Política
Eleiçoes Legislativas 2022
"Mais rigor e menos facilitismo". Rui Rio diz que não vai para o Governo "para desenrascar"
O presidente do PSD apresentou esta sexta-feira, em Lisboa, o programa eleitoral do partido para as eleições legislativas. Rui Rio promete uma governação que se guiará pelo princípio de “mais rigor e menos facilitismo”, garantindo que não vai para o Governo “para desenrascar”. Rio garante ainda uma “atitude reformista” e como principais medidas aponta a redução do IRS e do IRC.
Rui Rio começou por apresentar as três linhas de rumo que pretende seguir, sendo que a primeira consiste exatamente na premissa de “mais rigor e menos facilitismo”. “Não vou para o Governo para desenrascar. Vou para organizar, planear e para executar”, assegurou o líder dos social-democratas, afirmando que, quando se olha para o setor da saúde, “falta organização e rigor”. “Quando olhamos para a segurança, em particular para o ministro Eduardo Cabrita, falta rigor e sobra facilitismo”, acrescentou.
Rui Rio acusa o Governo socialista de ter “aversão a reformar” e reformar é precisamente a segunda linha de rumo do PSD. “Nós vamos para o Governo com uma atitude reformista”, declarou Rui Rio, reconhecendo, no entanto, que “não pode ser reformado tudo ao mesmo tempo” e que tem de haver seleção e sentido de responsabilidade. “Temos que ter uma atitude reformista se queremos que Portugal tenha novos horizontes”, reitera Rio, nomeando, de seguida, o tipo de reformas necessárias, nomeadamente no sistema eleitoral, na justiça – “um dos principais problemaS que o regime tem em Portugal”, segundo Rio – na descentralização, segurança social, ao nível fiscal, da educação e da saúde.
A terceira linha de força está relacionada com o equilíbrio financeiro. “Somos uma sociedade de consumo, que tende para o endividamento”, afirma Rui Rio, explicando que o país precisa por isso de uma política, “designadamente as políticas públicas, que caminhem para o equilíbrio financeiro e não para o contrário, como tem acontecido em Portugal, que tem uma despesa pública monstruosa”.
A economia é, precisamente, o primeiro foco de Rui Rio, que procura “uma economia capaz de gerar melhores empregos e melhores salários”. “A nossa política económica tem de olhar primeiro para a oferta e depois para a procura, ou seja, apostar e fortalecer em primeiro lugar a produção e só depois devemos ter o consumo”, assevera. “O consumo é aquilo que nós queremos atingir, não pode ser o motor do crescimento. Portanto, nós temos de fazer o contrário do que o PS faz”, acrescenta Rui Rio. “Temos de reforçar a competitividade da economia portuguesa. E por isso temos de virar a nossa política económica para o apoio às empresas”, reitera.
PSD quer descer taxa do IRC até aos 17% em 2024
Entre as principais medidas de índole fiscal no programa eleitoral com que o PSD se apresenta às legislativas de 30 de janeiro está a redução da taxa do IRC e do IRS, bem como a redução temporária do IVA da restauração.
Em paralelo, considera que as PME devem beneficiar de um regime simplificado revisto, "que seja mais simples e eficaz e que reduza o esforço fiscal dessas empresas".
Adicionalmente e apontando para um horizonte mais alargado - até 2030 e dentro da margem orçamental -, o programa considera ainda a eliminação ou pelo menos a redução substancial da derrama estatal que atualmente acresce à taxa nominal do IRC. A par das medidas fiscais de reforço à competitividade da economia, o PSD promete mexer também no IRS com o objetivo de reduzir a carga fiscal. No contexto do imposto que incide sobre os rendimentos dos particulares, o programa eleitoral dos social-democratas promete reduzir este imposto em 400 milhões de euros por ano em 2025 e 2026, sendo uma parcela de 350 milhões de euros em cada ano destinada a desagravar os escalões de rendimento anuais entre os 60 mil e os 100 mil euros.
