Reportagem

Chega vence círculos eleitorais do estrangeiro e passa a ser líder da oposição

Já são conhecidos os resultados dos emigrantes. O Chega venceu nos dois círculos fora de Portugal, conseguindo mais dois deputados, chegando aos 60. Assim, ultrapassa o PS em número de deputados e torna-se na principal força da oposição. A AD que ficou em segundo lugar nos dois círculos e também elegeu dois deputados.

Inês Moreira Santos, Inês Geraldo, Mariana Ribeiro Soares, Carlos Santos Neves - RTP /

Emissão da RTP3


José Sena Goulão - Lusa

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RTP /

Chega vence os dois círculos eleitorais fora de Portugal

Já estão contabilizados os votos dos emigrantes portugueses. O Chega venceu tanto o círculo eleitoral da Europa como fora dela, confirmando que passa a ser a segunda força política em Portugal, relegando o Partido Socialista para o terceiro lugar. 

O partido liderado por André Ventura venceu os dois círculos com 92.192 votos (mais de 26 por cento) e conseguiu eleger dois deputados, passando a ter 60 no Parlamento. 

A AD ficou em segundo lugar com 16 por cento dos votos, o que constitui uma votação nos 56 mil votos. A coligação, liderada por Luís Montenegro, também elegeu dois deputados, tendo conseguido recuperar um ao Partido Socialista, que continuam a somar derrotas. 

O PS ficou no terceiro lugar com 13 por cento dos votos (47.693) e, pela primeira vez na história da democracia portuguesa, não elege qualquer deputado dos círculos eleitorais fora de Portugal. 

Tal como em território português, a Iniciativa Liberal ficou no quarto lugar, com mais de oito mil votos, e o Livre voltou a confirmar que é a quinta força política. Conseguiu mais de seis mil votos, com 1,88 por cento da votação. 

De destacar ainda o número de votos nulos. No fim da contagem, registaram mais de 113 mil votos nulos, o que constitui 32 por cento da votação final.
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"Mudança de regime". Chega será principal partido da oposição

Foto: Manuel de Almeida - Lusa

"É uma mudança de regime tranquila e saudável. É a mudança de regime de um povo que está cansado de 50 anos do mesmo", afirmou o líder do Chega.

Segundo André Ventura, o objetivo não é "vencer por vencer", como "PS e PSD para distribuir lugares pelos amigos ou pelos mais próximos".

"Queremos vencer para que os que votaram em nós no mundo inteiro possam voltar para esta enorme nação que é Portugal".
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Paula Machado /

Chega com dois deputados da emigração e segundo lugar nas legislativas

Lusa

Os socialistas perderam para a coligação PSD/CDS o mandato que haviam conquistado em 2024 no círculo da Europa, enquanto o partido liderado por André Ventura manteve os mesmos dois lugares de deputado, embora tenha aumentado a votação dos emigrantes. Pela primeira vez, o Partido Socialista deixa de ter representação parlamentar baseada na comunidade portuguesa radicada no estrangeiro.

Apurados na totalidade os resultados das eleições legislativas, a AD fecha a contagem com 91 deputados eleitos, o Chega com 60 e o PS com 58.
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RTP /

Ventura fala em "vitória estrondosa" do Chega nos círculos da emigração

"Há um dado porém que me parece incontornável: o Chega venceu os círculos da imigração, os dois - quer o círculo da Europa, quer o fora da Europa".

"É uma grande vitória. Um vitória que vemos com grande responsabilidade".

Segundo André Ventura, estes resultados marcam "uma mudança profunda no sistema político português, que é o facto de o Chega se tornar hoje líder da oposição".

"O Chega venceu o círculo da Europa e é isso que é preciso dizer hoje", repetiu. E acrescentou que esta vitória se deve a uma razão: "os emigrantes sabem o que é socialismo, sabem o que é a social-democracia, sabem o que é corrupção, a subsídio-dependência e sabem o que é ter de lutar contra tudo isso".

Por essa razão, considera Ventura, as comunidades portuguesas "quiseram vir a terreiro e dizer 'queremos o Chega'".

Negando ser uma desilusão o partido não ter conseguido eleger um segundo deputado da Europa, o líder partidário frisou que "o Chega tem o dobro dos resultados do PS e do PSD".

