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Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito

Legislativas 2025. Eleitores votam para escolher 230 deputados

por Mariana Ribeiro Soares, Ana Sofia Rodrigues, Cristina Sambado - RTP

Para as eleições legislativas deste domingo, há mais de seis milhões de votantes chamados a participar na escolha de 230 deputados. Mais de 314 mil eleitores já votaram antecipadamente, entre eles o Presidente da República. Acompanhamos aqui toda a informação relevante destas eleições.


António Pedro dos Santos - Lusa

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Continue a acompanhar a jornada eleitoral na nova página

Fechamos este live por aqui. A partir deste momento, pode acompanhar a jornada eleitoral nesta página: https://www.rtp.pt/noticias/eleicoes-legislativas-2025/legislativas-2025-o-fecho-da-urnas-as-projecoes-e-a-contagem-dos-votos_e1655708

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Marcelo vê afluência às urnas como "positiva" mas espera que aumente

Foto: Filipe Amorim - Lusa

Em declarações à RTP à porta do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a afluência registada até ao momento "é positiva" mas espera que aumente ainda mais.

"É o dia ideal para o exercício do direito de voto", disse o presidente da República.
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Afluência às urnas foi de 48,28% até às 16h00

Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), a afluência às urnas até às 16h00 foi de 48,28 por cento.

Nas eleições de 10 de março de 2024, à mesma hora, a afluência era de 51,96 por cento.
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Ramalho Eanes já votou em Lisboa

O ex-presidente da República, Ramalho Eanes, já votou em Lisboa. O general afirmou que "é necessário debruçarmo-nos sobre o que é preciso transformar para que a nossa economia se transforme e acabe por ser sustentada e sustentável".

Questionado sobre as eleições presidenciais, Ramalho Eanes diz que "cada coisa tem o seu tempo e é preciso respeitar esse tempo".

"Não creio que seja altura de falar das presidenciais", disse, considerando que Gouveio e Melo não respeitou este tempo ao anunciar a candidatura quatro dias antes das legislativas.
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Presidente da República já está em Belém

Marcelo Rebelo de Sousa já chegou de Roma, onde assistiu este domingo à missa inaugural do papa Leão XIV. O presidente da República já está no Palácio de Belém, onde acompanhará a noite eleitoral.
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Freguesia de Alvalade em Lisboa regista 50% de votantes

Na freguesia de Alvalade estão registados cerca de 29 mil eleitores, e até às 15h já tinham votado 14.500, revelou o presidente da junta à RTP.
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Açores e da Madeira com menor afluência às urnas da parte da manhã

Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, durante a manhã foi menor a afluência às urnas nestas eleições em relação às legislativas do ano passado.

Os madeirenses confessam cansaço porque nos últimos meses esta já é a segunda vez que são chamados a votar
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À esquerda, o apelo ao voto é feito a recordar a conquista de Abril

Pedro Nuno Santos diz que é importante para que não haja surpresas.
Mariana Mortágua defende o voto livre. PCP, Livre e PAN reiteram que votar é fundamental à democracia.

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Líderes dos partidos à direita apelam à participação expressiva dos portugueses

Luís Montenegro diz que é importante que sintam a responsabilidade de escolher um futuro com estabilidade. O mesmo princípio segue parceiro de coligação, Nuno Melo.

Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, lembra a turbulência política e apelou ao voto em consciência.

André Ventura, do Chega, diz que hoje o que conta é a saúde da democracia.
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Legislativas. Votação decorre com normalidade em todo o país

Foto: Violeta Santos Moura - RTP

As urnas estão então abertas desde as 8h00. A votação está a decorrer com normalidade.

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Bolieiro deseja "forte mobilização" em nome da governabilidade do país

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, manifestou hoje esperança numa "forte mobilização" dos eleitores no ato eleitoral que promova a "governabilidade do país".

Bolieiro, que votou na freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, apelou a uma "forte mobilização no interesse do país" e que haja uma "decisão pela governabilidade".

"O país precisa de Governo. É bom para as pessoas, para a economia e para a solidariedade que o Estado assegure uma capacidade de governação para além da mera gestão para o desenvolvimento de Portugal", afirmou o líder do executivo açoriano, aos jornalistas.

