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Castro Almeida. Para formar governo "quem tem legitimidade é Luís Montenegro"

por Antena 1

Foto: António Pedro Santos - Lusa

Embora a crise política esteja centrada no chefe do governo, o ministro adjunto e da Coesão Territorial acredita que alterar o primeiro protagonista do Executivo não faz sentido.

Manuel Castro Almeida recusa a ideia de propôr outro nome para liderar o Governo, abrindo caminho para eleições antecipadas.

"Isso não faz sentido porque quem foi a eleições, quem tem legitimidade é o primeiro-ministro Montenegro, é ele o líder do PSD", considerou o ministro, em entrevista no Ponto Central, da Antena 1.Castro Almeida afirma que "o problema não está no primeiro-ministro, mas em ter sido derrobado o primeiro-ministro".

Sobre o debate da moção de confiança, em que o Governo propôs uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) mais curta, o governante diz que os socialistas não tiveram uma boa postura.

"Se o PS estivesse de boa fé, acha que 80 dias não era o tempo suficiente para fazer uma CPI sobre a atuação do primeiro-ministro, uma micro empresa?", questiona.
O ministro da Coesão Territorial defende que manter a CPI durante mais tempo - mais do que 90 dias, como chegou a ser admitido pelo PS - só iria ser prejudicial: "evidentemente isto perturba o funcionamento do país" e representa um "bloqueio do governo".

Enquanto não se conhece a decisão do Presidente da República perante a queda do Governo, Manuel Castro Almeida antevê, desde já, mais atrasos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

"Estávamos nos limites, era preciso uma pressão permanente para conseguir executar todas as subvenções do PRR dentro do prazo", aponta.
A demissão do executivo imposta pelo chumbo de ontem da moção de confiança "vai evidentemente dificultar, tornar mais dificil conseguir o resultado" de executar o plano.

Castro Almeida afirma que vai "redobrar esforços" para evitar perdas do PRR.
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