"Esta é uma vitória estrondosa e histórica", voltou a mencionar. "Isto é o sinal de um país que está a mudar".

O líder do Chega falava aos jornalistas, à chegada ao hotel em Lisboa onde o partido está reunido para acompanhar a contagem dos votos dos emigrantes, iniciativa que encarou como uma segunda noite eleitoral.

"O Chega será o líder da oposição ao bloco central de interesses", disse.

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RTP /

Resultados da emigração. Apenas uma mesa por contar

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RTP /

Chega fica a poucos votos de conseguir dois deputados no círculo da Europa

O PS irá ficar de fora e pela primeira vez não irá eleger nenhum deputado nos círculos da emigração.

Em França e na Suíça, por exemplo, o número de votos no Chega é superior à soma de votos de AD e PS. Na Alemanha e Países Baixos, a vitória foi da AD.
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RTP /

Contagem final dos círculos da imigração, Chega passa o PS

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Lusa /

Deputado eleito pelo Chega considera que portugueses não querem socialismo

Em declarações à agência Lusa, o deputado agora reeleito pelo círculo Fora da Europa, disse que esta vitória demonstra que os portugueses querem continuar a contar com um representante que seja efetivamente emigrante.

"Não é como um partido que também elegeu um deputado pela emigração e que há muitos anos elege um deputado que não é emigrante e nunca foi emigrante", disse, numa referência a José Cesário, eleito pelo PSD por Fora da Europa.

Sobre a vitória do Chega, que às 19:55 contava com 27,10% dos votos, disse que é uma mensagem clara dos portugueses, de que não querem mais o socialismo e sim "um Portugal para os portugueses".

Além de Manuel Magno Alves, o Chega elegeu o deputado José Dias Fernandes pelo círculo da Europa.

Eleito pela coligação PSD/CDS para o círculo de Fora da Europa, José Cesário disse à Lusa que este foi "um voto de confiança" às posições destes partidos, mas também "um sinal de preocupação".

"Sabemos ler os números e sabemos que há muita gente que está insatisfeita, por várias razões. Ao longo deste ano trabalhámos muito, ao nível do Governo, para resolver alguns problemas, mas sabemos que ainda há muitos por resolver", afirmou.

E prosseguiu: "A maior parte das nossas comunidades é constituída pelos lusodescendentes, mas eles todos têm problemas específicos a que é preciso dar respostas. Temos dado algumas, mas é preciso dar muito mais".

Sobre o facto de o Chega subir a principal partido da oposição, Cesário disse que se avizinha um momento "particularmente desafiante".

"O que importa é que os partidos da Aliança Democrática mantenham a sua postura dialogante, humilde, de trabalho, que implica conversar com todos e chamar todos para um esforço coletivo, que é o que importa, que é o esforço de afirmação de Portugal no mundo e que seja um país com mais desenvolvimento, uma economia mais forte que mantenha os nossos jovens cá", acrescentou.

Pela Europa, a coligação PSD/CDS elegeu José Manuel Fernandes.

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RTP /

José Dias, do Chega, eleito pelo círculo da Europa

"O Chega conseguiu varrer o Partido Socialista da Europa. E para nós isso é muito importante".

José Dias acredita que o Chega quebrou um círculo vicioso de PSD e PS e afirmou que os imigrantes deixaram de acreditar na "manipulação da comunicação social e algumas associações".
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RTP /

AD recupera deputado pelo círculo da Europa

O cabeça de lista pela AD por fora da Europa, José Cesário confirmou que a AD deve recuperar o deputado que perdeu em 2022, pela Europa, mais dois deputados fora.

A AD conseguiu "aumentar o número de deputados", apesar da "luta difícil" com as contagens próximas com o Chega.

José Cesário considera que estes resultados revelam "bem o que o eleitorado diz"
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Lusa /

Chega vence ou reforça nos principais destinos da emigração na Europa

De acordo com os dados oficiais, o Chega obteve 28,85% dos votos em França, ficando à frente do PS (14,41%) e da coligação PSD/CDS (12,81%).

Nas eleições do ano passado, o PS foi o partido mais votado neste país, com 18,59% dos votos, ficando à frente do Chega (16,75%) e da AD (12,63%).

