Pedro Nuno Santos desvaloriza, em entrevista à Antena 1, as críticas de Cavaco Silva às “contas certas” do PS. O candidato à sucessão de António Costa diz que a direita ficou zangada e "Cavaco Silva está em campanha pelo PSD".
Sobre a recuperação do tempo congelado de todas as carreiras da administração pública, Pedro Nuno Santos recusa dizer quanto vai custar ao país: “o que importa é assumir o princípio e depois encontrar o faseamento”. Sem se comprometer com números, Pedro Nuno Santos acredita que há margem para continuar a aumentar o salário mínimo nacional e critica a proposta de Luís Montenegro de equiparar o complemento solidário de idosos ao salário mínimo nacional: “O PSD apresenta-se agora a fazer promessas ao eleitorado que mais maltratou nos últimos anos. O PS tem uma relação de confiança com os pensionistas". “Não entro numa campanha de promessas”, acrescenta Pedro Nuno Santos ao considerar que essa forma de “fazer política à moda antiga” descredibiliza e afasta os eleitores.
Nesta entrevista à editora de política da Antena 1, Natália Carvalho, Pedro Nuno Santos fala ainda da TAP e da crise do novo aeroporto e contesta a imagem de radical.
“Não faço nenhum esforço para ser moderado. Mas não sou assim-assim e isso confunde-se com o ser-se radical”.
“Não faço nenhum esforço para ser moderado. Mas não sou assim-assim e isso confunde-se com o ser-se radical”.