"A minha saúde é um bem público". Marcelo Rebelo de Sousa já está no Palácio de Belém

O chefe de Estado vai ficar em repouso no Palácio de Belém, onde tem acesso a uma equipa médica em permanência.

Joana Raposo Santos - RTP /
Foto: Estela Silva - Lusa

O presidente da República teve alta médica esta quarta-feira, dois dias depois de ter sido submetido a uma cirurgia de urgência devido a uma hérnia encarcerada. Em declarações aos jornalistas no Hospital de São João, Marcelo Rebelo de Sousa realçou que a sua saúde "é um bem público".

“Até cessar as minhas funções de presidente, a minha saúde é um bem público”, vincou. “Depois, passa a ser um bem privado”.

O chefe de Estado quis agradecer ao hospital, “na pessoa da sua presidente, na direção, aos 8.500 trabalhadores” pela forma tão competente, tão eficiente, tão dedicada, tão acolhedora” como o receberam e trataram. Marcelo Rebelo de Sousa considera esta “uma prova da excelência do hospital e do Serviço Nacional de Saúde”, que “está de parabéns”.

“Sinto-me bem. Como sabem, continuei a trabalhar aqui”, vincou. “Aproveitei para promulgar alguns diplomas”.

Marcelo agradeceu ainda às personalidades que o visitaram no hospital, entre as quais o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro.
O chefe de Estado vincou que, até ao final deste ano, será "um período de maior repouso".

Esta manhã, o chefe da Casa Civil explicou que "há em Belém um gabinete de apoio médico em permanência", pelo que o presidente "estará acompanhado quer pela equipa médica, quer de enfermagem".

Fernando Frutuoso de Melo adiantou que as visitas de Marcelo Rebelo de Sousa a Espanha e ao Vaticano foram adiadas, sendo que a de Espanha deverá ser remarcada para fevereiro.

O chefe de Estado teve os primeiros sintomas de desconforto na segunda-feira ao sair de Lisboa, após ter marcado presença nas cerimónias do 1.º de Dezembro.

Partiu, nesse momento, com destino a Amarante para participar nas cerimónias fúnebres do ex-presidente da Mota-Engil, António Mota. Horas depois, chegou ao hospital no Porto indisposto, com dores e vómitos.

Mais tarde foi confirmado que a cirurgia tratou uma hérnia encarcerada e decorreu "sem complicações".
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