Reportagem

Autárquicas 2025. O último dia de campanha

Esta sexta-feira é o último dia de campanha rumo às eleições autárquicas do próximo domingo, dia 12 de outubro. Acompanhe aqui em direto todas as incidências.

Graça Andrade Ramos - RTP /

Foto: António Cotrim - Lusa

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Luis Montenegro encerra campanha em Espinho

A campanha dos social-democratas encerrou em Espinho.
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André Ventura vai a Viana do Castelo encerrar a campanha do Chega

Muito aplaudido, Ventura centrou o seu discurso nos temas habituais da imigração ilegal, lamentando que Portugal se tenha tornado "um país frouxo".

O Chega fez campanha sob o lema "autarquias sem corrupção".
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José Luis Carneiro encerra campanha no Porto com elogios

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Carneiro acusa Montenegro de cometer crime ao pedir voto em candidatos alinhados com Governo

O líder do PS acusou hoje o primeiro-ministro de ter cometido "um crime" e de "violar o dever de isenção e de imparcialidade" por ter pedido aos portugueses para votarem nos candidatos "mais alinhados com o Governo".

"O doutor Luís Montenegro, quando disse às portuguesas e aos portugueses para votarem nos candidatos mais alinhados com o Governo, do meu ponto de vista, cometeu um crime. Foi o crime de violar o dever de isenção, de imparcialidade que jurou servir quando tomou posse como primeiro-ministro", acusou José Luís Carneiro durante um comício em Valongo na reta final da campanha.

O presidente do PSD apelou hoje aos portugueses que, no próximo domingo, escolham "muito bem" os presidentes de Câmara, aconselhando-os a votar "nos mais qualificados e mais alinhados" para estabelecer relação de parceria com o Governo.
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Livre acusa PM de "vender gato por lebre" ao aconselhar voto em candidatos "alinhados" com Governo

O porta-voz do Livre acusou hoje o primeiro-ministro de "vender gato por lebre" ao aconselhar o voto em candidatos "mais alinhados" para estabelecer uma relação de parceria com o Governo, considerando que eleitos de esquerda serão mais reivindicativos.

"Eu respondo abanando a cabeça e dizendo que Montenegro está a vender gato por lebre às pessoas", acusou Rui Tavares, à margem do comício de encerramento de campanha do Livre para as autárquicas de domingo.

Rui Tavares respondia às palavras do também presidente do PSD em Aveiro, quando hoje apelou aos portugueses que escolham "muito bem" os presidentes de Câmara, aconselhando-os a votar "nos mais qualificados e mais alinhados" para estabelecer relação de parceria com o Governo.

O deputado deu como exemplo a autarquia de Lisboa, na qual ainda é vereador, e onde viu Carlos Moedas tanto com governos liderados pelo PS como pelo PSD e CDS-PP.

"Eu vi Carlos Moedas com um governo do PS: inútil. E vi Carlos Moedas com um governo de Montenegro, continuou inútil, não fez nada. Nós temos proposta atrás de proposta aprovadas na câmara que Carlos moedas não exigiu ao Governo", acusou.

Na ótica de Rui Tavares, "mais vale ter presidentes de Câmara mais reivindicativos, que junto do Governo saibam exigir" e que "não tenham problemas em confrontar o Governo de turno".

Apesar de salientar que as escolhas de voto de todos são legítimas, Tavares realçou que o país está virado à direita e pediu que os eleitores reequilibrem a politica do país", que tem atualmente um Governo e um presidente da Assembleia da República à direita, um Presidente da República dessa família política, e o maior partido da oposição na extrema-direita, o Chega.

"Agora é altura dos portugueses, que nunca quiseram pôr os ovos todos no mesmo cesto, e que não gostam da viragem que a política está a tomar, de reequilibrarem a política, isso vai-nos ajudar a todos", defendeu.

Lusa
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CDU confiante nos resultados das eleições de domingo

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Satisfeita com campanha, Mariana Leitão quer IL a concorrer a todos os municípios em 2029


A presidente da Iniciativa Liberal definiu hoje como objetivo ideal do partido a candidatura a todas os concelhos do país, depois de ter concorrido, este ano, em 89 municípios.

"Nesta campanha fiz tudo o que tinha a fazer, dei tudo o que tinha a dar", afirmou Mariana Leitão, durante um arraial liberal, defronte do edifício da Câmara de Matosinhos, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

"Daqui a quatro anos gostava que já conseguíssemos ir a todos os concelhos do país e portanto vamos trabalhar para isso", afirmou Mariana Leitão, eleita há três meses líder do partido, cujo partido apresentou candidaturas a 59 câmaras de modo isolado, 29 em coligação e uma candidatura apenas a uma Assembleia Municipal.

Concorrer a 308 municípios é "um objetivo ambicioso, que vamos trabalhar para que, daqui a quatro anos, isso seja uma realidade", afirmou, considerando também que uma queda do PS, já no domingo, irá constituir um "momento simbólico" e um "bom sinal para o país".

Ao longo da campanha, Mariana Leitão insistiu na construção de novas casas como resposta à crise da habitação e criticou o "amiguismo" que persiste nas câmaras, propondo também a redução de impostos e o combate à burocracia.

A festa de fim de campanha juntou algumas dezenas de apoiantes da IL, que candidata em Matosinhos Filipe Garcia, com focos de cor e uma escolha musical mais moderna, mas menos habitual do que o que é ouvido nos arraiais.

Lusa
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Candidato da CDU a Almada diz estar confiante na vitória

O candidato da CDU à Câmara de Almada, no distrito de Setúbal, manifestou hoje confiança na vitória nas eleições de domingo, salientando que houve um envolvimento por parte das pessoas "que já não se via há muito tempo".

"Foi uma campanha muito enriquecedora do ponto de vista do contacto com as pessoas e com as instituições. Foi uma campanha que esteve sempre a crescer desde março quando se anunciou a candidatura, com a composição das listas, com o trabalho que fizemos da articulação com todos os candidatos aos órgãos, à Assembleia Municipal, às cinco juntas de freguesia", disse Luís Palma à Lusa.

O cabeça de lista da coligação que junta PCP e PEV fez ao final da tarde a última arruada da campanha, que terminou junto ao edifício da Câmara Municipal de Almada, depois de os apoiantes terem gritado pelas ruas da cidade palavras de ordem como "para Almada avançar na CDU vamos votar" e "CDU nas autarquias, tu conheces e confias".

Salientando que "houve um envolvimento que já não se via há muito tempo", Luís Palma, que é atualmente presidente da Junta de Freguesia Laranjeiro/Feijó, notou que esta é "uma candidatura de muita gente",

"Desse ponto de vista há muito mérito nesta candidatura, que é uma candidatura de muita gente, de pessoas com as suas filiações partidárias, mas outras sem filiação partidária, ou que até têm outras opções noutras eleições, mas que aqui confiam na CDU e no projeto autárquico da CDU. Homens e mulheres que dão garantias para que nós tenhamos muita confiança, mesmo muita confiança, para que no próximo dia 12 de outubro possamos ser vencedores nestas eleições autárquicas aqui em Almada", afirmou.