O chefe do executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, apontou que os Açores "também precisam de um Governo estável no país porque também ajuda à estabilidade nos Açores".

Bolieiro reconhece que a ida frequente às urnas pode desmotivar o eleitor e engrossar a abstenção porque "são eleições atrás de eleições fora do prazo adequado", daí "o valor da estabilidade", desejando que haja agora "decisão do povo que permita governabilidade e estabilidade para cumprimento do mandato do princípio ao fim".

De acordo com José Manuel Bolieiro, o "exercício da democracia em funções públicas também exige reputação", o que "também está em avaliação neste momento no mundo, na Europa e em Portugal".

São 230.305 os eleitores dos Açores que estão hoje a ser chamados às urnas, ou seja, mais do que em 2024, quando estavam inscritos 230.082 para escolher os cinco candidatos a deputados, em representação da região autónoma.

Nas eleições de março de 2024, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu no círculo eleitoral dos Açores, por onde também concorreram 13 partidos, com 39,84% dos votos dos 106.273 eleitores, elegendo dois deputados, seguindo-se o PS, com 29,18% e dois deputados, e o Chega com 15,76% dos votos (um deputado).

As mesas de voto estarão abertas até às 19:00 no continente e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.

JME (ASR) // CC

Lusa/Fim

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Afluência às urnas até ao meio dia era de 25,56%

Cerca de 25,56% dos eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje votaram até às 12h00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

Esta percentagem é superior à das últimas legislativas, realizadas em 10 de março de 2024, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 25,21%% dos eleitores.
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Processo eleitoral está a decorrer dentro da normalidade, refere CNE à RTP

A Comissão Nacional de Eleições diz que tem havido algumas queixas, em linha com os anos anteriores. Casos pontuais, sobre alguma demora dos primeiros eleitores poderem votar por as mesas estarem a dar baixa dos votos antecipados.

Houve também questões sobre a candidatura PCPT/MRPT estar no boletim no círculo eleitoral de Braga (a candidatura foi rejeitada).
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Socialista Miguel Coelho diz ter sido alvo de agressão

Miguel Coelho do PS diz ter sido alvo de agressão por um indivíduo que o terá apelidado de "amigo dos monhés". "Atirou-me ao chão com uma "pazada" na cara", lê-se na publicação na rede social Facebook do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.

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Ventura afirma que é a "saúde da democracia" que está em jogo e que é "apenas um peão"

Foto: Lusa

O líder do Chega votou em Lisboa e afirmou aos jornalistas que neste domingo o mais importante "para o país é a saúde da democracia" e que ele é "apenas um peão da democracia". Ventura apelou ainda aos portugueses para "não deixarem ninguém decidir por vocês. Façam a vossa escolha, escolham o futuro do país, independentemente do que seja".

Ventura apelou ainda aos portugueses para "não deixarem ninguém decidir por vocês. Façam a vossa escolha, escolham o futuro do país, independentemente do que seja".

Em relação à própria saúde, André Ventura afirmou que está a ser acompanhado por um médico.
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Num momento incerto, "votar não é apenas um direito, é um dever", alerta Cavaco Silva

O antigo Presidente da República considera que num momento internacional de instabilidade, os portugueses devem ir votar. "É decisivo", frisa mesmo Aníbal Cavaco Silva.

Sobre o anúncio da candidatura presidencial de Gouveia e Melo, apenas disse: "Zero sobre essa matéria".
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Votação no Arquipélago dos Açores

Em Angra do Heroísmo a votação está a decorrer com normalidade, mas com pouca afluência. O arquipélago elege cinco deputados e tem cerca de 260 mil eleitores, por norma, nas legislativas nacionais a abstenção ronda os 50 por cento.
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Votação no Funchal

Na câmara do Funchal estão inscritos pouco mais de dois mil eleitores que exercem o direito de voto em duas mesas. A votação está a decorrer com normalidade.
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Pedro Nuno Santos apela ao voto "para que não sejamos surpreendidos por algo que não queremos"

Foto: Lusa

O líder do Partido Socialista votou em Lisboa com o filho Sebastião e apelou ao voto e a uma forte participação eleitoral. "Que não deixemos para outros a decisão do que queremos" e para que "não sejamos surpreendidos por algo que não queremos".

