Política
Autárquicas 2025
Autárquicas 2025. Évora
Na corrida para as eleições autárquicas de 12 de outubro de 2025, conheça os candidatos, os números do concelho e os resultados das últimas eleições autárquicas, que se realizaram em 2021.
A RTP realiza um ciclo de debates nas capitais de distrito. O debate de Évora acontece esta sexta-feira.
Candidatos à presidência da Câmara
Carlos Zorrinho (Partido Socialista)Figura proeminente do PS, Carlos Zorrinho nasceu em Óbidos, tem 66 anos e é professor universitário. Apresentou a candidatura “Évora Viva” para fazer da cidade alentejana uma capital aos sul. Teve vários cargos políticos ao longo dos anos. Foi deputado na Assembleia da República pelo PS nas legislativas de 1995, 1999, 2002, 2005, 2009 e 2011.
Teve também cargos em governos socialistas: em 2000 foi secretário de Estado Adjunto da Administração Interna e em 2009 ocupou o cargo de secretário de Estado da Energia e Inovação do governo liderado por José Sócrates. Esteve também em funções como líder parlamentar do Partido Socialista entre os anos de 2011 e 2014, tendo sido, nesse ano, eleito eurodeputado.
É candidato à Câmara Municipal de Évora e apresenta pelo menos 17 propostas no programa eleitoral.
Entre elas a criação de equipas que se coordenem com as Juntas de Freguesia para manutenção da limpeza pública, criação de um espaço habitação que promova acesso à habitação, recuperação de vias rodoviárias, requalificar estacionamento e criar fluidez no trânsito e a recuperação de equipamentos sanitários públicos.
Teve também cargos em governos socialistas: em 2000 foi secretário de Estado Adjunto da Administração Interna e em 2009 ocupou o cargo de secretário de Estado da Energia e Inovação do governo liderado por José Sócrates. Esteve também em funções como líder parlamentar do Partido Socialista entre os anos de 2011 e 2014, tendo sido, nesse ano, eleito eurodeputado.
É candidato à Câmara Municipal de Évora e apresenta pelo menos 17 propostas no programa eleitoral.
Entre elas a criação de equipas que se coordenem com as Juntas de Freguesia para manutenção da limpeza pública, criação de um espaço habitação que promova acesso à habitação, recuperação de vias rodoviárias, requalificar estacionamento e criar fluidez no trânsito e a recuperação de equipamentos sanitários públicos.
Propõe ainda o reforço da iluminação pública em zonas críticas, implementação de um sistema de videovigilância, concretizar acessibilidades e infraestruturas de apoio ao Hospital Central do Alentejo, valorizar Balcão Único do Munícipe, implementação da plataforma digital que melhore a comunicação com os munícipes e criação do Espaço do Investimento para apoio ao empreendedorismo e investimento no concelho.
Fábio Cabaço (Iniciativa Liberal)A Iniciativa Liberal apresentou Fábio Cabaço como candidato à presidência da Câmara de Évora. Tem 39 anos, formação académica em Estudos Europeus, Economia, Direito e Sociedade. É natural da freguesia do Redondo e vive na cidade de Évora.
Fábio Cabaço propõe para a autarquia eborense uma gestão orientada para o crescimento económico da cidade, aumentando a oferta e acesso à habitação. Quer também a revitalização do património urbano e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de Évora.
Florbela Fernandes (Independente)Florbela Fernandes tem 53 anos e apresentou uma candidatura independente com o Movimento Cuidar Évora. É vereadora da Câmara Municipal e tem formação como Assistente Social, com uma pós-graduação em Gestão de Qualidade dos Serviços Municipais e Freguesias e Administração Social.
Ocupou cargos públicos em Serpa e Lisboa tendo regressado a Évora em 1998.
O Movimento Cuidar Évora descreve-se como o único que compreende, de facto, os eborenses e apresentou com prioridades para a cidade de Évora a reorganização interna do município, conservação dos espaços públicos da cidade e das aldeias circundantes, o desenvolvimento económico e resolução da crise de habitação.
