"Defendemos a convergência e há mil formas, mas o importante são os conteúdos", diz Jerónimo de Sousa

por Service Dalet

Em entrevista à Antena 1, Jerónimo de Sousa recusa passar cheques em branco para depois das eleições, classifica a subida do ordenado mínimo como uma emergência nacional e pede convergências.

Questionado pelo jornalista Joaquim Reis, o líder do PCP sublinha que o conteúdo das medidas é o mais importante e só assim pode haver convergência.

E se o telefone tocar no dia 31 e do outro lado estiver António Costa a propor ideias construtivas para o país, o líder comunista admite atender e ouvir.

Na primeira entrevista que dá desde que foi submetido a uma cirurgia de urgência, o secretário-geral do PCP sublinha a importância do coletivo no partido e elogia a forma como foi substituído nos debates e nas ações de rua.

Jerónimo de Sousa não se esquece das principais bandeiras da CDU, em que pede mais investimento no Serviço Nacional de Saúde, até porque houve dinheiro para a banca, afirma.

Também refere na necessidade de um salário mínimo mais condigno, sem o qual não há desenvolvimento. E uma atenção especial ao fenómeno da pobreza infantil.

Ideias de uma entrevista para escutar na íntegra na manhã da Antena 1, a partir das 10h15.
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