Luis Palma disse ainda que as pessoas com quem contactou ao longo da campanha manifestaram "um grande desencanto, muito descontentamento com aquilo que foi prometido e que não foi cumprido".

"Veem em nós uma força que esteve aqui durante décadas e pode trazer novamente essa esperança e essa confiança e essa relação de proximidade que tão abandonada tem sido nos últimos oito anos", frisou.

Lusa
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Carneiro diz que não fez cálculos eleitorais sobre Orçamento do Estado

O líder socialista assegurou hoje que não fez "cálculos eleitorais" quando mostrou abertura para viabilizar o Orçamento do Estado antes das autárquicas e questionou o que "fez até agora" o líder do Chega pelas outras pessoas.

Em declarações aos jornalistas à margem do comício autárquico em Gondomar -- o primeiro dos quatro no distrito do Porto que vai percorrer esta noite no encerramento da campanha para as eleições de domingo - José Luís Carneiro foi questionado sobre se achava que o facto de ter aberto a porta à viabilização do Orçamento do Estado antes das eleições iria prejudicar ou beneficiar o PS no domingo.

"Não fiz esses cálculos eleitorais. Na próxima semana falarei sobre o Orçamento do Estado", disse apenas.

Sobre o Chega, o líder do PS considerou que se deveria perguntar a André Ventura "o que é que ele fez até agora".

"Alguma proposta política? Algum projeto político? Alguma obra que ele tenha concretizado na terra dele? Que tenha feito pela região, pelos seus conterrâneos, pelos seus vizinhos? Perguntem o que é que ele fez pelas outras pessoas", desafiou.

Carneiro deu o seu exemplo como presidente da Câmara de Baião, que "tinha das mais taxas de abandono e de sucesso escolares" e quando saiu do cargo "estava entre os melhores indicadores do país".

O líder do PS mostrou-se confiante na vitória no domingo e apelou ao voto dos portugueses na "casa comum da democracia" que disse ser o PS.

Lusa
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Candidata do Chega em Coimbra diz que as pessoas não se sentem cuidadas

A candidata do Chega à Câmara de Coimbra diz-se confiante para as eleições de domingo, face ao cansaço e desespero que encontrou nas ruas de pessoas que "não se sentem cuidadas" ou respeitadas.

"Eu estava atenta aos problemas da cidade e consegui constatar que não estava muito longe da realidade da cidade. Aflige-me o estado a que a cidade chegou e pretendo pegar num ponto e desenrolar tudo o que está enrolado", afirmou à agência Lusa Maria Lencastre Portugal, que falava à margem de uma última ação de campanha na Baixa, junto à Portagem.

A candidata contou que sentiu, durante a campanha, "esse cansaço, esse desespero, principalmente nas freguesias não urbanas de Coimbra, mas também nas urbanas", como Eiras ou Santa Clara.

"As pessoas estão cansadas, as pessoas não se sentem acarinhadas, as pessoas não se sentem cuidadas, as pessoas não se sentem respeitadas", vincou.

Para Maria Lencastre Portugal, as pessoas estão "desmotivadas, descentres e fartas destes 50 anos (o período da democracia) em que só foram utilizadas ou só são lembradas em altura de campanha".

Questionada sobre qual será o resultado mínimo que almeja para as eleições de domingo, a candidata recordou que o resultado em 2021 "não foi nada agradável para o Chega", partido que elegeu um deputado municipal, que acabou por se desfiliar do partido com críticas à distrital e à liderança do Chega.

Para a cabeça de lista do Chega à Câmara Municipal de Coimbra, o "mínimo dos mínimos" no domingo será a eleição de um vereador, mas acredita que será possível eleger dois, num concelho em que aquele partido tem resultados sempre abaixo da médica nacional.

Questionada sobre se estará disponível para aceitar pelouros, Maria Lencastre Portugal afirmou que isso "depende das propostas que forem apresentadas, depende do programa, depende de um sem número de questões".

"Eu não estou aqui para servir os mesmos de sempre, eu estou aqui para servir o povo, portanto se for um projeto que seja a favor da população, estarei presente. Se entender que não é a favor da população e é a favor de mais do mesmo, não contem comigo", acrescentou.

Lusa
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Nuno Melo termina campanha nos Açores confiante na vitória do CDS em Velas


O líder do CDS-PP, Nuno Melo, esteve hoje no concelho das Velas, na ilha açoriana de São Jorge, onde manifestou a convicção de que o seu partido vai voltar a ser o mais votado nas eleições de domingo.

"Quisemos, precisamente, encerrar a campanha eleitoral aqui nos Açores, onde, com toda a sorte, teremos no domingo os olhos postos neste município, e tenho a certeza de que, cá em Velas, teremos uma extraordinária vitória, uma vez mais", alvitrou Nuno Melo, durante uma ação de campanha, porta a porta, na Fajã do Ouvidor.

O concelho das Velas, que nos últimos 12 anos foi gerido por Luís Silveira, autarca do CDS, é o único dos Açores e um dos seis do país que veste as cores dos centristas, mas o líder nacional do partido está convicto de que Catarina Cabeceiras, atual deputada do CDS ao parlamento açoriano a cabeça de lista à Câmara Municipal, irá vencer as eleições de domingo.

"A gestão do CDS traz grande resultados às populações, onde quer que o CDS tenha vencido, e com a Catarina, aqui em Velas, não podíamos ter melhor sucessora, porque encarna todo o mérito dessa gestão, que a população reconhece", insistiu Nuno Melo, em declarações aos jornalistas.

O dirigente centrista fez também um rápido balanço da campanha eleitoral para as eleições de 12 de outubro: "tem sido uma campanha extraordinária. Milhares de quilómetros percorridos. Começamos no norte do país, em Ponta de Lima, e terminamos aqui nos Açores, em Velas, nesta belíssima ilha de São Jorge".

Lusa
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Pedro Duarte diz que Governo pode ajudar o Porto

Manuel Pizarro disse que nunca precisará de "empurrões" da capital e afirmou que não se candidata a "delegado do executivo", ao contrário do seu principal adversário.
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Lisboa. Carlos Moedas não pediu maioria absoluta

Por seu turno, Alexandra Leitão pediu aos lisboetas para não acordarem na segunda-feira com uma coligação onde a Iniciativa Liberal quer privatizar serviços e dispensar trabalhadores.
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André Ventura diz que "o voto no PSD é inútil"

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José Luís Carneiro confia na vitória do PS em Lisboa e no Porto

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Luís Montenegro diz que OE2026 "é bom até para a oposição"

O líder do PSD esteve no Porto, Gaia, Ílhavo e Aveiro, onde defendeu que o Orçamento do Estado é bom para a oposição, que tem caminho aberto para viabilizar o documento.
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Presidente na Estónia diz que "é preciso facilitar o voto dos emigrantes"

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Tik Tok responde a Ventura que restrições são aplicadas em casos de "múltiplas infrações"

O Tik Tok esclareceu hoje que aplica restrições aos utilizadores que cometam infrações nas suas publicações, após o líder do Chega, André Ventura, se ter queixado de censura por parte daquela rede social.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o Tik Tok sublinha que todas as suas contas estão sujeitas às Regras da Comunidade (Community Guidelines) e que "o conteúdo que as viola é tratado em conformidade".

