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Marcelo vê afluência às urnas como "positiva" mas espera que aumente
Foto: Filipe Amorim - Lusa
Afluência às urnas foi de 48,28% até às 16h00
Ramalho Eanes já votou em Lisboa
"Não creio que seja altura de falar das presidenciais", disse, considerando que Gouveio e Melo não respeitou este tempo ao anunciar a candidatura quatro dias antes das legislativas.
Presidente da República já está em Belém
Freguesia de Alvalade em Lisboa regista 50% de votantes
Açores e da Madeira com menor afluência às urnas da parte da manhã
À esquerda, o apelo ao voto é feito a recordar a conquista de Abril
Líderes dos partidos à direita apelam à participação expressiva dos portugueses
André Ventura, do Chega, diz que hoje o que conta é a saúde da democracia.
Legislativas. Votação decorre com normalidade em todo o país
Bolieiro deseja "forte mobilização" em nome da governabilidade do país
Bolieiro, que votou na freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, apelou a uma "forte mobilização no interesse do país" e que haja uma "decisão pela governabilidade".
"O país precisa de Governo. É bom para as pessoas, para a economia e para a solidariedade que o Estado assegure uma capacidade de governação para além da mera gestão para o desenvolvimento de Portugal", afirmou o líder do executivo açoriano, aos jornalistas.
O chefe do executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, apontou que os Açores "também precisam de um Governo estável no país porque também ajuda à estabilidade nos Açores".
Bolieiro reconhece que a ida frequente às urnas pode desmotivar o eleitor e engrossar a abstenção porque "são eleições atrás de eleições fora do prazo adequado", daí "o valor da estabilidade", desejando que haja agora "decisão do povo que permita governabilidade e estabilidade para cumprimento do mandato do princípio ao fim".
De acordo com José Manuel Bolieiro, o "exercício da democracia em funções públicas também exige reputação", o que "também está em avaliação neste momento no mundo, na Europa e em Portugal".
São 230.305 os eleitores dos Açores que estão hoje a ser chamados às urnas, ou seja, mais do que em 2024, quando estavam inscritos 230.082 para escolher os cinco candidatos a deputados, em representação da região autónoma.
Nas eleições de março de 2024, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu no círculo eleitoral dos Açores, por onde também concorreram 13 partidos, com 39,84% dos votos dos 106.273 eleitores, elegendo dois deputados, seguindo-se o PS, com 29,18% e dois deputados, e o Chega com 15,76% dos votos (um deputado).
As mesas de voto estarão abertas até às 19:00 no continente e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.
Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.
JME (ASR) // CC
Lusa/Fim
Afluência às urnas até ao meio dia era de 25,56%
Esta percentagem é superior à das últimas legislativas, realizadas em 10 de março de 2024, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 25,21%% dos eleitores.
Processo eleitoral está a decorrer dentro da normalidade, refere CNE à RTP
A Comissão Nacional de Eleições diz que tem havido algumas queixas, em linha com os anos anteriores. Casos pontuais, sobre alguma demora dos primeiros eleitores poderem votar por as mesas estarem a dar baixa dos votos antecipados.
Socialista Miguel Coelho diz ter sido alvo de agressão
Ventura afirma que é a "saúde da democracia" que está em jogo e que é "apenas um peão"
Foto: Lusa
Em relação à própria saúde, André Ventura afirmou que está a ser acompanhado por um médico.
Num momento incerto, "votar não é apenas um direito, é um dever", alerta Cavaco Silva
Votação no Arquipélago dos Açores
Votação no Funchal
Pedro Nuno Santos apela ao voto "para que não sejamos surpreendidos por algo que não queremos"
Foto: Lusa
Lembra que o voto é uma conquista da liberdade, um "instrumento de defesa dos portugueses" e uma "arma do povo", que deve ser usada.
"Apelo a que votem", pede Nuno Melo
Mariana Mortágua relembra os "50 anos do voto livre em Portugal"
Foto: Lusa
Votação em Évora
Inês Sousa Real diz que pessoas "não devem desistir de participar, muito pelo contrário"
Foto: Lusa
Votação em Vila Real
Aguiar-Branco apela ao voto num "momento crítico"
Para o presidente da Assembleia da República, a queda da abstenção é "a sondagem das sondagens. E tudo o que seja uma participação ativa, é sinal que estamos a fazer o que é importante na democracia, que é intervir, participar civicamente e depois todos aceitarmos as decisões do povo".