Espera que o dia decorra sem violência e afirma que houve um caso de violência contra um socialista hoje, mas sem adiantar pormenores. Diz esperar que não haja mais qualquer caso semelhante.

Lembra que o voto é uma conquista da liberdade, um "instrumento de defesa dos portugueses" e uma "arma do povo", que deve ser usada.
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"Apelo a que votem", pede Nuno Melo

O dirigente do CDS-PP e parte da coligação da AD, votou em Aldoar e pediu para que as pessoas votem e diz estar %u201Cimpressionado%u201D com a quantidade de pessoas que viu a votar nesta escola, quando comparado com a votação do ano passado.

Portugal foi o segundo país europeu com mais eleições em dez anos, falando num ciclo de instabilidade.
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Mariana Mortágua relembra os "50 anos do voto livre em Portugal"

Foto: Lusa

A líder do Bloco de Esquerda votou numa escola em Lisboa a meio da manhã e frisou que ainda "há muito tempo para votar". Mariana Mortágua apelou ao voto e relembra que "são os 50 anos do voto livre em Portugal. São os 50 anos em que as mulheres puderam votar livremente pela primeira vez em Portugal. E por isso, é tão importante votar e lembrar-nos que estamos a eleger quem nos representa".

Para a coordenadora do BE, "o voto útil é o que elege deputadas e deputados que estão no parlamento"
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Votação em Évora

No distrito de Évora a votação está a decorrer de forma tranquila, no entanto, em determinados momentos ao longo da manhã regista-se maior afluência às urnas.
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Inês Sousa Real diz que pessoas "não devem desistir de participar, muito pelo contrário"

Foto: Lusa

A dirigente do PAN admite que ciclos eleitorais curtos não chamam ao voto, mas considera que as pessoas não devem desistir de participar para escolherem o futuro e que deve ser o dever cívico.

Afirma que este é um dia muito importante para a democracia para que o país entre num ciclo de estabilidade. "É importante combatermos a abstenção", diz.
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Votação em Vila Real

A votação está a decorrer com normalidade nas principais assembleias de voto do distrito. Estão inscritos cerca de 207 mil eleitores.
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Aguiar-Branco apela ao voto num "momento crítico"

O atual presidente da Assembleia da República votou no Porto e apelou ao voto numa altura em que o país "atravessa um momento crítico" e está confiante "que os portugueses, esclarecidos com a campanha eleitoral, irão fazer a sua opção".

Aguiar-Branco espera ainda que o tempo que esteve na fila para votar seja "um bom presságio, porque a abstenção é um dos obstáculos quando o povo se quer exprimir".

Para o presidente da Assembleia da República, a queda da abstenção é "a sondagem das sondagens. E tudo o que seja uma participação ativa, é sinal que estamos a fazer o que é importante na democracia, que é intervir, participar civicamente e depois todos aceitarmos as decisões do povo".
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Votação em Faro

No distrito de Faro existem quase 394 mil eleitores e alguns deles são estrangeiros residentes em Portugal. Na cidade de Faro, a afluência às urnas decorre com normalidade.
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Votação em Coimbra

Em Coimbra, a votação está a decorrer com normalidade. A reportagem da RTP falou com vários eleitores que realçaram a importância do voto.
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Votação na Guarda

O distrito da Guarda conta com cerca de 140 mil eleitores e elege três deputados. Ao início da manhã a afluência às urnas rondava os 20 por cento.
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Rui Rocha frisa que "é muito importante o que estamos a decidir"

Foto: Lusa

O presidente da Iniciativa Liberal votou em Braga e frisou que o que se está a decidir neste ato eleitoral "é muito importante o que estamos a decidir" e apelou aos portugueses "que decidam em consciência" e "que tenham em conta que temos quatro anos pela frente".