"Reconhecemos o papel importante que as contas de governos, políticos e partidos políticos desempenham nos processos cívicos e na vida pública, e aplicamos um conjunto específico de restrições a essas contas em casos de múltiplas infrações, em linha com o nosso compromisso com os direitos humanos e a liberdade de expressão", refere ainda a rede social no comunicado.

O esclarecimento surge no dia em que André Ventura, numa ação de campanha autárquica em Braga, acusou o Tik Tok de ter ameaçado "banir" a sua conta devido a dois vídeos que publicou.

O líder do Chega chegou mesmo a referir-se a "um ato de censura inaceitável e de cancelamento político".

Lusa
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PTP quer criar "40 mil postos de trabalho" no Porto

A cabeça de lista do Partido Trabalhista Português (PTP) à Câmara do Porto, Maria Amélia Costa, disse hoje que pretende "criar 40 mil postos de trabalho" novos na cidade, uma lacuna que diz existir.

"Considero muito importante criar mais emprego para a cidade, nas diversas atividades em que o Porto ainda não pode oferecer. Pretendo criar 40 mil postos de trabalho, captando investimento. Algumas iniciativas terão de ser de natureza privada, mas também no emprego público, para empregar jovens e pessoas com formação adequada para as atividades que queremos ver desenvolvidas", afirmou, em declarações à Lusa no último dia de campanha.

A candidata frisou que representa uma "lista independente que reuniu o apoio do PTP, com muito gosto", tendo como comum a "prioridade à criação de emprego", numa cidade em que "os jovens não conseguem encontrar" trabalho nas áreas que estudaram, "no ensino secundário, profissional ou superior".

"Desta forma, também faremos, no âmbito privado, articulação com escolas, universidades e empresas para criar mais emprego, evitando que os jovens tenham de sair na cidade para poder trabalhar", notou.

O objetivo é aproximar o Porto de "alguns dos países da União Europeia que conseguem oferecer muito mais aos jovens qualificados", que devem poder "viver e trabalhar com ordenados aceitáveis nesta cidade".

"Quero que as pessoas sejam felizes e tenham uma vida sustentável. Não encontramos, de momento, esta situação", resumiu.

Maria Amélia Costa lamentou ainda a desvalorização da carreira dos professores universitários, que "tanto se esmeram" para formar jovens.

"Muita gente, por interesses, diz que eles não estão preparados para preparar jovens. É uma falácia inaceitável. Eu digo que são os únicos, e mais isentos, para o fazer", acrescentou.

Lusa
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Montenegro aconselha voto em presidentes de câmara "mais alinhados" em parcerias com Governo

O presidente do PSD apelou hoje aos portugueses que, no próximo domingo, escolham "muito bem" os presidentes de Câmara, aconselhando-os a votar "nos mais qualificados e mais alinhados" para estabelecer relação de parceria com o Governo.

Luís Montenegro juntou-se hoje, pela segunda vez nesta campanha autárquica, ao lado o candidato Luís Souto Miranda (PSD/CDS-PP/PPM) à Câmara de Aveiro.

"É altura de dizer aos portugueses: é preciso escolher muito bem os presidentes de câmara que estão mais qualificados, mais alinhados, para poder estabelecer uma relação de parceria com a governação do país para poder levar à vida das pessoas a consequência das nossas decisões: mais rendimento, mais fruto do trabalho", defendeu.

Lusa
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Bruno Mascarenhas (Chega) aponta a quatro vereadores em Lisboa

O candidato do Chega, diz que se o partido eleger quatro vereadores, "nem o PS nem o PSD conseguirão ter mais do que quatro".

Bruno Mascarenhas garante que nunca pensou na derrota. "Pensei sempre na vitória", afirma.
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João Ferreira (CDU) critica "chantagem sobre o eleitoral"

O candidato da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, João Ferreira, critica apelo ao voto útil, feito pelo PS e para coligação Por Lisboa, considerando que é "chantagem sobre o eleitorado".

"É preciso ganharmos para transformarmos esta cidade", apela.
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Carlos Moedas pede "mais um voto" para ganhar Lisboa

Em campanha ao fim do dia no Chiado, Carlos Moedas apelou ao voto na sua candidatura. 

"Por um voto se ganha, por um voto se perde", lembrou, recusando comentar as declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que se mostrou confiante numa vitória absoluta para AD na capital.
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CDU de Coimbra pede reflexão sobre conceito de cidade e mostrou-se confiante para domingo

A candidatura da CDU (PCP/PEV) a Câmara de Coimbra escolheu hoje um hipermercado para apelar a uma reflexão dos cidadãos sobre o modelo de cidade e mostrou-se confiante quanto a um reforço da votação no domingo.

O cabeça de lista Francisco Queirós disse à agência Lusa que perspetiva um reforço das posições autárquicas relativamente a 2021, quando elegeu um vereador e três elementos para a Assembleia Municipal.

"Vejo mais envolvimento e participação, com uma mobilização melhor do que há quatro anos", salientou o candidato, que escolheu uma grande superfície comercial para contactos com a população, antes de terminar a campanha com uma caravana em Cernache.

A candidatura da CDU defendeu que uma cidade com mais qualidade de vida "passa por uma cidade onde há bairros, com comércio de proximidade, lojas, cafés e mercearias, parques infantis, espaços de lazer e um conjunto de equipamentos".

De acordo com Francisco Queirós, uma câmara pode contribuir para essa qualidade, cuidando de espaços verdes e de lazer e da limpeza, criando parques infantis e condições de habitabilidades.

No caso de Coimbra, frisou que a Câmara liderada por José Manuel Silva, da coligação Juntos Somos Coimbra, tem trabalhado muito mal e "que há muito a fazer antes que seja tarde".

O candidato, que é vereador da câmara pela CDU em regime de permanência, salientou que o pequeno comércio de bairro foi desaparecendo dos bairros "com muita influência das grandes superfícies".

"Se dermos uma volta pela cidade verificamos que há cada vez mais zonas onde as pessoas não saem de casa porque falta o café de bairro, o parque infantil, uma zona verde e outros equipamentos, nos quais a Câmara de Coimbra tem de ter um papel interveniente".

Para Francisco Queirós, uma Coimbra com vida "é uma cidade onde se vive com gosto nos diversos espaços e que não serve apenas para as pessoas irem dormir e seguir para o trabalho e ao fim de semana se fecharem nos centros comerciais".