Entre as medidas fiscais, o PSD inclui ainda a redução da carga fiscal em IRS para as famílias da classe média, por via da redução das taxas aplicáveis ao rendimento das pequenas e médias poupanças, bem como a dedução à coleta em sede de IRS dos montantes aplicados em PPR e PPR-OICVM.
O valor de dedução e os limites não constam do programa, com o documento a deixar a definição destes tetos para mais tarde.
O PSD promete ainda reduzir a carga fiscal sobre imóveis, através da redução para 0,25% do limite inferior do intervalo da taxa aplicável a prédios urbanos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a partir de 2024. Recorde-se que atualmente o limite inferior do intervalo de taxas sobre prédios urbanos é de 0,30%.
Com o objetivo de mitigar o impacto da pandemia no setor da restauração o PSD defende uma descida temporária de 13% para 6% do IVA, com a medida a ser aplicada entre "julho de 2021 e dezembro de 2023".
O programa do PSD promete também, encontrar, em sede de Concertação Social, "soluções mais flexíveis" para a idade de aposentação, transformando a idade limite num período transitório que pudesse antecipar para uns e prolongar para outros.
O objetivo é flexibilizar a idade de acesso à pensão por velhice e introduzir mecanismos de reforma a tempo parcial que permitam "prolongar a vida ativa, continuar a trabalhar e a acumular a perceção de rendimentos do trabalho e de pensões".
Rio quer contribuintes a pagarem menos 5.600 milhões de euros
O líder social-democrata espera, assim, que os contribuintes paguem menos 5.600 milhões de euros em impostos, mas alertou para os riscos de incerteza económica e de instabilidade política, responsabilizando o PS.
Na apresentação do quadro macroeconómico que enquadra o programa eleitoral do PSD para as legislativas de 30 de janeiro, Rui Rio alertou que os dados apresentados são para "uma evolução normal da economia portuguesa", acreditando que a pandemia "vai suavizar", tal como a inflação, e que as taxas de juro, "se se agravarem, será pouco".
"Outra elevada incerteza é a instabilidade política: no caso de votarem no PS, já todos em Portugal percebemos que será quase uma certeza, a não ser que o dr. António Costa consiga 50 ou 60% dos votos", ironizou, numa referência ao pedido de maioria absoluta do secretário-geral do PS.
Ao apresentar o quadro fiscal que o PSD prevê no seu programa eleitoral, Rio estimou que até 2026 o crescimento da economia permita ter disponíveis mais 17,3 mil milhões de euros, dos quais 11,5% serão gastos a reduzir impostos, 23% a reduzir o défice e 65,5% no aumento da despesa pública (sobretudo utilizados no pagamento de funcionários públicos e pensões).
O PSD quer alargar o número de beneficiários do abono de família, "alargando progressivamente a base de beneficiários a todos os escalões de rendimento", propondo majorações de 50% a partir do segundo filho e de 100% a partir do terceiro.
Propõe ainda majorações para as famílias que vivem no interior.
O programa eleitoral dos sociais-democratas para as legislativas de 30 de janeiro propõe também o aumento da licença parental de 20 para 26 semanas a partir do segundo filho, "com obrigatoriedade da segunda metade do período de licença parental (13 semanas) ser partilhada em pelo menos, 50% do tempo com o pai, de modo a evitar a penalização da mãe do ponto de vista profissional".
O programa prevê ainda a universalização do acesso a creches e jardim de infância entre os seis meses e os cinco anos, criando uma rede nacional de acesso "tendencialmente gratuito" assente nos sistemas público, privado e social.
Na educação, o PSD quer eliminar as provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, reintroduzindo as provas de aferição no 4.º ano de escolaridade, com peso na nota final se essa for a decisão das escolas, e as provas finais no 6.º ano, com um peso de 30% para a nota final, mantendo as provas finais no 9.º ano e no ensino secundário, nos moldes existentes.