Rui Rocha recorda que "há 50 anos, no dia 25 de Abril tivemos o primeiro ato eleitoral em liberdade" e que teve uma grande afluência às urnas.

Segundo o líder da Iniciativa Liberal aproxima-se "uma legislatura muito exigente e faz sentido que todos contribuam com a sua escolha para esses quatro anos que se seguem".

Rui Rocha vai almoçar com a família em Braga e de seguida segue para Lisboa para acompanhar a noite eleitoral.
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Rui Tavares faz a "pedagogia da simplicidade do voto"

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O porta-voz do Livre votou e deixou o apelo a que os eleitores cumpram "o dever para com o nosso país" e, para isso, frisou a simplicidade do ato de votar para que mais pessoas possam ir às urnas.

Considerou que a festa do futebol não deverá perturbar a festa do voto, mas admite que há perturbações ou cansaço pelo facto de haver tantas eleições num curto espaço de tempo.

Pede que sejam resolvidos de vez os problemas administrativos do voto na diáspora, para que não seja o Estado a fomentar um maior distanciamento de quem vive no estrangeiro.
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Votação a decorrer com normalidade, avança a CNE

As eleições legislativas estão a decorrer com normalidade, apenas com algumas queixas relativas a atrasos no início da votação presencial, devido à necessidade de lançar em urna os votos antecipados, disse à Lusa fonte da Comissão Nacional de Eleições.

"Neste momento não temos informação nenhuma de boicotes, está tudo a correr na normalidade. Há pequenos incidentes pontuais, mas normais nas eleições", afirmou o porta-voz da CNE, André Wemans.

"Temos algumas queixas de eleitores, que têm de esperar pela contagem [dos votos postais], mas a mesa quando faz isso já está aberta", precisou a mesma fonte.

De acordo com o porta-voz da CNE, a mesa tem de colocar em urna os votos antecipados, quando abre: "Por lei, é das primeiras coisas que tem de fazer, verificar os envelopes que recebeu e a seguir abrir o voto e colocá-lo dentro da urna".

"Isso em algumas mesas está a fazer com que demore. As pessoas podem ter de esperar e como tivemos aquele recorde de participação em voto antecipado, se calhar em algumas mesas fica mais pesado o arranque", admitiu.

Os números relativos ao voto em mobilidade, enviados à CNE pela Secretaria Geral da Administração Interna, indicavam 333.000 inscrições para votar antecipadamente e a participação rondou os 94%, com cerca de 314.000 votos, precisou André Wemans.

As mesas de voto para as eleições legislativas antecipadas encerram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

 

 

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Montenegro pede que eleitores "sintam a responsabilidade de escolher o futuro" e votem

Foto: Lusa

O líder do PSD votou em Espinho, onde disse aos jornalistas que espera que haja "uma boa taxa de participação" e que as pessoas sintam a responsabilidade de votar para escolher o futuro. Um futuro que espera de "prosperidade, esperança e estabilidade".

Luís Montenegro enalteceu a possibilidade de voto antecipado como forma de contornar a abstenção.

Diz estar confiante e revela que vai passar o resto do dia com a família.
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Paulo Raimundo apela ao voto para combater os números da abstenção

Foto: Lusa

O secretário-geral do PCP foi o primeiro líder partidário a exercer o direito de voto em Alhos Vedros, no concelho da Moita. Em relação à abstenção, Paulo Raimundo recordou que o voto "é um direito da democracia. Uma conquista de Abril, que não podemos desperdiçar".

Aos jornalistas, Paulo Raimundo elogiou os trabalhadores que "puseram todo o sistema a funcionar" e frisou que só ao fim do dia "é que se vão saber quais são as expetativas".

O secretário-geral do PCP vai acompanhar os resultados na sede do partido.
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Votação em Braga

Nas mesas de voto de Braga a afluência às urnas ao início da manhã era semelhante à das últimas eleições.
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Votação em Castelo Branco

Às 8h00 já estavam vários eleitores à porta da câmara de Castelo Branco para exercer o direito de voto. A afluência está a ser normal como verificou a equipa de reportagem da RTP.
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Votação em Bragança

O distrito de Bragança elege três deputados, a votação está a decorrer com normalidade na cidade onde estão instaladas 21 assembleias de voto.
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Abstenção baixou nas duas últimas eleições após subida durante décadas

A taxa de abstenção baixou nas duas últimas eleições legislativas, depois da tendência de subida durante décadas, tendo alcançado em 2019 o valor mais elevado desde 1975 ao atingir os 51,43%.