Na Suíça, outro país europeu com forte presença de emigrantes portugueses, o Chega reforçou a liderança, obtendo 45,72% dos votos, contra 32,62% em 2024.

Na segunda posição ficou a coligação PSD/CDS, tal como a AD em 2024, e o PS em terceiro lugar, igual ao que conseguiu no ano passado.

No Reino Unido, o Chega venceu com 16% dos votos, destronando assim o PS que em 2024 ficou em primeiro lugar, com 15,22% da votação.

Em segundo lugar ficou o PS (13,21%) e a coligação PSD/CDS (13,07%).

No Luxemburgo, o Chega também lidera, reforçando a votação: 31,27%, contra 19,61% em 2024. A coligação PSD/CDS manteve a segunda posição e o PS a terceira.

Com a maioria dos consulados apurados, o Chega vencia, às 19h15, com 28,17% dos votos, seguindo-se a coligação PSD/CDS (15,02%) e o PS (13,03%).

Os resultados apontam para a eleição de dois deputados da coligação PSD/CDS (um pela Europa e outro por Fora da Europa) e dois do Chega (um por cada círculo).

SMM // MLL

Lusa/Fim

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RTP /

Dados provisórios apontam Chega como partido mais votado

Assim, a contagem no momento explica que tanto Chega como AD vão eleger um deputado cada, no círculo da Europa.

O mesmo deverá acontecer no círculo fora da Europa. Os votos do Brasil serão importantes, com a votação a estar taco a taco entre AD e Chega, havendo uma diferença entre os dois partidos de menos de 80 votos.
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RTP /

Chega perde algum terreno mas continua a liderar no círculo da Europa

O partido liderado por André Ventura perdeu alguma força durante a contagem de votos em países como a Suíça, Espanha ou Bélgica, o que significa que no círculo da Europa o Chega pode não vir a eleger dois deputados.

O partido lidera no círculo da Europa com mais 26 mil votos que a AD, o que vai permitir a eleição de um deputado para Chega e a coligação.

No círculo fora da Europa, é a AD que lidera, por uma margem mínima de 1000 votos.

A continuar assim, AD e Chega vão eleger dois deputados cada, o que significa que, pela primeira vez, o PS não vai eleger nenhum deputado fora de Portugal.

Com estes resultados, que serão conhecidos esta quarta-feira, o Chega passa a eleger 60 deputados e vai tornar-se na segunda força política no Parlamento, relegando o Partido Socialista para terceiro lugar.
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João Alexandre - Antena 1 /

Carlos César reconhece que Chega vai ficar à frente do PS

Foto: José Sena Goulão - Antena 1

César afirma no Facebook que “o PS deverá passar a ser o terceiro maior partido em número de deputados depois de apurados os votos nas comunidades, na Europa e fora da Europa”.

"A partir do próximo dia 28 de junho, com uma nova liderança eleita, só pode haver um caminho no PS: unidos, a remar para o mesmo lado e valorizando os melhores para estarem connosco nas eleições autárquicas", acrescenta o presidente do partido.



A ocupar o lugar de secretário-geral interino, após a demissão de Pedro Nuno Santos, César refere ainda nesta publicação: “Portugal precisa do melhor que sejamos capazes. Teremos tempo, depois, para refletir e para corrigir percursos e voltar a merecer uma confiança reforçada dos portugueses.”

Agora é tempo de finalizar as listas candidatas às freguesias e aos municípios, explica Carlos César, para sustentar que o PS tem a “obrigação de demonstrar”, na conclusão das candidaturas, que “deve ser um instrumento de participação e de inovação e não um espaço de confinamento e de acomodação”.
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RTP /

Revisão da Lei Fundamental será possível? O que pensam constitucionalistas

Foto: Pedro A. Pina - RTP

No programa É ou não é?, da RTP, debateu-se os riscos e as necessidades de rever a Constituição da República.
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Lusa /

Mais de um quinto dos votos dos emigrantes chegou a Portugal

O relatório da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) de hoje dá conta de que, até ao final de terça-feira, chegaram 347.932 cartas com os boletins de voto dos portugueses no estrangeiro.

Trata-se de 22,04% dos eleitores inscritos, uma percentagem superior à de 2024 (20,68%), em período homólogo da receção das cartas.

