Política
Mensagem de Natal. Montenegro pede fim da mentalidade do "deixa andar" e mais mentalidade "de Cristiano Ronaldo"
O chefe do Governo considerou, na sua mensagem de Natal aos portugueses, que "precisamos de ser mais eficientes e mais produtivos para atingirmos novos patamares de crescimento".
Numa mensagem de Natal transmitida esta quinta-feira, o primeiro-ministro disse haver motivos para que os portugueses tenham esperança no futuro, já que “temos tudo para elevar a fasquia”. Luís Montenegro pediu que a mentalidade do “deixa andar” seja substituída pela “mentalidade de Cristiano Ronaldo” de jogar sempre para ganhar.
O chefe de Governo considera que “a família portuguesa, enquanto país e nação, tem motivos para se reunir e olhar com esperança para o futuro”, uma vez que estamos “no caminho no crescimento, da estabilidade, da execução de uma agenda transformadora”.
Luís Montenegro repetiu o argumento já usado anteriormente de que “Portugal é hoje uma referência a nível europeu e mundial” e que "os rendimentos dos portugueses estão a subir e a nossa economia a crescer consistentemente acima da média europeia".
"Este caminho carece de coragem política e capacidade reformista", defendeu. "Precisamos de ser mais eficientes e mais produtivos para atingirmos novos patamares de crescimento que tragam também novos patamares de rendimento".
O primeiro-ministro disse acreditar que, com as condições que temos enquanto país, “temos tudo para elevar a fasquia e fixar novas ambições”, tanto a nível salarial como de reforma do Estado.
Falando em duas opções de caminho, o primeiro-ministro afirmou que “ou nos contentamos com esta circunstância em que estamos bem” mas na qual podemos perder a médio prazo, “ou aproveitamos a situação em que estamos e tratamos já de garantir a nossa própria evolução, para continuarmos a crescer mais do que os outros no futuro”.
“É a diferença entre jogar para empatar ou ter a mentalidade vencedora de jogar sempre para ganhar”, explicou.
“Temos de nos desprender da mentalidade do ‘deixa andar’ e temos de adquirir e trabalhar a mentalidade da superação, a mentalidade do irmos mais longe (…), a mentalidade de Cristiano Ronaldo. Os portugueses têm talento”.
"Não estão esquecidos"
No início do seu discurso, Montenegro deixou “uma palavra especial” aos que este Natal se encontram sozinhos ou que vivem momentos de fragilidade, nomeadamente “os idosos que vivem em solidão” ou “os que são vítimas de violência, muitas vezes dentro das suas próprias casas”.
“Dos que sofrem problemas de saúde, dos que vivem situações de pobreza. A todos, quero assegurar que não estão esquecidos e que trabalhamos todos os dias para vos abrir uma oportunidade de saírem dessa situação”, garantiu.
O chefe do Governo quis deixar um reconhecimento também “aos que nestes dias festivos garantem a nossa segurança, os serviços essenciais e o nosso bem-estar coletivo”, como profissionais de saúde, dos transportes, bombeiros, forças de segurança, militares ou jornalistas.
Lembrou ainda as famílias “dos que vivem tantas guerras, como em África, no Médio Oriente ou na Ucrânia”.
“Dos que sofrem problemas de saúde, dos que vivem situações de pobreza. A todos, quero assegurar que não estão esquecidos e que trabalhamos todos os dias para vos abrir uma oportunidade de saírem dessa situação”, garantiu.
O chefe do Governo quis deixar um reconhecimento também “aos que nestes dias festivos garantem a nossa segurança, os serviços essenciais e o nosso bem-estar coletivo”, como profissionais de saúde, dos transportes, bombeiros, forças de segurança, militares ou jornalistas.
Lembrou ainda as famílias “dos que vivem tantas guerras, como em África, no Médio Oriente ou na Ucrânia”.