Votação em Faro
Votação em Coimbra
Votação na Guarda
Rui Rocha frisa que "é muito importante o que estamos a decidir"
Foto: Lusa
Segundo o líder da Iniciativa Liberal aproxima-se "uma legislatura muito exigente e faz sentido que todos contribuam com a sua escolha para esses quatro anos que se seguem".
Rui Rocha vai almoçar com a família em Braga e de seguida segue para Lisboa para acompanhar a noite eleitoral.
Rui Tavares faz a "pedagogia da simplicidade do voto"
Foto: Lusa
Pede que sejam resolvidos de vez os problemas administrativos do voto na diáspora, para que não seja o Estado a fomentar um maior distanciamento de quem vive no estrangeiro.
Votação a decorrer com normalidade, avança a CNE
"Neste momento não temos informação nenhuma de boicotes, está tudo a correr na normalidade. Há pequenos incidentes pontuais, mas normais nas eleições", afirmou o porta-voz da CNE, André Wemans.
"Temos algumas queixas de eleitores, que têm de esperar pela contagem [dos votos postais], mas a mesa quando faz isso já está aberta", precisou a mesma fonte.
De acordo com o porta-voz da CNE, a mesa tem de colocar em urna os votos antecipados, quando abre: "Por lei, é das primeiras coisas que tem de fazer, verificar os envelopes que recebeu e a seguir abrir o voto e colocá-lo dentro da urna".
"Isso em algumas mesas está a fazer com que demore. As pessoas podem ter de esperar e como tivemos aquele recorde de participação em voto antecipado, se calhar em algumas mesas fica mais pesado o arranque", admitiu.
Os números relativos ao voto em mobilidade, enviados à CNE pela Secretaria Geral da Administração Interna, indicavam 333.000 inscrições para votar antecipadamente e a participação rondou os 94%, com cerca de 314.000 votos, precisou André Wemans.
As mesas de voto para as eleições legislativas antecipadas encerram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.
Montenegro pede que eleitores "sintam a responsabilidade de escolher o futuro" e votem
Foto: Lusa
Diz estar confiante e revela que vai passar o resto do dia com a família.
Paulo Raimundo apela ao voto para combater os números da abstenção
Foto: Lusa
O secretário-geral do PCP vai acompanhar os resultados na sede do partido.
Votação em Braga
Votação em Castelo Branco
Votação em Bragança
Abstenção baixou nas duas últimas eleições após subida durante décadas
A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 2024 situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74%, quando José Sócrates alcançou a primeira maioria absoluta do PS.
Nas legislativas de 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, verificando-se já uma participação eleitoral superior à registada nas eleições de 2019, ano em que a abstenção atingiu o recorde de 51,43% e em que foram mais os não votantes do que os votantes.
A descida nas legislativas de 2022 e 2024 inverteu a tendência das últimas décadas, em que os portugueses tinham vindo a abster-se cada vez mais desde as eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975.
Só em 1980, 2002, 2005, 2022 e 2024 houve quebras na galopante taxa de eleitores ausentes das mesas de voto desde 25 de abril de 1975 (o menor valor, de 8,34%).
Votação em Lisboa
Votação no Porto
Urnas abriram no continente e na Madeira
Mais de 10 milhões de portugueses são hoje chamados às urnas para escolher o próximo Parlamento.
Mais de 10 milhões de eleitores escolhem hoje os 230 deputados
As mesas de voto estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores.
No passado domingo, mais de 314 mil eleitores dos 333.347 inscritos para o voto antecipado já exerceram o seu direito, correspondendo a uma afluência de 94,45%, segundo o balanço enviado à Lusa pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.
Este número supera o registado nas eleições legislativas de 2024, onde foi registada uma taxa de participação de 93,8% no voto antecipado em mobilidade.
No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.
Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.
O Partido Liberal Social (PLS) é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.
Nas legislativas anteriores, em 10 de março de 2024, a taxa de abstenção situou-se nos 40,10%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2022, nas quais a taxa de abstenção atingiu os 48,54%.
