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Marcelo assinala Dia do Voluntariado com elogio à garantia de "resistência do tecido social"

O presidente da República escreve que "sem voluntariado não haveria muitos milhares de instituições, por todo o mundo, a lutar pela paz".

Carlos Santos Neves - RTP /
Estela Silva - Lusa

O presidente da República assinalou esta sexta-feira o Dia Internacional do Voluntariado com uma mensagem de agradecimento pelo papel desempenhado pelos voluntários em entidades que promovem a paz, o combate à pobreza ou a defesa dos Direitos Humanos.

"Sem voluntariado não haveria muitos milhares de instituições, por todo o mundo, a lutar pela paz, pela justiça, pelos Direitos Humanos, pelo desenvolvimento sustentável e contra a pobreza a as desigualdades", escreve Marcelo Rebelo de Sousa em texto publicado no portal da Presidência. O Dia Internacional do Voluntariado foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1985.

"Sem voluntariado não haveria, em Portugal, milhares de IPSS, misericórdias, cuidadores informais e muitos outros a garantirem a resistência do tecido social, sobretudo em momentos de crise ou de pandemia, vividos nos últimos anos e décadas", sinaliza adiante o chefe de Estado.

Marcelo "recorda e agradece essas realidades muito simples neste dia dedicado ao voluntariado em Portugal e no mundo".

Na mensagem divulgada em 2024, pela mesma ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa defendera que o voluntariado constituía uma responsabilidade social de todos os cidadãos.
A recuperar em Belém
O presidente da República encontra-se a trabalhar, com a agenda condicionada, no Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ter recebido alta, esta semana, do Hospital de São João, no Porto, onde foi operado a uma hérnia encarcerada.

Marcelo Rebelo de Sousa deixou o hospital pelas 13h00 da passada quarta-feira, após dois dias de internamento. À saída, cumprimentou a equipa que o operou e assinalou a missão dos 8.500 trabalhadores do hospital, que trabalham de “forma tão competente, tão eficiente, tão dedicada, tão acolhedora”.Numa declaração aos jornalistas, ainda na unidade hospitalar portuense, o presidente reconhecia que teria de observar alguns cuidados de saúde relacionados com a intervenção cirúrgica até depois de deixar o cargo, mas afirmou sentir-se bem.

“O SNS, uma vez mais, está de parabéns, do ponto de vista do agradecimento do presidente da República e do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, que aqui se confundem, o doente e o presidente da República”, declarou Marcelo.

Os portugueses, com todos os problemas que tem o Serviço Nacional de Saúde, e nós sabemos que tem, de facto, devem ao Serviço Nacional de Saúde uma função inestimável. É por isso que se diz muitas vezes que é uma grande conquista da democracia, mas que precisa de ser alimentada e renovada e apoiada permanentemente porque tem sido uma garantia da saúde de milhões de portugueses ao longo destes 50 anos”, quis ainda enfatizar o presidente.

c/ Lusa

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