Lusa
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Pacheco (Chega) pede oportunidade para liderar Câmara de Ponta Delgada

O candidato do Chega à presidência da Câmara de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, pediu hoje uma oportunidade aos eleitores do concelho para que no domingo seja eleito líder da maior autarquia dos Açores.

"Eu quero deixar uma mensagem bastante simples às pessoas. É que têm que fazer uma análise se querem continuar a empurrar (a presidência da autarquia de Ponta Delgada) de um partido para o outro, ou seja PS (e) PSD, ou se querem finalmente algo diferente", disse José Pacheco.

O candidato, que é também o líder do Chega/Açores, falava aos jornalistas durante a arruada de encerramento da campanha, realizada esta tarde no centro da cidade.

"Eu peço uma oportunidade a toda a gente, para nós podermos - não só em Ponta Delgada, (mas) nos restantes concelhos onde o Chega concorre -, (...) demonstrar o que é que valemos", declarou.

Pacheco referiu que o partido teve o cuidado de "fazer listas com pessoas de bem, pessoas capazes" e justificou que não apresentou candidaturas em alguns locais "porque não apareceram estas pessoas".

"E eu penso que as pessoas vão-nos dar esta oportunidade. Na rua estamos a ouvir isto, estamos serenos, estamos à espera dos resultados. A nossa missão está cumprida até à data de hoje, (...) mas, agora, (a decisão) fica nas mãos do povo", salientou.

O cabeça de lista do Chega assumiu que a expectativa da candidatura que lidera "é mesmo vencer (as eleições em) Ponta Delgada e vencer (em) alguns concelhos" da região.

Depois de referir que é "preciso mudar" a liderança da Câmara Municipal de Ponta Delgada, que nos últimos quatro anos tem sido presidida por Pedro Nascimento Cabral, que se recandidata pelo PSD a um segundo mandato, o candidato do Chega apenas disse ter receio do que poderá encontrar se for eleito para o cargo.

"Eu tenho muito receio é no dia que começar a abrir as gavetas. Se calhar vou encontrar muita barata, vou encontrar muito rato, muita coisa feia. E é neste dia que, se calhar, vai doer. Por isso é que eles estão um bocadinho desesperados. Eu estou extremamente tranquilo", afirmou.

Pacheco garantiu que a população de Ponta Delgada "só tem a ganhar" se o Chega sair vencedor, por ter algumas soluções para questões que são discutidas há vários anos, como é o caso da construção de uma central de camionagem na cidade.

"Eu apresentei três soluções. Temos o passeio litoral, (em que) é preciso fazer esse estudo. Temos uma coisa que será cara, mas que não afasta as pessoas do centro da cidade, que é, em vez de fazer um parque (de estacionamento) para turistas, faz-se uma central de camionagem para as pessoas. E, a última alternativa, que é a melhor, mas não é melhor para as pessoas, é fazermos a norte de Ponta Delgada, junto ao Mercado Municipal que eu quero construir", defendeu.

Lusa
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Rita Matias (Chega) assume "preocupações" em liderar Sintra mas acredita na equipa

A candidata do Chega à Câmara de Sintra, Rita Matias, disse hoje que se manterá como deputada e vereadora, e fará oposição, caso não vença as eleições de domingo, assumindo algumas "preocupações" com o desafio de liderar o executivo.

"Há sempre preocupações, que só mostram que encaramos com responsabilidade tudo isto. Mas, também fiz-me acompanhar por uma equipa de pessoas experientes", uns "empresários e empreendedores, outros que estão muito habituados a trabalhar na administração pública, também em câmaras municipais, e por isso estou confiante de que cada um de nós contribui com um perfil distinto", afirmou Rita Matias.

A deputada do Chega, à beira de fazer 27 anos, que falava à Lusa numa ação de campanha na rotunda da Bela Vista, em Mem Martins, acompanhada do cabeça de lista para a Assembleia Municipal, Luís Fernandes, e do primeiro candidato à freguesia de Algueirão-Mem Martins, Paulo Coelho, acrescentou confiar que a diferença de experiências "se vai traduzir, acima de tudo, num movimento de mudança, que é o que Sintra precisa".

No caso de não vencer as eleições, a deputada admitiu que, não assumindo pelouros, acumulará o parlamento e a autarquia, porque quando se candidata "a um cargo é para assumir aquilo" que os eleitores, "e neste caso os sintrenses, entendem que tem que ser".

"Vou respeitar os resultados eleitorais, se não for um cenário de vitória vou fazer um papel de oposição, de escrutínio, de acompanhamento daquilo que for a ação governativa do novo executivo, assumindo o compromisso ao qual me candidatei", referiu.

Em relação à campanha, a boa "adesão e uma recetividade estrondosa" não a surpreendeu, face aos resultados das legislativas, em que obtiveram mais votos no concelho, mas ainda assim ficou impressionada, "porque as pessoas também aqui nestas terras perderam a vergonha, o receio" de apoiar o Chega.

"Ela estava a apitar, mas estava a mandar vir", comentou um apoiante do partido de extrema-direita, perante a insistente buzinadela de uma automobilista presa na fila de carros que passavam pela rotunda.

Enquanto os militantes entregavam canetas, sacos, fitas, bonés ou 't-shirts' do partido, os condutores que passavam repartiam-se entre quem aceitava os brindes e os que ignoravam as ofertas com um gesto obsceno, ou que atiravam beijos à candidata.

Um taxista demonstrou apoio com um punho fechado, e outro que o seguia quase ia atropelando uma mulher na passadeira por estar distraído com os apoiantes, um motociclista de entregas ao domicílio apenas sorriu perante a aglomeração na saída da rotunda para a Alameda Afonso de Albuquerque.

Mas, também havia quem atirasse "vai trabalhar", ou a condutora de um 'SUV' que passou a buzinar continuamente, apontando o indicador médio esticado, provocações que levaram um apoiante a aconselhar: "Tira-lhe a matrícula".

A candidata referiu que o partido quer governar sozinho, e está "a tentar mobilizar o voto" para ter "uma maioria", mas concedeu saber "que isso pode não acontecer", pois as sondagens dizem "que o voto está muito fragmentado e que será necessário eventualmente algum diálogo".

A deputada explicou ainda que a proposta de oferecer um bilhete para o regresso de imigrantes ao país de origem "não é um desejo de mandar embora as pessoas que não são de cá", mas "perceber que Sintra tem sido um dos concelhos onde se sente muito a chegada de pessoas" que "muitas vezes vêm ao engano" e se acumulam "em garagens, onde vivem 20, 30 pessoas em espaços que não estão preparados para habitação" ou em lojas.

Uma medida que reconheceu não ser competência da autarquia, mas que disse esperar que "o Governo também caminhe nesse sentido", e caso vença as eleições pedirá "imediatamente uma auditoria externa" para averiguar os "esqueletos no armário" dos 12 anos do PS, mas também do PSD, para saber com que linhas se cosem.