Henrique Sim-Sim (PSD/CDS/PPM)
Natural de Évora, Henrique Sim-Sim é vereador na Câmara Municipal de Évora. Tem formação em Engenharia Zootécnica pela Universidade de Évora e é líder da Área Social e de Assuntos Institucionais da Fundação Eugénio de Almeida.
É a segunda vez que Henrique Sim-Sim se candidata à presidência da Câmara Municipal de Évora depois de ter arrecadado mais de 19 por cento dos votos nas eleições de 2021.
Vive em Évora e apresenta-se como uma alternativa à CDU que atualmente lidera a Câmara.
Henrique Sim-Sim apresentou no seu programa eleitoral várias medidas para revitalizar a cidade de Évora. O atual vereador pretende aproveitar os fundos europeus, dar apoio a instituições sociais, culturais e desportivas da cidade, valorizar serviços municipais, atrair investimento e criar emprego qualificado.
As acessibilidades ao Hospital Central do Alentejo também são uma das grandes prioridades para a coligação, tal como o investimento em Centros de Saúde, Unidades de Saúde Familiar e tentar concretizar com sucesso Évora Capital Europeia da Cultura em 2027.
João Oliveira (CDU)João Oliveira é uma das caras mais conhecidas da CDU. Natural de Évora tem 46 anos, é advogado e é a aposta da Coligação para a Câmara Municipal de Évora, que vai perder Carlos Pinto de Sá devido à limitação de mandatos.
João Oliveira foi, entre 2007 e 2022, deputado na Assembleia da República pelo PCP, tendo perdido nesse ano o lugar que ocupava para o PSD. É também membro da Comissão Política do Comité Central do Partido Comunista Português. É atualmente eurodeputado.
A candidatura a Évora, diz a CDU, apresenta uma proposta clara e prioritária para manter a Câmara Municipal de uma cidade que é capital de distrito e que o programa de João Oliveira se afigura como um espaço de convergência.
Pedro Ferreira (Bloco de Esquerda)O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Évora foi escolhido no último mês de agosto. Depois da desistência de Bruno Martins, por motivos de doença, o BE formalizou a candidatura de Pedro Ferreira à eleição do executivo eborense no dia 12 de outubro.
Natural de Évora, tem 46 anos e é Engenheiro Informático na Câmara de Portel. É especialista em cibersegurança e proteção de dados, dando formação nas duas áreas. Foi cabeça-de-lista do Bloco pelo círculo eleitoral de Évora nas legislativas de maio deste ano.
A Comissão Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda anunciou que a escolha de Pedro Ferreira é a de “uma candidatura de mulheres e homens que conhecem a cidade e o concelho”.
Ruben Miguéis (Chega)Tem 41 anos, é natural de Oeiras (reside há vários anos em Évora) e é o candidato do Chega à Câmara Municipal. É Engenheiro Zootécnico e atualmente exerce funções de empresários nos setores agrícola e imobiliário.
A decisão foi tomada no início do ano pela Distrital de Évora do Chega e teve aval do presidente do partido, André Ventura.
O empresário candidata-se para fazer de Évora uma cidade melhor do que é e garante que um dos seus focos será a habitação.
Fábio Cabaço (Iniciativa Liberal)A Iniciativa Liberal apresentou Fábio Cabaço como candidato à presidência da Câmara de Évora. Tem 39 anos, formação académica em Estudos Europeus, Economia, Direito e Sociedade. É natural da freguesia do Redondo e vive na cidade de Évora.
Fábio Cabaço propõe para a autarquia eborense uma gestão orientada para o crescimento económico da cidade, aumentando a oferta e acesso à habitação. Quer também a revitalização do património urbano e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de Évora.
Florbela Fernandes (Independente)Florbela Fernandes tem 53 anos e apresentou uma candidatura independente com o Movimento Cuidar Évora. É vereadora da Câmara Municipal e tem formação como Assistente Social, com uma pós-graduação em Gestão de Qualidade dos Serviços Municipais e Freguesias e Administração Social.
Ocupou cargos públicos em Serpa e Lisboa tendo regressado a Évora em 1998.
O Movimento Cuidar Évora descreve-se como o único que compreende, de facto, os eborenses e apresentou com prioridades para a cidade de Évora a reorganização interna do município, conservação dos espaços públicos da cidade e das aldeias circundantes, o desenvolvimento económico e resolução da crise de habitação.