Para os professores, o PSD quer recuperar o tempo de serviço não contabilizado para efeitos de aposentação antecipada, avaliar a capacidade e competência para a docência, com alterações às condições de profissionalização com um "modelo de profissionalização em exercício aproveitando o período probatório previsto no Estatuto da Carreira Docente".
O PSD quer ainda alargar a avaliação de desempenho dos professores aos materiais de trabalho em sala de aula e criar três academias no país - Norte, Centro e Sul - para formação de diretores e quadros dirigentes das escolas, "através de programas certificados de estudos pós-graduados".
No ensino profissional, o PSD quer mudar currículos, abrindo a porta a que possam ser definidos também pelas empresas, e "reforçar a aprendizagem em contexto de trabalho". As empresas podem também vir a ser chamadas à avaliação dos alunos.
No ensino superior, os sociais-democratas querem alargar a base de recrutamento de estudantes, aumentar a cobertura nacional das instituições, fomentar a escolha de instituições do interior em detrimento do litoral e uma maior ligação às empresas, com consórcios regionais e cátedras empresariais.
O programa eleitoral do PSD propõe, na área da ciência, a reorganização das agências de financiamento como organismos independentes do Governo e incentivos ao regresso de cientistas portugueses ao país.
A reativação do programa de inserção de doutorados nas empresas, o reforço dos programas de bolsas de doutoramento nas empresas e a criação de um programa de financiamento de projetos científicos que estimule o regresso de investigadores portugueses ao país são outras das propostas.
O PSD define como meta a formação, até 2026, de 20% da população ativa na área digital e inteligência artificial, comprometendo-se a "criar condições" para que Portugal alcance até 2030 o valor de 5% do Produto Interno Bruto em investimento no domínio do conhecimento e inovação.
No combate à pobreza, o PSD propõe-se criar uma Unidade de Missão específica para o combate à pobreza, à exclusão social e às desigualdades, "com uma dotação financeira específica inscrita no Orçamento do Estado" e que "deverá investir numa melhor informação sobre a pobreza extrema, incentivar iniciativas de cidadãos para o combate à pobreza e investir na formação dos técnicos e dirigentes das IPSS".
Rui Rio acusa o Governo socialista de ter “aversão a reformar” e reformar é precisamente a segunda linha de rumo do PSD. “Nós vamos para o Governo com uma atitude reformista”, declarou Rui Rio, reconhecendo, no entanto, que “não pode ser reformado tudo ao mesmo tempo” e que tem de haver seleção e sentido de responsabilidade. “Temos que ter uma atitude reformista se queremos que Portugal tenha novos horizontes”, reitera Rio, nomeando, de seguida, o tipo de reformas necessárias, nomeadamente no sistema eleitoral, na justiça – “um dos principais problemaS que o regime tem em Portugal”, segundo Rio – na descentralização, segurança social, ao nível fiscal, da educação e da saúde.
A terceira linha de força está relacionada com o equilíbrio financeiro. “Somos uma sociedade de consumo, que tende para o endividamento”, afirma Rui Rio, explicando que o país precisa por isso de uma política, “designadamente as políticas públicas, que caminhem para o equilíbrio financeiro e não para o contrário, como tem acontecido em Portugal, que tem uma despesa pública monstruosa”.
A economia é, precisamente, o primeiro foco de Rui Rio, que procura “uma economia capaz de gerar melhores empregos e melhores salários”. “A nossa política económica tem de olhar primeiro para a oferta e depois para a procura, ou seja, apostar e fortalecer em primeiro lugar a produção e só depois devemos ter o consumo”, assevera. “O consumo é aquilo que nós queremos atingir, não pode ser o motor do crescimento. Portanto, nós temos de fazer o contrário do que o PS faz”, acrescenta Rui Rio. “Temos de reforçar a competitividade da economia portuguesa. E por isso temos de virar a nossa política económica para o apoio às empresas”, reitera.
PSD quer descer taxa do IRC até aos 17% em 2024
Entre as principais medidas de índole fiscal no programa eleitoral com que o PSD se apresenta às legislativas de 30 de janeiro está a redução da taxa do IRC e do IRS, bem como a redução temporária do IVA da restauração.