Lusa
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CDU apela ao voto e avisa que a mentira não pode ganhar no Funchal

O candidato da CDU à Câmara do Funchal, na Madeira, acusou hoje os executivos do PSD de terem criado uma "cidade para inglês ver" e outra onde vive o "povo trabalhador", vincando que "a mentira não pode ganhar".

"A mentira não pode sair vencedora destas eleições. Aqueles que ao longo de anos governaram a cidade de costas voltadas para as populações, que nas vésperas das eleições prometem mundos e fundos, que enganam as pessoas com mentiras eleitorais, não podem ser os vencedores destas eleições", disse Ricardo Lume.

O candidato da CDU, coligação que junta PCP e PEV, falava no âmbito de uma ação de campanha no Bairro da Nazaré, o maior complexo habitacional do arquipélago, localizado na freguesia de São Martinho, uma das dez que compõem o concelho do Funchal, o mais populoso da Madeira, com 108.129 habitantes.

"Quem tem de ser vencedor destas eleições são os funchalenses", disse, sustentando que para isso "é necessário que as pessoas recuperem a sua voz através da eleição de autarcas da CDU".

Ricardo Lume sublinhou que o voto na CDU é uma "questão determinante" nas eleições de domingo.

"As pessoas reconhecem que quando é preciso lutar é com a CDU que podem contar. Então, se somos importantes na hora de lutar, na hora de apontar os problemas, na hora de apontar as soluções, também na hora de votar, é fundamental votar CDU", afirmou.

No último dia de campanha, a candidatura da coligação PCP/PEV colocou o foco no Bairro da Nazaré, que considera ser um bom exemplo da "cidade a duas velocidades", onde, segundo disse, existe uma área para "turistas e estrangeiros endinheirados" e outra para o "povo trabalhador".

"A Nazaré é um dos sítios onde a Câmara e até mesmo a governação PSD regional virou as costas à população", afirmou, considerando que os moradores se queixam da falta de limpeza dos espaços públicos e do mau estado dos arruamentos, bem como do "drama da toxicodependência", situações que "geram um sentimento de insegurança por parte da população".

"O que afirmamos é que esta situação não pode continuar. É preciso devolver o Funchal à população. A Câmara e o Governo Regional têm de dar resposta a esses problemas emergentes", disse.

O Funchal é o concelho do país com mais candidaturas à Câmara Municipal -- 14.

Lusa
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Alexandra Leitão termina campanha em Lisboa com foco na convergência


A candidata socialista à Câmara da capital terminou hoje a campanha para as eleições autárquicas de domingo com uma arruada em que arriscou clamar "vitória" e assinalou a convergência entre os quatro partidos que formam a coligação "Viver Lisboa".

Falando às centenas de militantes e simpatizantes que participaram na arruada final de campanha, que percorreu as ruas Garrett e do Carmo, no Chiado, Alexandra Leitão saudou a "imagem fabulosa" de gente na rua, que respondeu com as palavras de ordem ensaiadas: "Viver Lisboa, ganhar Lisboa".

Mas, logo a parada subiu e surgiu o grito de "vitória", que a cabeça de lista acompanhou, tal como os líderes dos quatro partidos da coligação (PS, Livre, BE e PAN), a seu lado no pequeno palanque montado ao final da Rua do Carmo.

"Estamos aqui todos, numa prova de convergência, que serve para servir Lisboa", sublinhou.

"Não vale a pena dizerem que somos isto ou que somos aquilo, a tocar as raias do insulto, não vale a pena. Esta convergência é por Lisboa", salientou Alexandra Leitão, juntando aos quatro partidos "tantos e tantos independentes" que se ligaram à coligação.

Para a 'troca', a socialista alertou para a entrada na governação de Lisboa da Iniciativa Liberal, "que quer mandar embora trabalhadores, que quer privatizar os transportes públicos, que quer negociar especulativamente para tirar ainda mais habitação da cidade", arrancando vaias e assobios.

A IL integra a coligação "Por ti, Lisboa", liderada pelo atual presidente de câmara, Carlos Moedas, e que agrega ainda PSD e CDS-PP.

Embalada, Alexandra Leitão recordou os problemas que foi recolhendo no contacto com os lisboetas, "dos buracos ao lixo, passando pela falta de casas, passando pelo estado indigno" em que estão os bairros municipais, "passando pela falta de mobilidade, pela desigualdade, pela falta de cultura, pela perda de coesão".

A coligação -- disse -- quer "uma cidade que lidere este país de que é a capital", que orgulhe, que entusiasme, que inspire.

"Lisboa deixou de ser isso nos últimos quatro anos. Nós queremos isso de volta", resumiu, apelando à participação nas eleições de domingo.

"Precisamos dos votos de todos. Aqueles que pensam que é melhor ficar em casa porque se calhar não gostam deste ou daquele ou porque se calhar não vale a pena não pensem assim", pediu.

A meio do percurso, já a cabeça de lista dissera, em declarações à Lusa, que tem sentido "muita adesão espontânea na rua" e assumira-se convicta de que tal resultará numa "grande votação" no domingo, porém sem arriscar margens: "Basta ganhar por um voto."

No dia em que os instrumentos de sopro se juntaram aos tambores e apareceram os confetes (rosa e branco, a aludir às cores históricas do PS), Alexandra Leitão prometeu cuidar da "cidade como se cuida de uma família" ou "de uma casa" e, para isso, nada melhor do que "uma mulher à presidência".

Lusa
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RTP /

Filipe Araújo garante que estará do lado responsável da gestão no Porto

O candidato independente à Câmara do Porto, Filipe Araújo, garantiu hoje que uma vez conhecidos os resultados da eleição estará do lado responsável da gestão da cidade, mas sem adiantar que cenário de maioria admite integrar.

Em declarações à Lusa antes de começar a última arruada da campanha até à Praça Francisco Sá Carneiro, nas Antas, o cabeça de lista do movimento Fazer à Porto afirmou: "aquilo a que posso comprometer-me com os portuenses é que estarei do lado da gestão responsável da cidade dos próximos anos".

Sem especificar com quem admite constituir maioria para governar e com quem recusará fazê-lo, Filipe Araújo foi taxativo na argumentação: "não me peçam é para passar linhas sobre princípios, valores e sobre aquilo que nós propomos no manifesto eleitoral. Isso, para mim, é inegociável. Desde que seja de acordo com aquilo que nós propusemos aos portuenses, estarei cá sempre para fazer o melhor".

O candidato afirmou-se ainda convencido de que "as pessoas ainda não sabem bem em quem vão votar", aproveitando para apelar a que façam uma reflexão, lembrando-lhes que nas últimas três eleições venceu sempre o projeto independente de Rui Moreira.