Além de terça-feira, e desde que as cartas com os boletins de voto começaram a chegar a Portugal, apenas no dia 20 de maio se registou uma percentagem superior à das legislativas do ano passado: 15,34% em 2025 e 15,06 em 2024.

Nos restantes dias, a percentagem de cartas recebidas foi sempre inferior.

Para este ato eleitoral estavam inscritos 1.578.890 eleitores portugueses residentes no estrangeiro.

O apuramento dos votos dos emigrantes portugueses, que decorre na Feira Internacional de Lisboa (FIL), deverá eleger dois deputados para o círculo da Europa e dois deputados para o círculo Fora da Europa.

O resultado irá ainda determinar quem será o segundo partido mais votado nas eleições de 18 de maio: PS ou Chega.

A AD - Coligação PSD/CDS venceu as eleições legislativas de 18 de maio, com 89 deputados, se se juntarem os três eleitos pela coligação AD com o PPM nos Açores, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, 58.

Nos últimos 20 anos, o PS e o PSD dividiram os mandatos pela Europa e Fora da Europa, mas este bipartidarismo terminou em 2024, quando o Chega elegeu um deputado por cada um dos círculos.

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RTP /

Trabalhos suspensos até às 17h00

Os trabalhos estão suspensos em todas as 150 mesas na FIL até às 17h00, altura em que podem ainda chegar mais votos. Só nessa altura é que poderão abrir os envelopes e proceder à contabilização.

Os votos nulos continuam a ser um problema e representam cerca de 50% do total, tal como aconteceu na terça-feira
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RTP /

Já estão contados mais de 190 mil votos de emigrantes

Foto: José Sena Goulão - Lusa

Os votos nulos continuam a ser um problema. Representam cerca de 30 por cento.
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Contagem de votos avança
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Mais de 347 mil votos chegam à FIL, nulos avolumam-se

A equipa de reportagem da RTP no Parque das Nações está a acompanhar o evoluir do escrutínio dos círculos da emigração. O número de votos ali chegados já supera os 347 mil. Os votos dos círculos da Europa e de fora da Europa podem ainda chegar à FIL até às 17h00.

O problema dos votos nulos foi referido por uma das responsáveis pela contagem, que apontou a complexidade das regras para os eleitores emigrantes.
Até ao momento, em ambos os círculos, o PS surge em terceiro lugar, muito abaixo da AD e do Chega. Os socialistas arriscam-se mesmo a não eleger qualquer deputado pela emigração, o que aconteceria pela primeira vez.
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Derradeira contagem
RTP /

Quatro assentos parlamentares em jogo

Vão ser conhecidos esta quarta-feira os resultados dos círculos eleitorais da emigração. São, para já, cerca de 300 mil votos. Todavia, até às 17h00, ainda podem chegar mais boletins à FIL, onde está a decorrer a contagem.Com algumas mesas já fechadas, o Chega lidera no círculo da Europa. No círculo de fora da Europa, é a coligação entre PSD e CDS-PP que segue na dianteira.


O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não exclui o cenário de um acordo escrito entre os partidos para garantir a governabilidade.

Em declarações à RTP, o chefe de Estado afirmou ainda que parte sem linhas vermelhas para a segunda ronda de audiências com os três maiores partidos, marcada para quinta-feira.

Já o líder do Chega sublinha que cabe a Luís Montenegro decidir se quer salvar o Partido Socialista. André Ventura respondeu assim ao repto lançado por José Luís Carneiro, candidato à sucessão de Pedro Nuno Santos, que pediu que o partido seja a escolha do próximo governo para negociar uma eventual revisão contitucional.

Entrevistada no podcast da Antena 1 "Política com Assinatura", outra voz do PS, a de Mariana Vieira da Silva, deixou uma questão ao PSD sobre o eventual processo de revisão da Lei Fundamental, defendido pela Iniciativa Liberal e pelo Chega: “Se decidir fazer a revisão constitucional à margem do PS, teria o direito de exigir que o PS viabilizasse orçamento após orçamento nos próximos anos?”.
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RTP /

Voto dos emigrantes. AD e Chega em vantagem no início da contagem

Foto: Tiago Petinga - Lusa

Alguns boletins de voto ainda estavam a chegar.
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RTP /

Marcelo admite acordo escrito para garantir governabilidade

Foto: Pedro Nunes - Reuters (arquivo)

Em declarações à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa diz que parte sem linhas vermelhas para a segunda ronda de audiências com os três maiores partidos na próxima quinta-feira.
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RTP /

André Ventura diz que cabe a Luís Montenegro salvar ou não o PS

Foto: Rodrigo Antunes - Lusa

Em relação ao caso do médico que faturou milhares de euros em 10 dias no SNS, André Ventura diz que os abusos e fraudes são transversais.

