No Conselho Superior da Antena1 desta manhã, Luís Filipe Menezes sai em defesa do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmando que não acredita que este tenha pressionado uma jornalista do Público para que não publicasse notícias sobre o seu alegado envolvimento com as secretas.
“É mais um conflito interno num jornal de referência do que uma questão que tenha fundamento para atacar a ética comportamental de Miguel Relvas”, sublinha.
Em declarações ao jornalista Nuno Rodrigues, Luís Filipe Menezes refere que o número dois do executivo é tradicionalmente um “alvo preferencial dos adversários políticos do governo”, até porque neste caso tem dossiês complexos em mãos, como a reforma político-administrativa do território e a privatização da RTP.
“É um alvo apetecível. Fragilizar Miguel Relvas é fragilizar o governo e o primeiro-ministro”, argumenta. Luís Filipe Menezes aponta ainda que o local indicado para esclarecer o assunto é a Entidade Reguladora para a Comunicação Social.