A candidatura de Filipe Araújo marcou o último dia da campanha com um gesto solidário, com uma parte deles a integrar a equipa de voluntários do projeto Porta Solidária, que funciona na Igreja do Marquês, ajudando a preparar o jantar para os sem-abrigo daquela zona da cidade, a poucos metros da sede da candidatura.

"Vamos ter a oportunidade de, através de pessoas da nossa candidatura, dar algo em troca aos portuenses. Nós gostamos de servir a cidade e não de nos servirmos dela e é nessa perspetiva que vamos estar a trabalhar aqui também na paróquia do Marquês, a ajudar a preparar as refeições para mais logo", explicou o candidato.

A terminar, Filipe Araújo falou "sobre a ideia de que no Porto há bipartidarismo" para recusar o apelo ao voto útil, considerando que "não serve em nada a democracia".

"A democracia é escolher aquele que é mais capaz, que tem a melhor equipa, que tem o melhor projeto para o futuro dos portuenses, das suas famílias, dos seus filhos, dos seus netos", defendeu o candidato independente com o apoio do PAN.

Lusa
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RTP /

Candidato do ADN à Câmara de Leiria faz queixa na PSP por agressão

O candidato da Alternativa Democrática Nacional à presidência da Câmara de Leiria, Nuno Henriques Barroso, fez hoje queixa na Polícia de Segurança Pública (PSP) por agressão.

A agressão ocorreu hoje na cidade de Leiria e, num vídeo divulgado pelo Diário de Leiria, vê-se o cabeça de lista do ADN e outro homem no chão, tendo depois o candidato sido atingido com um pontapé antes de regressar ao seu carro que estava parado na estrada.

À agência Lusa, Nuno Henriques Barroso afirmou que um homem que estava num carro com outras pessoas começou a ofender e a chamar-lhe nomes, pelo que tentou "perceber o que se estava a passar".

"Quem fez primeiro as agressões verbais foi o condutor do carro. E depois sai do lugar do pendura outro homem", referiu.

Na sequência da altercação, o candidato relatou ter ficado cm escoriações e dores, além de ter sangrado da boca e do cotovelo.

Nuno Henriques Barroso adiantou que formalizou queixa por agressão à PSP, à qual forneceu a matrícula do carro onde seguiam as outras pessoas.

O candidato acrescentou que vai depois deslocar-se ao Gabinete Médico-Legal e Forense, sediado no Hospital de Santo André, em Leiria, para exame pericial de avaliação do dano corporal.

Fonte do Comando Distrital de Leiria da PSP confirmou ter sido apresentada queixa.

Na semana passada, o candidato tinha apresentado queixa na PSP por destruição de propaganda eleitoral.

Segundo a queixa, cartazes do ADN em diversas ruas e avenidas da cidade de Leiria foram, na maioria, subtraídos, mas em alguns casos também danificados naquela noite.

Lusa
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Lusa /

Montenegro pede "grande maioria" para Menezes em Gaia

No último dia de campanha, depois de ter estado no Porto, com Pedro Duarte, Luís Montenegro seguiu para a Afurada, uma vila piscatória no concelho de Gaia, para uma ação junto do antigo líder do PSD Luís Filipe Menezes, que presidiu a esta Câmara Municipal durante mais de uma década.

"Foi de longe, mas de longe, o melhor presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia de sempre, sempre", afirmou.

Depois de o candidato ter contado que tenciona cumprir mais três mandatos porque continua em forma, com idas regulares ao ginásio por semana, o líder do PSD comprovou.

"Posso comprovar porque nós combinámos essa candidatura, estava ele de calções, estava ele pronto para ir iniciar um treino", afirmou, sem precisar quando fez o convite.

Montenegro salientou que Luís Filipe Menezes "não precisava de regressar à azáfama e à turbulência da vida política, da vida autárquica".

"E ele está disponível outra vez, porquê? Porque Gaia precisa dele. Gaia precisa, efetivamente, de uma nova liderança, de uma liderança com visão, de uma liderança com proximidade, de uma liderança que conhece a história desta terra", apelou.

O líder do PSD considerou que "não há dúvida que os gaienses preferem o Luís Felipe Menezes", mas tal tem de se materializar em votos.

"Porque nada vale dizer que ele é o maior, nada vale dizer que ele tem de voltar, que ele tem de ganhar, se não se votar, é preciso votar (...) para que consigamos ter uma grande vitória, uma grande maioria e tornarmos a pôr Gaia no mapa do desenvolvimento, no mapa daqueles municípios onde vale a pena ficar, onde vale a pena morar", pediu.

Antes, numa curta arruada pelo centro da Afurada, vila piscatória na margem esquerda do rio Douro, Luís Filipe Menezes, acompanhado de Montenegro, distribuiu beijos, abraços e ainda dançou com a Carminda Rola, dona de um restaurante, que não o largou durante todo o percurso.

Envergando um avental cor de laranja do PSD, Carminda ia gritando "foi o melhor presidente de sempre e vai voltar a ser".

"É Deus no céu e Menezes na terra", foi dizendo.

Menezes, que assumiu a liderança da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia entre 1997 e 2013, garantiu hoje que vai voltar a ser reeleito e vai lá ficar durante muitos anos.

"Tirem o cavalinho da chuva os que pensam que não. Eu vou cá ficar 12 anos", atirou durante um breve discurso no centro da Afurada onde tinha um palco montado.

E questionou: "Qual é a admiração? O Trump podia ser meu pai e é presidente dos EUA".

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RTP /

CDU. "Estamos confiantes" diz Paulo Raimundo

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou que a CDU tem "o melhor projeto" e "o melhor presidente" (João Ferreira) para a Câmra Muncipal de Lisboa.

Acredita ainda que, a nível nacional, a CDU vai ser capaz de "recuperar as câmaras que perdemos e ganhar outras". "Há sempre vitórias e derrotas", sublinhou, mencionando o apoio que tem sentido durante a campanha.

Paulo Raimundo desvalorizou ainda estar a correr sózinho em vez de coligado com toda a restante esquerda na candidatura Por Lisboa, liderada por Alexandra Leitão, referindo que são projetos "diferentes".
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RTP /

André Ventura apela ao voto da direita no Chega em todo o país


André Ventura defende que só o Chega pode derrotar os socialistas em muitos municípios do país.

Esta tarde percorreu as ruas de Vila Verde, no distrito de Braga e foi recebido por centenas de apoiantes.

Ventura afirma que as pessoas votam no PSD por uma questão de hábito e fez um apelo direto ao eleitorado de direita.
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RTP /

Luís Montenegro no Porto. "É possível conquistar maioria absoluta"

Luís Montenegro acredita que é possível conquistar a maioria absoluta na Câmara Municipal do Porto.