Henrique Sim-Sim (PSD/CDS/PPM)
Natural de Évora, Henrique Sim-Sim é vereador na Câmara Municipal de Évora. Tem formação em Engenharia Zootécnica pela Universidade de Évora e é líder da Área Social e de Assuntos Institucionais da Fundação Eugénio de Almeida.
É a segunda vez que Henrique Sim-Sim se candidata à presidência da Câmara Municipal de Évora depois de ter arrecadado mais de 19 por cento dos votos nas eleições de 2021.
Vive em Évora e apresenta-se como uma alternativa à CDU que atualmente lidera a Câmara.
Henrique Sim-Sim apresentou no seu programa eleitoral várias medidas para revitalizar a cidade de Évora. O atual vereador pretende aproveitar os fundos europeus, dar apoio a instituições sociais, culturais e desportivas da cidade, valorizar serviços municipais, atrair investimento e criar emprego qualificado.
As acessibilidades ao Hospital Central do Alentejo também são uma das grandes prioridades para a coligação, tal como o investimento em Centros de Saúde, Unidades de Saúde Familiar e tentar concretizar com sucesso Évora Capital Europeia da Cultura em 2027.
João Oliveira (CDU)João Oliveira é uma das caras mais conhecidas da CDU. Natural de Évora tem 46 anos, é advogado e é a aposta da Coligação para a Câmara Municipal de Évora, que vai perder Carlos Pinto de Sá devido à limitação de mandatos.
João Oliveira foi, entre 2007 e 2022, deputado na Assembleia da República pelo PCP, tendo perdido nesse ano o lugar que ocupava para o PSD. É também membro da Comissão Política do Comité Central do Partido Comunista Português. É atualmente eurodeputado.
A candidatura a Évora, diz a CDU, apresenta uma proposta clara e prioritária para manter a Câmara Municipal de uma cidade que é capital de distrito e que o programa de João Oliveira se afigura como um espaço de convergência.
Pedro Ferreira (Bloco de Esquerda)O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Évora foi escolhido no último mês de agosto. Depois da desistência de Bruno Martins, por motivos de doença, o BE formalizou a candidatura de Pedro Ferreira à eleição do executivo eborense no dia 12 de outubro.
Natural de Évora, tem 46 anos e é Engenheiro Informático na Câmara de Portel. É especialista em cibersegurança e proteção de dados, dando formação nas duas áreas. Foi cabeça-de-lista do Bloco pelo círculo eleitoral de Évora nas legislativas de maio deste ano.
A Comissão Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda anunciou que a escolha de Pedro Ferreira é a de “uma candidatura de mulheres e homens que conhecem a cidade e o concelho”.
Ruben Miguéis (Chega)Tem 41 anos, é natural de Oeiras (reside há vários anos em Évora) e é o candidato do Chega à Câmara Municipal. É Engenheiro Zootécnico e atualmente exerce funções de empresários nos setores agrícola e imobiliário.
A decisão foi tomada no início do ano pela Distrital de Évora do Chega e teve aval do presidente do partido, André Ventura.
O empresário candidata-se para fazer de Évora uma cidade melhor do que é e garante que um dos seus focos será a habitação.
Évora em números
- População: 53.908 (+0,1% em relação a 2021)
- N.º de eleitores: 46.033
- Rendimento médio mensal: 1.370€
- Habitação por m²: 1.659€ (+29,7% em relação a 2021)
-Ramo de atividade com mais trabalhadores:
- Vitórias eleitorais em Autárquicas: CDU - 10 / PS - 3
- N.º de eleitores: 46.033
- Rendimento médio mensal: 1.370€
- Habitação por m²: 1.659€ (+29,7% em relação a 2021)
-Ramo de atividade com mais trabalhadores:
- Indústrias transformadoras
- Administrativa e dos serviços de apoio
- Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca
- Pequenas: 7.565
- Médias: 34
- Grandes: 4
- Vitórias eleitorais em Autárquicas: CDU - 10 / PS - 3
Notas metodológicas: A RTP reuniu os dados de cada concelho no que diz respeito à população, rendimento médio mensal, ramos de atividade dominantes na economia, percentagem de pessoas inscritas no centro de emprego e valores [da] habitação. Para além das 18 capitais de distrito, às quais se juntam Ponta Delgada e Funchal, damos também destaque aos dois concelhos mais populosos do país: Sintra e Vila Nova de Gaia.
