUTS II – 2024) no 2.º trimestre de 2025. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,9 %.
Sobre a habitação, os dados apresentam o valor mediano da avaliação bancária por metro quadrado registado em 2024, com a respetiva variação percentual face a 2021, ano das anteriores eleições autárquicas. A referência nacional situa-se em 1.662 €/m² e a variação nacional foi de um aumento de 35 %.
Por fim, são também apresentados os resultados das anteriores eleições autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021.
Fontes: PORDATA; INE; Secretaria-Geral da Administração Interna; Diário da República; CNE
Ao nível da população, [consideram-se] as estimativas provisórias de população residente – pós-censitárias – revistas em junho de 2024, com variação percentual em relação aos Censos de 2021. O número de eleitores diz respeito a 15 de junho de 2025, conforme consta no Diário da República n.º 115/2025, Série II de 2025-06-17.
Relativamente ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor bruto, em euros, auferido pelos trabalhadores por conta de outrem de cada concelho em 2023. Para efeitos de comparação, a média nacional situava-se em 1.460,8 €, mas apenas seis dos concelhos analisados estão acima deste valor ou com valores aproximados.
Quanto aos ramos de atividade com maior número de trabalhadores, são apresentados os três setores com mais pessoal empregado. Os dados referem-se a 2023, mas refletem a tendência dos últimos anos.
No que respeita às empresas de cada concelho, as pequenas têm até 50 trabalhadores e um volume de negócios até 10 milhões de euros; as médias têm menos de 250 trabalhadores e até 50 milhões de euros; e as grandes contam com mais de 250 trabalhadores e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros (dados de 2023).
Incluem-se ainda os dados do desemprego no continente, nomeadamente a percentagem de pessoas inscritas nos centros de emprego (à procura do primeiro emprego ou desempregadas), calculada a partir do valor médio mensal de inscritos em 2024. Nas regiões autónomas, foi apenas possível obter os dados relativos à taxa de desemprego (NUTS II – 2024) no 2.º trimestre de 2025. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,9 %.
Sobre a habitação, os dados apresentam o valor mediano da avaliação bancária por metro quadrado registado em 2024, com a respetiva variação percentual face a 2021, ano das anteriores eleições autárquicas. A referência nacional situa-se em 1.662 €/m² e a variação nacional foi de um aumento de 35 %.
Por fim, são também apresentados os resultados das anteriores eleições autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021.
Fontes: PORDATA; INE; Secretaria-Geral da Administração Interna; Diário da República; CNE