Ao lado do candidato Pedro Duarte numa visita de campanha ao mercado do Bolhão, o líder do PSD diz que o governo perdeu um ministro por "um bem maior " e fala num projeto a 12 anos para a cidade.
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RTP /

José Luís Carneiro confia na vitória em Lisboa e no Porto


José Luís Carneiro diz-se confiante na vitória do PS em Lisboa e no Porto,

Já Carlos César esta tarde, na descido do chiado, apelou à concentração de voto no Partido Socialista por todo o país. O presidente do partido reconhece que estas eleições são importantes para recuperar do mau resultado nas legislativas.
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RTP /

Arruada CDU arranca em Lisboa


A CDU iniciou pelas 17h45 a sua arruada na capital portuguesa.
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RTP /

Guilherme Alexandre Jorge (Volt) será "vereador sombra" se não for eleito no Porto

O cabeça de lista do Volt à Câmara do Porto, Guilherme Alexandre Jorge, prometeu hoje que vai atuar como "vereador sombra" na cidade se não for eleito para o executivo, embora aponte à eleição.

"(O objetivo é) seis mil votos, quero ser vereador. Queremos também eleger na Assembleia Municipal, onde também se escrutina o executivo mesmo sem ter entrado nele. (...) Mesmo que o Volt não seja eleito, fica o nosso compromisso de uma vereação sombra", disse à Lusa Guilherme Alexandre Jorge.

O candidato falava à margem de uma ação de contacto com a população na estação de metro e autocarros da Trindade, na qual teve a companhia da co-presidente do partido, Inês Bravo Figueiredo, no último dia de campanha antes das eleições de domingo.

Por perceber que o crescimento político "é uma maratona", mais do que fazer-se representar no executivo ou na Assembleia Municipal, querem "continuar a acompanhar o trabalho da câmara" e dar voz aos portuenses, além de escrutinar as decisões (ou falta delas) que forem surgindo.

"Vamos pôr essa pressão para defender as pessoas. (...) Temos a ambição e a urgência de mudar o Porto. Os problemas continuam por resolver, e não vemos ambição necessária nas outras listas", garantiu o candidato.

Lusa
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Nova Direita em festa no Rossio e com o sentimento de "dever cumprido"

A candidata à Câmara de Lisboa da Nova Direita, Ossanda Líber, afirmou hoje que se sente realizada com a campanha e tem o "sentimento de dever cumprido", durante um evento do partido na Praça do Rossio.

"Eu dei tudo, ou seja, estive com as pessoas, apresentei propostas, denunciei os problemas, andei na rua e, por isso, sinto que tenho o sentimento de dever cumprido e o sentimento de ter escolhido as pessoas certas para este combate", sublinhou Ossanda Líber.

Em plena Praça do Rossio, o partido ergueu um palco encostado ao monumento em homenagem a D. Pedro IV onde a música ao vivo reunia algumas dezenas de pessoas, sobretudo turistas curiosos.

Quanto a propostas e à recetividade das mesmas por parte dos eleitores, a candidata garantiu que a proposta na área da habitação, que prevê a construção de 17.000 casas, foi uma das melhor recebidas.

"As pessoas todas têm consciência que as 2.000, 3.000, 4.000 casas que os outros propõem não vão resolver o problema, mas sobretudo têm consciência de uma coisa, que todos nós sabemos que eles prometem e falham, e eu, com as 17.000 que eu proponho, se eu falhar, mesmo assim, se eu fizer só metade, ainda é mais do que eles propõem todos juntos", argumentou.

Outro tema que considerou ter tido impacto junto dos eleitores foi a temática da imigração e, apontando para as pessoas que se distribuíam pela praça a ouvir música ladeadas por um insuflável para crianças e uma rulote com comida, afirmou que estavam presentes pessoas "provenientes da imigração".

"No início do meu trabalho não percebiam muito bem porque é que eu era uma mulher direita, depois começaram a perceber que não se trata tanto de esquerda ou direita: trata-se de ter uma pessoa que represente todos de igual maneira e que tem uma política de imigração que convenha a todos", argumentou.

"Quando eu falo na imigração, quando eu falo na necessidade de misturar toda a gente, não termos guetos religiosos nem étnicos, isso tudo, toda a gente percebe, até os imigrantes percebem", acrescentou.

Lusa
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Lusa /

Mariana Leitão (IL) à espera de sorrir com resultados da sua primeira campanha como líder

"Sinceramente, eu estou mesmo muito convencida que vou estar com um grande sorriso na segunda-feira de manhã, aliás, no próprio domingo à noite, com o ótimo resultado da Iniciativa Liberal das nossas candidaturas próprias, também das nossas coligações", afirmou aos jornalistas Mariana Leitão, no final de contactos com a população em Santa Maria da Feira, Aveiro, que assinala o último momento público da campanha eleitoral, a primeira que fez enquanto líder partidária.

Mostrando-se "extremamente satisfeita", Mariana Leitão acrescentou que, "a partir de segunda-feira", o objetivo é "começar a trabalhar efetivamente e a exercer o poder nas autarquias locais", naquilo que será "um marco significativo" para o partido, que tem 90 eleitos desde 2021.

Em campanha em Santa Maria da Feira, onde candidata Carla Abreu como cabeça de lista à Câmara, Mariana Leitão reiterou que o objetivo é "triplicar o número de eleitos em 2021", afirmando estar "muito convencida" que esse objetivo será alcançado.

"Temos feito um trabalho no terreno, município a município", numa campanha que "superou expectativas", disse, acrescentando: "Foi a minha primeira campanha enquanto líder da Iniciativa Liberal e, sinceramente, saio muitíssimo satisfeita, muito orgulhosa de todos os nossos candidatos, um pouco por todo o país e do trabalho que a Iniciativa Liberal tem feito ao longo dos anos".

Na segunda-feira, "vou acordar com um grande sorriso a partir do momento em que tivermos vereadores eleitos onde quer que seja, porque sei que isso vai fazer a diferença para as pessoas naquele município", conclui.

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RTP /

Arruada em Lisboa. "É para ganhar" diz coligação Por Lisboa

"É para ganhar" foi o mote para Mariana Mortágua, do Bloco de esquerda, Rui Tavares, do Livre, e Inês Sousa Real, do PAN.
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Marcelo vai apelar ao voto nas eleições autárquicas

Foto: Nuno Patrício - RTP

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Iniciativa Liberal quer triplicar o número de eleitos

Foto: José Coelho - Lusa

Sem revelar ainda o sentido de voto, a Iniciativa Liberal insiste que o Orçamento coloca o Estado antes dos portugueses e que prejudica a classe média.

Mariana Leitão fez campanha, na manhã desta sexta-feira, no Mercado de Guimarães, onde reafirmou o objetivo de triplicar o número de eleitos em relação às últimas autárquicas.
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Montenegro pede maioria absoluta para Moedas em Lisboa

Foto: António Pedro Santos - Lusa

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Raimundo acusa PS de inaugurar obras projetadas pela CDU

Foto: Rui Minderico - Lusa

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RTP /

Bloco confiante na eleição de vereador do Porto

Foto: Fernando Veludo - Lusa

A coordenadora do Bloco diz que o assunto coloca em causa a palavra do próprio primeiro-ministro.

