PAN quer que PGR responda ao parlamento com "mesma abertura" da entrevista à RTP
A deputada e líder do PAN, um dos partidos que pediu a audição da Procuradora-Geral da República no parlamento, espera que Lucília Gago mostre a mesma disponibilidade e abertura para responder aos deputados que demonstrou durante a entrevista à RTP.
"Espero que, aquando da sua audição na Assembleia da República, haja, no mínimo, o mesmo patamar de abertura e de resposta que houve na entrevista", diz, em declarações à Antena 1, Inês Sousa Real, após a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais ter confirmado a audição de Lucília Gago no dia 11 de setembro, ou seja, após as férias de verão.
De acordo com Inês Sousa Real, não haverá, no meio parlamentar, o objetivo de questionar a PGR sobre "casos concretos", mas a deputada entende que a forma como Lucília Gago respondeu durante a entrevista à RTP na última semana abriu um "grave precedente" que pode, inclusive, colocar em causa o segredo de justiça.
"Tendo em conta o que mencionou sobre casos em segredo de justiça", acrescenta.
Para a deputada, a audição de Lucília Gago deve ser conduzida de forma a não ferir a "dignidade institucional e o papel" da Assembleia da República, contudo, insiste a líder do PAN: "É preciso saber o que está em causa e o que é que falhou".
Inês Sousa Real considera ainda que o mandato da Procuradora-geral da República fica marcado por falhas de comunicação e de cooperação, assinalando a deputada que Lucília Gago devia ter prestado esclarecimentos aos portugueses "mais cedo".
"Aquando do requerimento da audição e não apenas em setembro. Até tendo em conta que os trabalhos parlamentares estão a terminar", salienta.
Lucília Gago vai ser ouvida na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais no dia 11 de setembro. A data foi proposta pela Comissão de Assuntos Constitucionais e aceite pela Procuradora-Geral da República.
De acordo com Inês Sousa Real, não haverá, no meio parlamentar, o objetivo de questionar a PGR sobre "casos concretos", mas a deputada entende que a forma como Lucília Gago respondeu durante a entrevista à RTP na última semana abriu um "grave precedente" que pode, inclusive, colocar em causa o segredo de justiça.
"Tendo em conta o que mencionou sobre casos em segredo de justiça", acrescenta.
Para a deputada, a audição de Lucília Gago deve ser conduzida de forma a não ferir a "dignidade institucional e o papel" da Assembleia da República, contudo, insiste a líder do PAN: "É preciso saber o que está em causa e o que é que falhou".
Inês Sousa Real considera ainda que o mandato da Procuradora-geral da República fica marcado por falhas de comunicação e de cooperação, assinalando a deputada que Lucília Gago devia ter prestado esclarecimentos aos portugueses "mais cedo".
"Aquando do requerimento da audição e não apenas em setembro. Até tendo em conta que os trabalhos parlamentares estão a terminar", salienta.
Lucília Gago vai ser ouvida na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais no dia 11 de setembro. A data foi proposta pela Comissão de Assuntos Constitucionais e aceite pela Procuradora-Geral da República.