Política
Pinto Balsemão. Marcelo Rebelo de Sousa recorda um "visionário, lutador e otimista"
O presidente da República recebeu com "grande desgosto" a notícia da morte de Francisco Pinto Balsemão, anunciada na noite desta terça-feira. Em entrevista à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou uma figura inovadora, visionária e "à frente do seu tempo".
“É um grande desgosto, apesar de saber da situação de saúde. Era um lutador, era um vencedor, e esperava-se que se vencesse novamente o combate mais difícil da sua vida”, declarou o presidente.
“É um choque partilhado por muitos portugueses que lhe devem mais ainda do que pensam. Porque não sabem, não conhecem, a luta que ele fez na comunicação social nem na política que conduziu desde os anos 1960 praticamente até hoje”, acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que Francisco Pinto Balsemão esteve na comissão da elaboração da primeira lei da imprensa e destacou que “foi sempre inovador, sempre visionário, sempre teimoso, sempre indo à frente do seu tempo”. “Foi tudo o que era possível ser na política, exceto, realmente, candidato presidencial e presidente da República”, declarou o atual chefe de Estado.
“Era alguém que chegava antes dos outros, via antes dos outros, corria riscos antes dos outros, e assim foi toda a vida. Muito independente, muito livre, muito autónomo nas suas opiniões. Não há combates, mesmo sociais, em que não tenha estado ao longo destes anos”, destacou.
Na visão de Marcelo Rebelo de Sousa, “os portugueses devem ter uma gratidão imensa” por aquela que considera uma das dez figuras mais marcantes na transição da ditadura para a democracia.
O presidente recordou “uma figura transversal na política portuguesa e, como tal, visto como um pai da pátria, não sendo um dos quatro pais fundadores da democracia”.
Questionado sobre como pensa que Balsemão gostaria de ser lembrado, Marcelo escolheu os adjetivos “visionário, lutador e otimista”, já que “ele achava que era sempre possível fazer melhor para o futuro”.
Numa nota no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa tinha já evocado o antigo primeiro-ministro, considerando que “Portugal perdeu, hoje, uma das personalidades mais marcantes dos últimos 60 anos”.
Francisco Pinto Balsemão morreu esta terça-feira, aos 88 anos. Em comunicado, o grupo de comunicação que fundou e liderou, a Impresa, informou que o ex-político morreu "de causas naturais" e que "os seus últimos momentos foram acompanhados pela família".
“É um choque partilhado por muitos portugueses que lhe devem mais ainda do que pensam. Porque não sabem, não conhecem, a luta que ele fez na comunicação social nem na política que conduziu desde os anos 1960 praticamente até hoje”, acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que Francisco Pinto Balsemão esteve na comissão da elaboração da primeira lei da imprensa e destacou que “foi sempre inovador, sempre visionário, sempre teimoso, sempre indo à frente do seu tempo”. “Foi tudo o que era possível ser na política, exceto, realmente, candidato presidencial e presidente da República”, declarou o atual chefe de Estado.
“Era alguém que chegava antes dos outros, via antes dos outros, corria riscos antes dos outros, e assim foi toda a vida. Muito independente, muito livre, muito autónomo nas suas opiniões. Não há combates, mesmo sociais, em que não tenha estado ao longo destes anos”, destacou.
Na visão de Marcelo Rebelo de Sousa, “os portugueses devem ter uma gratidão imensa” por aquela que considera uma das dez figuras mais marcantes na transição da ditadura para a democracia.
O presidente recordou “uma figura transversal na política portuguesa e, como tal, visto como um pai da pátria, não sendo um dos quatro pais fundadores da democracia”.
Questionado sobre como pensa que Balsemão gostaria de ser lembrado, Marcelo escolheu os adjetivos “visionário, lutador e otimista”, já que “ele achava que era sempre possível fazer melhor para o futuro”.
Numa nota no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa tinha já evocado o antigo primeiro-ministro, considerando que “Portugal perdeu, hoje, uma das personalidades mais marcantes dos últimos 60 anos”.
Francisco Pinto Balsemão morreu esta terça-feira, aos 88 anos. Em comunicado, o grupo de comunicação que fundou e liderou, a Impresa, informou que o ex-político morreu "de causas naturais" e que "os seus últimos momentos foram acompanhados pela família".