Mariana Mortágua fez, esta sexta-feira de manhã, uma arruada no Porto, onde disse que está confiante na reeleição do vereador Sérgio Aires.
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Carlos Santos Neves - RTP /

Autárquicas à vista. Campanha chega ao fim com maior parte dos líderes a norte

Mais de 9,3 milhões de eleitores são chamados a votar nas autárquicas do próximo domingo António Antunes - RTP

Ao cabo de 11 dias de incessantes deslocações de norte a sul, o primeiro-ministro ruma à sua cidade natal, Espinho. Isto depois de escalas no Mercado do Bolhão, no Porto, em Vila Nova de Gaia e em Aveiro. O comício final está agendado para as 20h00.

Na quinta-feira, dia marcado pela apresentação da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, Luís Montenegro levou o documento para a campanha, em Sintra, sustentando que está em causa “um enorme esforço de justiça social”.

“Hoje demos cumprimento, mais uma vez, ao nosso compromisso de descer os impostos sobre o rendimento do trabalho, sobre o IRS, de toda a gente, mas em particular da classe média”, reivindicou.Nestas autárquicas, o eleitorado vai definir a distribuição de poder em 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e 3.221 assembleias de freguesia. Trinta e sete freguesias decidem em plenários de cidadãos por terem menos de 150 eleitores.

Sintra é precisamente, esta sexta-feira, a primeira escala do líder do PS, que apontará ainda à Gare do Oriente para a assinatura do Compromisso Autárquico dos Candidatos à Área Metropolitana de Lisboa. Mais tarde, a caravana socialista passa, a norte, por Gondomar, Valongo, Vila Nova de Gaia e, finalmente, no Porto.

Também José Luís Carneiro falou do Orçamento na véspera, em Braga, garantido que irá “contribuir para a estabilidade política”, como prescreveu, de resto, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O secretário-geral socialista carregou na ideia de um aumento das pensões mais baixas “de forma duradoura e estrutural”.

“Nós vamos cumprir a nossa palavra, a palavra que nos foi solicitada por parte das cidadãs e dos cidadãos nas eleições há três meses. Nós vamos contribuir para a estabilidade política do nosso país, porque é isso que as pessoas querem, é que sejamos capazes de contribuir para a estabilidade política”, enumerou.

André Ventura culminará a campanha do Chega no Minho – após uma arruada em Braga e uma passagem por Vila Verde, subirá ao púlpito de um comício de fecho no Santoinho, em Viana do Castelo.

O número um do Chega prometeu na quinta-feira confrontar o Governo com o caso dos migrantes marroquinos que saíram da Pousada de Juventude de São Pedro do Sul, onde se encontravam sob a tutela da Segurança Social.

“O Governo tem que perceber quando é demais e tem que fazer alguma coisa para evitar que situações destas se repitam”, afirmou o líder do partido de extrema-direita em Vila Real.

Quanto ao Orçamento do Estado, Ventura disse ser prematuro acenar com o sentido de voto do Chega, capítulo que se encontra ainda “muito longe”.O líder do CDS-PP e ministro da Defesa, Nuno Melo, escolheu os Açores para o último dia da campanha eleitoral. O destino é Velas, em São Jorge.


Mariana Leitão, presidente da Iniciativa Liberal, concluirá a campanha em Matosinhos, isto depois de escalas no Marcado de Guimarães, em Santa Maria da Feira e Aveiro.

A líder dos liberais acusou na última noite o Executivo de impulsionar, de forma repetida e sem justificação, a despesa do Estado no âmbito orçamental – em dez mil milhões de euros anuais.

“A Iniciativa Liberal, que propunha medidas com um impacto fiscal ao nível dos dois mil milhões por ano, é que era radical?”, perguntou durante um discurso de campanha.

“Radical é aumentar brutalmente a despesa todos os anos sem nunca conseguir justificar de onde é que ela vem. Continua-se sem se conseguir resolver redundâncias na despesa pública, sem reduzir atos administrativos inúteis, sem reduzir o papel pelo papel, sem reconsiderar as funções que o Estado deve reduzir e as que deve manter”, reiterou.
À esquerda
O Livre escolheu igualmente o norte do país para encerrar o périplo autárquico, designadamente Gondomar. Os porta-vozes do partido Rui Tavares e Isabel Mendes Lopes, juntam-se, antes, a José Luís Carneiro em Sintra e em Lisboa, onde andarão também ao lado de Inês Sousa Real, dirigente do PAN.

Em matéria de Orçamento do Estado, Rui Tavares estimou, na quinta-feira, que o Executivo de PSD e CDS-PP dá mostras de pretender despolitizar a proposta para o próximo ano, tornando-a menos ambiciosa.

“Acho que Miranda Sarmento está a proceder a uma operação de despolitização do Orçamento, como se o Orçamento pudesse ser uma coisa inteiramente técnica e como se isso fosse uma coisa boa”, reprovou.

Já Inês Sousa Real, a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza, considerou “lamentável” a decisão, por parte do Governo, de antecipar a entrega da proposta de Orçamento do Estado ao Parlamento: “Achamos lamentável esta antecipação, porque se de alguma forma havia o compromisso e um calendário que já estava estabelecido o Orçamento do Estado não pode servir como arma de propaganda eleitoral”.Concorrem às autárquicas mais de 800 grupos de cidadãos e forças políticas. Estão em jogo 12.860 listas, segundo números provisórios da Comissão Nacional de Eleições.


CDU e Bloco de Esquerda fazem nas próximas horas um trajeto inverso. O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, tem por diante uma passagem pela Moita e uma arruada em Lisboa, antes de encerrar a campanha num comício em Évora. A coordenadora bloquista, Mariana Mortágua, vai do Porto à Amadora.

Raimundo considerou expectável, na quinta-feira, que o Chega acabe por viabilizar a proposta de Orçamento do Estado, uma vez que este “dá recursos públicos” a quem financia o partido de Ventura.

“Eu percebo bem porque é que o Chega está perfeitamente de acordo com este Orçamento, porque ele vai dar recursos públicos àqueles que financiam o Chega, os grandes grupos económicos. O que me custa acreditar é como é que o PS se deixa levar por esta conversa”, apontou a partir de Setúbal.

Mariana Mortágua acusou, por sua vez, o Governo de ter desenhado uma proposta de Orçamento eivada de “desigualdade fiscal” e benéfica, “por duas vias”, para a banca.

“A banca vai ser beneficiada neste Orçamento do Estado por duas vias. Vai descer o IRC, que é o imposto que a banca paga sobre os lucros, e vai deixar de pagar o adicional de solidariedade”, afirmou a dirigente do BE em Barcelos, onde associou ainda a escolha do momento da apresentação do documento com a publicação de notícias sobre a Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro.

c/ Lusa
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