A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 2024 situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74%, quando José Sócrates alcançou a primeira maioria absoluta do PS.

Nas legislativas de 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, verificando-se já uma participação eleitoral superior à registada nas eleições de 2019, ano em que a abstenção atingiu o recorde de 51,43% e em que foram mais os não votantes do que os votantes.

A descida nas legislativas de 2022 e 2024 inverteu a tendência das últimas décadas, em que os portugueses tinham vindo a abster-se cada vez mais desde as eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975.

Só em 1980, 2002, 2005, 2022 e 2024 houve quebras na galopante taxa de eleitores ausentes das mesas de voto desde 25 de abril de 1975 (o menor valor, de 8,34%).

Desde 2009 que a taxa de abstenção situa-se sempre acima dos 40%.

c/ Lusa
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Votação em Lisboa

Na Cidade Universitária, em Lisboa, o dia começou com a colocação dos votos antecipados nas urnas, como constatou a reportagem da RTP no local.
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Votação no Porto

Na assembleia de voto da Escola secundária Rodrigues de Freitas, a que tem mais mesas na cidade do Porto, a reportagem da RTP encontrou mais de três dezenas de pessoas a aguardar a abertura das urnas.
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Urnas abriram no continente e na Madeira

As mesas de voto estão abertas entre as 8h00 e as 19h00, em Portugal Continental e na Madeira. Nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde.

Mais de 10 milhões de portugueses são hoje chamados às urnas para escolher o próximo Parlamento.
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por Lusa

Mais de 10 milhões de eleitores escolhem hoje os 230 deputados

Lisboa, 18 mai 2025 (Lusa) -- Mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados às urnas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República na próxima legislatura, e de onde sairá o novo Governo.

As mesas de voto estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores.

No passado domingo, mais de 314 mil eleitores dos 333.347 inscritos para o voto antecipado já exerceram o seu direito, correspondendo a uma afluência de 94,45%, segundo o balanço enviado à Lusa pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

Este número supera o registado nas eleições legislativas de 2024, onde foi registada uma taxa de participação de 93,8% no voto antecipado em mobilidade.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.

O Partido Liberal Social (PLS) é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.

Nas legislativas anteriores, em 10 de março de 2024, a taxa de abstenção situou-se nos 40,10%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2022, nas quais a taxa de abstenção atingiu os 48,54%.

A legislatura atual, que terminaria apenas em 2028, foi interrompida depois do chumbo de uma moção de confiança apresentada pelo executivo minoritário PSD/CDS-PP, que contou com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN.

Este texto surgiu após a apresentação de duas moções de censura ao Governo (de PCP e Chega, ambas rejeitadas) e de uma comissão de inquérito proposta pelo PS, e foi justificada pelo primeiro-ministro com a necessidade de "clarificação política".

No centro da crise política estiveram notícias sobre a empresa da família do primeiro-ministro, a Spinumviva, que geraram dúvidas da oposição sobre eventuais conflitos de interesses e acusações de falta de transparência a Luís Montenegro.

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As eleições em números

Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro são chamados a votar nas eleições legislativas de 18 de maio para escolher 230 deputados.

Estas são as 19.ªs eleições para o parlamento, contabilizando as eleições para a Assembleia Constituinte de 25 de Abril de 1975.

É a segunda vez que os portugueses são chamados às urnas desde março de 2024 e são as terceiras eleições em três anos, desde 2022.

