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Mais clientes da Spinumviva. Montenegro não concorda que lei obrigue à disponibilização dos documentos mas cumpriu "obrigação"
O primeiro-ministro, que esta semana submeteu no Portal da Transparência documentação que expôs sete novos clientes da sua antiga empresa, a Spinumviva, disse esta quinta-feira não concordar que a lei obrigue à disponibilização desses elementos, mas que ainda assim cumpriu com as suas obrigações.
“Foi a entidade que solicitou e eu cumpri essa solicitação, apesar de ter até um entendimento diferente. Eu achava que não tinha de entregar aqueles elementos”, declarou aos jornalistas nos jardins do Palácio de São Bento.
“Eu não estranho nada, eu cumpro as minhas obrigações. Eu até não concordo que a lei obrigue à disponibilização daqueles elementos nas condições em que foram pedidos, mas não vou entrar agora nessa discussão”, acrescentou.
Luís Montenegro afirmou “solenemente” que a informação publicitada não teve “a mínima intervenção” da sua parte. “Por mim não era pública, sequer”, vincou, adiantando que o prazo fixado pela entidade era precisamente o do dia do debate de quarta-feira frente a Pedro Nuno Santos.
Questionado sobre os valores que as empresas em questão terão lucrado devido a contratos com o Estado e sobre se houve interferência por parte do primeiro-ministro, este disse não admitir “a ninguém sequer essa insinuação”.
“Esses serviços quando foram prestados foram serviços muito limitados, foram dois ou três milhares de euros. Os contratos que essas empresas têm com o Estado não dependem de mim, nunca dependeram de mim”, esclareceu.
As declarações surgem depois de o chefe de Governo ter submetido no Portal da Transparência uma declaração de substituição que dá conta de sete outros clientes da Spinumviva enquanto esta empresa ainda era sua.
São elas duas novas empresas do Grupo Joaquim Barros Rodrigues e Filhos, a ITAU, a Sogenave, a Portugalenses Transportes, a Beetsteel, a INETUM Portugal e Grupel SA.
Estas empresas juntam-se a outras já conhecidas, nomeadamente a empresa Lopes Barata, o Colégio Luso-Internacional do Porto (CLIP), a Solverde e a Cofina.
“Eu não estranho nada, eu cumpro as minhas obrigações. Eu até não concordo que a lei obrigue à disponibilização daqueles elementos nas condições em que foram pedidos, mas não vou entrar agora nessa discussão”, acrescentou.
Luís Montenegro afirmou “solenemente” que a informação publicitada não teve “a mínima intervenção” da sua parte. “Por mim não era pública, sequer”, vincou, adiantando que o prazo fixado pela entidade era precisamente o do dia do debate de quarta-feira frente a Pedro Nuno Santos.
Questionado sobre os valores que as empresas em questão terão lucrado devido a contratos com o Estado e sobre se houve interferência por parte do primeiro-ministro, este disse não admitir “a ninguém sequer essa insinuação”.
“Esses serviços quando foram prestados foram serviços muito limitados, foram dois ou três milhares de euros. Os contratos que essas empresas têm com o Estado não dependem de mim, nunca dependeram de mim”, esclareceu.
As declarações surgem depois de o chefe de Governo ter submetido no Portal da Transparência uma declaração de substituição que dá conta de sete outros clientes da Spinumviva enquanto esta empresa ainda era sua.
São elas duas novas empresas do Grupo Joaquim Barros Rodrigues e Filhos, a ITAU, a Sogenave, a Portugalenses Transportes, a Beetsteel, a INETUM Portugal e Grupel SA.
Estas empresas juntam-se a outras já conhecidas, nomeadamente a empresa Lopes Barata, o Colégio Luso-Internacional do Porto (CLIP), a Solverde e a Cofina.