Pede por isso que toda a Administração Pública passe a ser fiscalizada.
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Antena 1/Natália Carvalho /

Mariana Vieira da Silva admite que travou candidatura para não prejudicar PS nas autárquicas

A deputada do PS e antiga ministra da Presidência do Governo de António Costa entende que a escolha do novo líder socialista “dividiria o partido de uma forma que neste momento não é útil”.

Na sua opinião seria exequível manter o partido liderado pelo Presidente Carlos César até às eleições autárquicas, até porque “concluo que ninguém queria uma disputa eleitoral a tão pouco tempo das autárquicas”.

Em entrevista ao podcast da Antena 1 Política com Assinatura a socialista deixa ainda a crítica: “como é possível antes de fazer a reflexão, escolhermos o líder?”.
Aviso a Montenegro: “AD pode vir a ser a próxima vítima do Chega"
A socialista entende que o voto no Chega não foi nas propostas eleitorais do partido de André Ventura, foi sim, diz, “um voto de desesperança e de protesto” porque o PS “não se conseguiu afirmar como alternativa”. E é por isso que alerta PSD e PS para o facto de que apenas estes dois partidos são alternativa para Governo.
“António Costa travou o crescimento do Chega”

Para a antiga ministra, o PS não atirou o PSD para os braços do Chega. Relembra que os socialistas apoiaram por diversas vezes o Governo de Luís Montenegro. E defende que António Costa foi quem adiou a ascensão do Chega em Portugal.
Olhando e falando para o interior do PS, Mariana Vieira da Silva afirma que o partido perdeu eleitores porque não conseguiu resolver duas questões: habitação e imigração. Todavia, e no caso da habitação, a deputada acredita ser possível "entendimentos fortes com a AD".

Contudo, Vieira da Silva recusa responsabilizar Pedro Nuno Santos e critica quem dentro do partido “aponta o dedo a um protagonista” pensando que assim resolve os problemas. “Está errado”, acrescenta.
Revisão constitucional sem PS? Pode pôr em causa viabilização de OE

Sobre a revisão da Constituição, Mariana Vieira da Silva deixa um recado, em jeito de pergunta, ao PSD: “se decidir fazer a revisão constitucional à margem do PS, teria o direito de exigir que o PS viabilizasse orçamento após orçamento nos próximos anos?”.
Nenhum partido deve dizer que aprova um orçamento sem saber o que está lá escrito. Mariana Vieira da Silva reforça que “o PS não deve dizer que aprova já xis orçamentos”.

E culpa Marcelo Rebelo de Sousa pela sobrevalorização dos Orçamentos do Estado: “considerou que quando um Orçamento do Estado não era aprovado isso significava, por si só, a queda de um Governo”.
A Comissão Parlamentar de Inquérito à Spinumviva vai acontecer. É a convicção de Mariana Vieira da Silva, “independentemente do posicionamento do Partido Socialista”, diz.

A deputada acredita também que o assunto “já não passará exclusivamente pela Comissão de Inquérito”.
Nesta entrevista, Mariana Vieira da Silva reforça que António José Seguro não é o candidato “que melhor se posiciona” para representar o PS em Belém.

Garante que nada tem a ver com “feridas antigas”, mas sim com condições para "oferecer a resposta de credibilidade que o PS deve procurar”.
Entrevista conduzida pela editora de Política da Antena 1, Natália Carvalho.
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RTP /

José Luis Carneiro afasta para já uma comissão de inquérito à Spinumviva

Foto: Tiago Petinga - Lusa

O candidato à liderança do PS almoçou com fundadores do PS.

O antigo ministro afastou, para já, uma comissão de inquérito ao caso Spinumviva.
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