Política
RASI. Governo garante que movimentos extremistas estão a ser "monitorizados" pelas polícias
A ministra da Administração Interna assegurou esta quarta-feira no Parlamento que os movimentos extremistas estão a ser monitorizados pelas polícias. As declarações foram feitas num debate sobre o Relatório de Segurança Interna marcado pela retirada de referências a grupos extrema-direita desse documento.
Durante o debate, PS, PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN questionaram a ministra sobre a retirada do capítulo que fazia referência a movimentos de extrema-direita.
A governante considerou também que o RASI de 2024 revela "sinais positivos mas também revela dificuldades e desafios que não devemos ignorar".
“A segurança é um pilar essencial da estabilidade e da coesão de qualquer país. Falar de segurança interna é falar do que permite às pessoas viver em liberdade e com a confiança de que o Estado e as suas instituições fazem o que devem fazer: protegê-las”, disse a ministra no seu discurso inicial no Parlamento.
Entre os sinais positivos, destacou a queda da criminalidade geral, “o que indicia que as forças de segurança estão a trabalhar com eficácia e que as medidas de prevenção que foram adotadas ao longo do último ano estão a dar frutos”.
Há, porém, “indicadores preocupantes que exigem de todos nós uma reflexão séria”, alertou a responsável, começando por destacar “o aumento – ainda que não muito expressivo – da criminalidade violenta e grave”.
A ministra realçou também a criminalidade grupal e delinquência juvenil, que têm vindo a crescer desde 2021, o aumento dos crimes contra a liberdade sexual, a par da violência contra menores, assim como “o flagelo persistente da violência doméstica”.
Maria Lúcia Amaral disse ainda que vai continuar a ser trilhado o caminho do último ano, como a valorização dos elementos das forças de segurança e diminuição da criminalidade violenta e grave.
c/ Lusa
Em reposta, Maria Lúcia Amaral disse que os dados mencionados "foram monitorizados e continuam a ser monitorizados pelas instituições, nomeadamente pela Polícia Judiciária".
Para a ministra, é "mais importante que essa monitorização continue" do que saber o que foi ou não retirado de um relatório que tem contributos de todos os órgãos de polícia criminal.
A governante considerou também que o RASI de 2024 revela "sinais positivos mas também revela dificuldades e desafios que não devemos ignorar".
“A segurança é um pilar essencial da estabilidade e da coesão de qualquer país. Falar de segurança interna é falar do que permite às pessoas viver em liberdade e com a confiança de que o Estado e as suas instituições fazem o que devem fazer: protegê-las”, disse a ministra no seu discurso inicial no Parlamento.
Entre os sinais positivos, destacou a queda da criminalidade geral, “o que indicia que as forças de segurança estão a trabalhar com eficácia e que as medidas de prevenção que foram adotadas ao longo do último ano estão a dar frutos”.
Há, porém, “indicadores preocupantes que exigem de todos nós uma reflexão séria”, alertou a responsável, começando por destacar “o aumento – ainda que não muito expressivo – da criminalidade violenta e grave”.
A ministra realçou também a criminalidade grupal e delinquência juvenil, que têm vindo a crescer desde 2021, o aumento dos crimes contra a liberdade sexual, a par da violência contra menores, assim como “o flagelo persistente da violência doméstica”.
Maria Lúcia Amaral disse ainda que vai continuar a ser trilhado o caminho do último ano, como a valorização dos elementos das forças de segurança e diminuição da criminalidade violenta e grave.
c/ Lusa