Número de eleitores: 10.850.215 eleitores

Eleitores recenseados no estrangeiro:

Europa - 947.217 eleitores

Fora da Europa - 631.673 eleitores

Total - 1.578.890 eleitores

Deputados a eleger: 230

Número de círculos eleitorais: 22

Maiores círculos eleitorais:

(no território nacional)

Lisboa -- 1.913.096 eleitores -- 48 deputados

Porto -- 1.591.445 eleitores -- 40 deputados

Braga -- 782.401 eleitores -- 19 deputados

Setúbal -- 754.775 eleitores -- 19 deputados

Aveiro -- 642.080 eleitores -- 16 deputados

Círculos eleitorais mais pequenos:

(no território nacional)

Portalegre -- 92.543 eleitores -- 2 deputados

Beja -- 118.328 eleitores -- 3 deputados

Évora -- 132.631 eleitores -- 3 deputados

Bragança -- 132.779 eleitores -- 3 deputados

Guarda -- 139.520 eleitores -- 3 deputados

Número de forças políticas concorrentes (partidos/coligações): 21

Partidos que concorrem a todos os círculos: AD, PS, CH, IL, BE, CDU, Livre, Ergue-te, PPM, ADN, RIR

Número total de candidatos: 4.757 (aproximadamente a população de Vila Nova de Paiva, segundo números do INE de 2023)

Partidos estreantes: Partido Social Liberal (PSL)

Orçamento total das campanhas: 8.511.740,73 Euro

Orçamentos de campanha por partido/coligação:

AD - Coligação PSD/CDS: 2.550.000 Euro

PS: 2.250.000 Euro

Chega: 1.600.000 Euro

IL: 575.000 Euro

CDU: 595.000 Euro

BE: 460.140,73 Euro

Livre: 150.000 Euro

PAN: 150.000 Euro

(...)

PTP: 100 Euro

Custo global das eleições: 26,5 milhões de euros

Número de membros das mesas de voto: 63.020 membros de mesa

Número de mesas de voto: 12.604 mesas de voto em território nacional.

(Fontes: Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e agência Lusa)

 

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RTP vai ter emissão especial para acompanhar jornada eleitoral

Chamados a decidir os portugueses vão às urnas e a RTP vai acompanhar todo o processo do princípio ao fim. Haverá uma emissão especial para acompanhar todos os momentos importantes até ser conhecido o resultado.

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Presidente da República afirma que votar "é contribuir para a estabilidade"

Filipe Amorim - Lusa

Em dia de reflexão, o presidente da República dirigiu-se ao país para lançar um apelo ao voto nas legislativas marcadas para amanhã. Para Marcelo Rebelo de Sousa "votar neste momento é contribuir para a estabilidade".

O chefe de Estado começou por fazer “três reflexões, muito breves e diretas”.

Em primeiro lugar, frisou que o “mundo de 2025, é radicalmente diferente do mundo em 2024”.

“O regresso ao poder do atual presidente norte-americano implicou, em quatro meses mudanças enormes nas relações com a Europa, a Rússia e a China, imprevisibilidade na economia internacional, maiores responsabilidades para nós europeus, e para nós portugueses”, frisou numa breve declaração no Palácio de Belém.

A segunda reflexão do chefe de Estado prende-se “com um mundo mais complexo e imprevisível, não participar, não decidir, não votar, faz ainda menos sentido do que nas anteriores eleições”.

“Seria meter a cabeça na areia. Ficar indiferente à gravidade da do instante vivido. Fazer de ausente, quando, como sabemos, o nosso dia a dia, os ausentes acabam mais cedo, ou mais tarde por perder a razão. E limitar-se, como diz o povo, a chorar sobre o leite derramado”, acrescentou.

Na terceira reflexão Marcelo Rebelo de Sousa afirma que, “votar neste momento é contribuir para a estabilidade no meio de um mundo instável. Poupando soluções longas de governos de gestão. Quando até maio de 2026, não poderá haver, constitucionalmente, novas eleições. E permitindo a previsibilidade sem a qual não cresce a confiança”.

Na habitual mensagem presidencial transmitida em véspera de atos eleitorais, o chefe de Estado afirmou também que votar é "dar vida à liberdade, à igualdade, à solidariedade, à democracia e à paz", assimalando que passaram 50 anos desde as eleições de 1975 para a Assembleia Constituinte "votar amanhã pelo futuro de Portugal”.
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Eleições em números

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