Política
"Os ciganos têm de cumprir a lei". Ministério Público abre inquérito sobre cartazes do Chega
A Procuradoria-Geral da República confirma que há um inquérito sobre os cartazes do partido de André Ventura "em investigação no DIAP Regional de Lisboa".
Em resposta por e-mail à RTP, o Ministério Público confirmou esta terça-feira "a receção de denúncias" sobre cartazes do Chega, "as quais deram origem a inquérito que se encontra em investigação no DIAP Regional de Lisboa".Em causa estão cartazes com as inscrições "os ciganos têm de cumprir a lei" e "isto não é o Bangladesh", visíveis em Lisboa mas também no concelho da Moita.
André Ventura afirmava na segunda-feira que a ação com vista à remoção de cartazes do seu partido constituía uma "jogada política".
"Isto é verdadeiramente jogada política, não tem outro nome, isto é jogada política. Feito nesta altura, nestes termos, com este pedido de atuação, isto é jogada política, isto é para que saia uma decisão para que os senhores possam acompanhar o desmantelamento de cartazes em direto, o desmantelamento de mensagem política, o desmantelamento de outdoors", acentuava o líder do Chega.Um grupo de seis pessoas de etnia cigana interpôs uma ação judicial para que o líder do Chega seja forçado a retirar, em 24 horas, os cartazes com referências à comunidade cigana.
Em conferência de imprensa, Ventura, que é também candidato à Presidência da República, queixou-se de "perseguição política", sustentando que, em democracia, "há separação de poderes e também há liberdade política". Telejornal | 10 de novembro de 2025
O candidato presidencial afiançou que não irá remover os cartazes, "a menos que haja uma decisão judicial".
"Não os retirarei porque entendo que tenho razão, não os retirarei porque entendo que os ciganos têm que cumprir a lei, como todos têm que cumprir a lei, não os retirarei porque entendo que a comunidade cigana tem que entender em Portugal que tem que cumprir regras, não os retirarei porque entendo em consciência que o tempo da impunidade acabou, que o tempo em que se podia fazer o que se queria acabou, e que este país precisa de entrar na ordem", desfiou.
Para André Ventura, caso o tribunal determine a retirada dos cartazes, "estará a dar um sinal profundamente errado ao país do ponto de vista democrático, sinal profundamente errado às próximas campanhas eleitorais e à liberdade de expressão em Portugal, um sinal da Justiça de que os ciganos têm um estatuto privilegiado que impede quaisquer cartazes de se referirem a eles".
"Será o reforço do sentimento de impunidade, um erro com profundíssimas consequências judiciais, mas também políticas que ocorrerá mesmo no meio de uma campanha para as eleições presenciais de 2026", insistiu.
c/ Lusa
André Ventura afirmava na segunda-feira que a ação com vista à remoção de cartazes do seu partido constituía uma "jogada política".
"Isto é verdadeiramente jogada política, não tem outro nome, isto é jogada política. Feito nesta altura, nestes termos, com este pedido de atuação, isto é jogada política, isto é para que saia uma decisão para que os senhores possam acompanhar o desmantelamento de cartazes em direto, o desmantelamento de mensagem política, o desmantelamento de outdoors", acentuava o líder do Chega.Um grupo de seis pessoas de etnia cigana interpôs uma ação judicial para que o líder do Chega seja forçado a retirar, em 24 horas, os cartazes com referências à comunidade cigana.
Em conferência de imprensa, Ventura, que é também candidato à Presidência da República, queixou-se de "perseguição política", sustentando que, em democracia, "há separação de poderes e também há liberdade política". Telejornal | 10 de novembro de 2025
O candidato presidencial afiançou que não irá remover os cartazes, "a menos que haja uma decisão judicial".
"Não os retirarei porque entendo que tenho razão, não os retirarei porque entendo que os ciganos têm que cumprir a lei, como todos têm que cumprir a lei, não os retirarei porque entendo que a comunidade cigana tem que entender em Portugal que tem que cumprir regras, não os retirarei porque entendo em consciência que o tempo da impunidade acabou, que o tempo em que se podia fazer o que se queria acabou, e que este país precisa de entrar na ordem", desfiou.
Para André Ventura, caso o tribunal determine a retirada dos cartazes, "estará a dar um sinal profundamente errado ao país do ponto de vista democrático, sinal profundamente errado às próximas campanhas eleitorais e à liberdade de expressão em Portugal, um sinal da Justiça de que os ciganos têm um estatuto privilegiado que impede quaisquer cartazes de se referirem a eles".
"Será o reforço do sentimento de impunidade, um erro com profundíssimas consequências judiciais, mas também políticas que ocorrerá mesmo no meio de uma campanha para as eleições presenciais de 2026", insistiu.
c/ Lusa