Segundo o programa eleitoral, o PSD quer reduzir a taxa do IRC dos atuais 21% para 19% em 2023 e para 17% em 2024, e cortar 800 milhões de euros no IRS entre 2025 e 2026.
Sobre a taxa do IRC, o PSD defende "a mesma redução para a taxa aplicável às PME (que passaria dos atuais 17% para 13%, alargando-se o limite dos atuais 25 mil euros para 100 mil euros para as empresas sediadas no interior)".
Em paralelo, considera que as PME devem beneficiar de um regime simplificado revisto, "que seja mais simples e eficaz e que reduza o esforço fiscal dessas empresas".
Adicionalmente e apontando para um horizonte mais alargado - até 2030 e dentro da margem orçamental -, o programa considera ainda a eliminação ou pelo menos a redução substancial da derrama estatal que atualmente acresce à taxa nominal do IRC. A par das medidas fiscais de reforço à competitividade da economia, o PSD promete mexer também no IRS com o objetivo de reduzir a carga fiscal. No contexto do imposto que incide sobre os rendimentos dos particulares, o programa eleitoral dos social-democratas promete reduzir este imposto em 400 milhões de euros por ano em 2025 e 2026, sendo uma parcela de 350 milhões de euros em cada ano destinada a desagravar os escalões de rendimento anuais entre os 60 mil e os 100 mil euros.
Entre as medidas fiscais, o PSD inclui ainda a redução da carga fiscal em IRS para as famílias da classe média, por via da redução das taxas aplicáveis ao rendimento das pequenas e médias poupanças, bem como a dedução à coleta em sede de IRS dos montantes aplicados em PPR e PPR-OICVM.
O valor de dedução e os limites não constam do programa, com o documento a deixar a definição destes tetos para mais tarde.
O PSD promete ainda reduzir a carga fiscal sobre imóveis, através da redução para 0,25% do limite inferior do intervalo da taxa aplicável a prédios urbanos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a partir de 2024. Recorde-se que atualmente o limite inferior do intervalo de taxas sobre prédios urbanos é de 0,30%.
Com o objetivo de mitigar o impacto da pandemia no setor da restauração o PSD defende uma descida temporária de 13% para 6% do IVA, com a medida a ser aplicada entre "julho de 2021 e dezembro de 2023".
O programa do PSD promete também, encontrar, em sede de Concertação Social, "soluções mais flexíveis" para a idade de aposentação, transformando a idade limite num período transitório que pudesse antecipar para uns e prolongar para outros.
O objetivo é flexibilizar a idade de acesso à pensão por velhice e introduzir mecanismos de reforma a tempo parcial que permitam "prolongar a vida ativa, continuar a trabalhar e a acumular a perceção de rendimentos do trabalho e de pensões".
Rio quer contribuintes a pagarem menos 5.600 milhões de euros
O líder social-democrata espera, assim, que os contribuintes paguem menos 5.600 milhões de euros em impostos, mas alertou para os riscos de incerteza económica e de instabilidade política, responsabilizando o PS.
Na apresentação do quadro macroeconómico que enquadra o programa eleitoral do PSD para as legislativas de 30 de janeiro, Rui Rio alertou que os dados apresentados são para "uma evolução normal da economia portuguesa", acreditando que a pandemia "vai suavizar", tal como a inflação, e que as taxas de juro, "se se agravarem, será pouco".
"Outra elevada incerteza é a instabilidade política: no caso de votarem no PS, já todos em Portugal percebemos que será quase uma certeza, a não ser que o dr. António Costa consiga 50 ou 60% dos votos", ironizou, numa referência ao pedido de maioria absoluta do secretário-geral do PS.
Ao apresentar o quadro fiscal que o PSD prevê no seu programa eleitoral, Rio estimou que até 2026 o crescimento da economia permita ter disponíveis mais 17,3 mil milhões de euros, dos quais 11,5% serão gastos a reduzir impostos, 23% a reduzir o défice e 65,5% no aumento da despesa pública (sobretudo utilizados no pagamento de funcionários públicos e pensões).