A legislatura atual, que terminaria apenas em 2028, foi interrompida depois do chumbo de uma moção de confiança apresentada pelo executivo minoritário PSD/CDS-PP, que contou com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN.
Este texto surgiu após a apresentação de duas moções de censura ao Governo (de PCP e Chega, ambas rejeitadas) e de uma comissão de inquérito proposta pelo PS, e foi justificada pelo primeiro-ministro com a necessidade de "clarificação política".
No centro da crise política estiveram notícias sobre a empresa da família do primeiro-ministro, a Spinumviva, que geraram dúvidas da oposição sobre eventuais conflitos de interesses e acusações de falta de transparência a Luís Montenegro.
As eleições em números
Estas são as 19.ªs eleições para o parlamento, contabilizando as eleições para a Assembleia Constituinte de 25 de Abril de 1975.
É a segunda vez que os portugueses são chamados às urnas desde março de 2024 e são as terceiras eleições em três anos, desde 2022.
Número de eleitores: 10.850.215 eleitores
Eleitores recenseados no estrangeiro:
Europa - 947.217 eleitores
Fora da Europa - 631.673 eleitores
Total - 1.578.890 eleitores
Deputados a eleger: 230
Número de círculos eleitorais: 22
Maiores círculos eleitorais:
(no território nacional)
Lisboa -- 1.913.096 eleitores -- 48 deputados
Porto -- 1.591.445 eleitores -- 40 deputados
Braga -- 782.401 eleitores -- 19 deputados
Setúbal -- 754.775 eleitores -- 19 deputados
Aveiro -- 642.080 eleitores -- 16 deputados
Círculos eleitorais mais pequenos:
(no território nacional)
Portalegre -- 92.543 eleitores -- 2 deputados
Beja -- 118.328 eleitores -- 3 deputados
Évora -- 132.631 eleitores -- 3 deputados
Bragança -- 132.779 eleitores -- 3 deputados
Guarda -- 139.520 eleitores -- 3 deputados
Número de forças políticas concorrentes (partidos/coligações): 21
Partidos que concorrem a todos os círculos: AD, PS, CH, IL, BE, CDU, Livre, Ergue-te, PPM, ADN, RIR
Número total de candidatos: 4.757 (aproximadamente a população de Vila Nova de Paiva, segundo números do INE de 2023)
Partidos estreantes: Partido Social Liberal (PSL)
Orçamento total das campanhas: 8.511.740,73 Euro
Orçamentos de campanha por partido/coligação:
AD - Coligação PSD/CDS: 2.550.000 Euro
PS: 2.250.000 Euro
Chega: 1.600.000 Euro
IL: 575.000 Euro
CDU: 595.000 Euro
BE: 460.140,73 Euro
Livre: 150.000 Euro
PAN: 150.000 Euro
(...)
PTP: 100 Euro
Custo global das eleições: 26,5 milhões de euros
Número de membros das mesas de voto: 63.020 membros de mesa
Número de mesas de voto: 12.604 mesas de voto em território nacional.
(Fontes: Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e agência Lusa)
RTP vai ter emissão especial para acompanhar jornada eleitoral
Presidente da República afirma que votar "é contribuir para a estabilidade"
Em primeiro lugar, frisou que o “mundo de 2025, é radicalmente diferente do mundo em 2024”.
“O regresso ao poder do atual presidente norte-americano implicou, em quatro meses mudanças enormes nas relações com a Europa, a Rússia e a China, imprevisibilidade na economia internacional, maiores responsabilidades para nós europeus, e para nós portugueses”, frisou numa breve declaração no Palácio de Belém.
A segunda reflexão do chefe de Estado prende-se “com um mundo mais complexo e imprevisível, não participar, não decidir, não votar, faz ainda menos sentido do que nas anteriores eleições”.
“Seria meter a cabeça na areia. Ficar indiferente à gravidade da do instante vivido. Fazer de ausente, quando, como sabemos, o nosso dia a dia, os ausentes acabam mais cedo, ou mais tarde por perder a razão. E limitar-se, como diz o povo, a chorar sobre o leite derramado”, acrescentou.