Política
Eleições Madeira
PSD perde e recupera a maioria absoluta em noite de confusão na Madeira
O PSD da Madeira segurou, afinal, a maioria absoluta alcançada no domingo. Na verificação de votos pela assembleia de apuramento geral dos resultados das legislativas, o PSD tinha perdido o 24.º deputado - por causa de um problema informático que excluiu o Porto Santo do escrutínio. A CDU promete contestar.
Um edital afixado ao início da noite na residência oficial do representante da República, no Funchal, dava conta de que o PSD havia perdido o 24.º deputado, que lhe garantia à justa a maioria absoluta. Por isso, a CDU teria a oportunidade de eleger o terceiro parlamentar, neste caso Ricardo Lume.
A recontagem dos votos não foi feita corretamente. Ou seja, o sistema informático não contabilizou os sufrágios do Porto Santo, segundo explicou o porta-voz da CNE.
Sem contar com a informação da Ilha do Porto Santo, o partido de Miguel Albuquerque passava de 56.690 para 56.574 votos, sendo este número suficiente para perder um assento. Em poucas horas, porém, seria admitido um erro informático.
Deste modo, o PSD mantém os mesmos 24 deputados e a CDU volta a ser representada por apenas dois.
Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições consumou o volte-face. E assumiu a responsabilidade da CNE pelo lapso. "Contabilizando [os votos do Porto Santo] o resultado é diferente e o PSD mantém a maioria absoluta", disse João Almeida.
CDU promete luta
Quando foi revelado o primeiro edital, Leonel Nunes, mandatário da CDU, falava de “um dia inesquecível”, apontando mesmo um feito do qual “muita gente andava atrás”.
Conhecido o erro, a coligação entre PCP e Partido Ecologista “Os Verdes” fez saber que não aceitava a decisão da assembleia de apuramento. A CDU diz-se agora disposta a recorrer para o Tribunal Constitucional. Por sua vez, Rui Abreu, secretário-geral do PSD insular, reconheceu a “surpresa” entre as estruturas do partido aquando da notícia da perda da maioria absoluta. “O que fizemos foi simplesmente as contas da divisória dos nossos votos pelo 24.º deputado e da divisória dos votos da CDU por três, pelo terceiro deputado, e detetámos que haveria algum erro, porque a nossa soma era sempre superior à da CDU”, argumentou o dirigente laranja.
A recontagem dos votos não foi feita corretamente. Ou seja, o sistema informático não contabilizou os sufrágios do Porto Santo, segundo explicou o porta-voz da CNE.
Sem contar com a informação da Ilha do Porto Santo, o partido de Miguel Albuquerque passava de 56.690 para 56.574 votos, sendo este número suficiente para perder um assento. Em poucas horas, porém, seria admitido um erro informático.
Deste modo, o PSD mantém os mesmos 24 deputados e a CDU volta a ser representada por apenas dois.
Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições consumou o volte-face. E assumiu a responsabilidade da CNE pelo lapso. "Contabilizando [os votos do Porto Santo] o resultado é diferente e o PSD mantém a maioria absoluta", disse João Almeida.
CDU promete luta
Quando foi revelado o primeiro edital, Leonel Nunes, mandatário da CDU, falava de “um dia inesquecível”, apontando mesmo um feito do qual “muita gente andava atrás”.
Conhecido o erro, a coligação entre PCP e Partido Ecologista “Os Verdes” fez saber que não aceitava a decisão da assembleia de apuramento. A CDU diz-se agora disposta a recorrer para o Tribunal Constitucional. Por sua vez, Rui Abreu, secretário-geral do PSD insular, reconheceu a “surpresa” entre as estruturas do partido aquando da notícia da perda da maioria absoluta. “O que fizemos foi simplesmente as contas da divisória dos nossos votos pelo 24.º deputado e da divisória dos votos da CDU por três, pelo terceiro deputado, e detetámos que haveria algum erro, porque a nossa soma era sempre superior à da CDU”, argumentou o dirigente laranja.