Ao nível da população, [consideram-se] as estimativas provisórias de população residente – pós-censitárias – revistas em junho de 2024, com variação percentual em relação aos Censos de 2021. O número de eleitores diz respeito a 15 de junho de 2025, conforme consta no Diário da República n.º 115/2025, Série II de 2025-06-17.
Relativamente ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor bruto, em euros, auferido pelos trabalhadores por conta de outrem de cada concelho em 2023. Para efeitos de comparação, a média nacional situava-se em 1.460,8 €, mas apenas seis dos concelhos analisados estão acima deste valor ou com valores aproximados.
Quanto aos ramos de atividade com maior número de trabalhadores, são apresentados os três setores com mais pessoal empregado. Os dados referem-se a 2023, mas refletem a tendência dos últimos anos.
No que respeita às empresas de cada concelho, as pequenas têm até 50 trabalhadores e um volume de negócios até 10 milhões de euros; as médias têm menos de 250 trabalhadores e até 50 milhões de euros; e as grandes contam com mais de 250 trabalhadores e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros (dados de 2023).
Incluem-se ainda os dados do desemprego no continente, nomeadamente a percentagem de pessoas inscritas nos centros de emprego (à procura do primeiro emprego ou desempregadas), calculada a partir do valor médio mensal de inscritos em 2024. Nas regiões autónomas, foi apenas possível obter os dados relativos à taxa de desemprego (NUTS II – 2024) no 2.º trimestre de 2025. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,9 %.
Sobre a habitação, os dados apresentam o valor mediano da avaliação bancária por metro quadrado registado em 2024, com a respetiva variação percentual face a 2021, ano das anteriores eleições autárquicas. A referência nacional situa-se em 1.662 €/m² e a variação nacional foi de um aumento de 35 %.
Por fim, são também apresentados os resultados das anteriores eleições autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021.
Fontes: PORDATA; INE; Secretaria-Geral da Administração Interna; Diário da República; CNE
Ao nível da população, [consideram-se] as estimativas provisórias de população residente – pós-censitárias – revistas em junho de 2024, com variação percentual em relação aos Censos de 2021. O número de eleitores diz respeito a 15 de junho de 2025, conforme consta no Diário da República n.º 115/2025, Série II de 2025-06-17.
Relativamente ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor bruto, em euros, auferido pelos trabalhadores por conta de outrem de cada concelho em 2023. Para efeitos de comparação, a média nacional situava-se em 1.460,8 €, mas apenas seis dos concelhos analisados estão acima deste valor ou com valores aproximados.
Quanto aos ramos de atividade com maior número de trabalhadores, são apresentados os três setores com mais pessoal empregado. Os dados referem-se a 2023, mas refletem a tendência dos últimos anos.
No que respeita às empresas de cada concelho, as pequenas têm até 50 trabalhadores e um volume de negócios até 10 milhões de euros; as médias têm menos de 250 trabalhadores e até 50 milhões de euros; e as grandes contam com mais de 250 trabalhadores e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros (dados de 2023).
Incluem-se ainda os dados do desemprego no continente, nomeadamente a percentagem de pessoas inscritas nos centros de emprego (à procura do primeiro emprego ou desempregadas), calculada a partir do valor médio mensal de inscritos em 2024. Nas regiões autónomas, foi apenas possível obter os dados relativos à taxa de desemprego (NUTS II – 2024) no 2.º trimestre de 2025. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,9 %.
Sobre a habitação, os dados apresentam o valor mediano da avaliação bancária por metro quadrado registado em 2024, com a respetiva variação percentual face a 2021, ano das anteriores eleições autárquicas. A referência nacional situa-se em 1.662 €/m² e a variação nacional foi de um aumento de 35 %.
Por fim, são também apresentados os resultados das anteriores eleições autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021.
Fontes: PORDATA; INE; Secretaria-Geral da Administração Interna; Diário da República; CNE