Para 2026, Rio prevê que uma redução de 1 ponto na carga fiscal e que o défice se situe em 0,5% do Produto Interno Bruto, admitindo que “as contas não estarão totalmente equilibradas, mas será um défice pequeno e responsável”.
PSD propõe alargar beneficiários do abono de família O PSD quer alargar o número de beneficiários do abono de família, "alargando progressivamente a base de beneficiários a todos os escalões de rendimento", propondo majorações de 50% a partir do segundo filho e de 100% a partir do terceiro.
Propõe ainda majorações para as famílias que vivem no interior.
O programa eleitoral dos sociais-democratas para as legislativas de 30 de janeiro propõe também o aumento da licença parental de 20 para 26 semanas a partir do segundo filho, "com obrigatoriedade da segunda metade do período de licença parental (13 semanas) ser partilhada em pelo menos, 50% do tempo com o pai, de modo a evitar a penalização da mãe do ponto de vista profissional".
O programa prevê ainda a universalização do acesso a creches e jardim de infância entre os seis meses e os cinco anos, criando uma rede nacional de acesso "tendencialmente gratuito" assente nos sistemas público, privado e social.
Na educação, o PSD quer eliminar as provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, reintroduzindo as provas de aferição no 4.º ano de escolaridade, com peso na nota final se essa for a decisão das escolas, e as provas finais no 6.º ano, com um peso de 30% para a nota final, mantendo as provas finais no 9.º ano e no ensino secundário, nos moldes existentes.
Para os professores, o PSD quer recuperar o tempo de serviço não contabilizado para efeitos de aposentação antecipada, avaliar a capacidade e competência para a docência, com alterações às condições de profissionalização com um "modelo de profissionalização em exercício aproveitando o período probatório previsto no Estatuto da Carreira Docente".
O PSD quer ainda alargar a avaliação de desempenho dos professores aos materiais de trabalho em sala de aula e criar três academias no país - Norte, Centro e Sul - para formação de diretores e quadros dirigentes das escolas, "através de programas certificados de estudos pós-graduados".
No ensino profissional, o PSD quer mudar currículos, abrindo a porta a que possam ser definidos também pelas empresas, e "reforçar a aprendizagem em contexto de trabalho". As empresas podem também vir a ser chamadas à avaliação dos alunos.
No ensino superior, os sociais-democratas querem alargar a base de recrutamento de estudantes, aumentar a cobertura nacional das instituições, fomentar a escolha de instituições do interior em detrimento do litoral e uma maior ligação às empresas, com consórcios regionais e cátedras empresariais.
O programa eleitoral do PSD propõe, na área da ciência, a reorganização das agências de financiamento como organismos independentes do Governo e incentivos ao regresso de cientistas portugueses ao país.
A reativação do programa de inserção de doutorados nas empresas, o reforço dos programas de bolsas de doutoramento nas empresas e a criação de um programa de financiamento de projetos científicos que estimule o regresso de investigadores portugueses ao país são outras das propostas.
O PSD define como meta a formação, até 2026, de 20% da população ativa na área digital e inteligência artificial, comprometendo-se a "criar condições" para que Portugal alcance até 2030 o valor de 5% do Produto Interno Bruto em investimento no domínio do conhecimento e inovação.
No combate à pobreza, o PSD propõe-se criar uma Unidade de Missão específica para o combate à pobreza, à exclusão social e às desigualdades, "com uma dotação financeira específica inscrita no Orçamento do Estado" e que "deverá investir numa melhor informação sobre a pobreza extrema, incentivar iniciativas de cidadãos para o combate à pobreza e investir na formação dos técnicos e dirigentes das IPSS".
Terá também um programa específico para combater a pobreza energética: "O PSD defendeu para o PRR um programa com uma dotação de 3 mil milhões de euros para o combate à pobreza energética para 150 mil famílias mais pobres".
c/Lusa