Política
"São os portugueses que me pagam o salário". Ventura critica apelos ao Ministério Público sobre cartazes
André Ventura considera que não há motivos para retirar os cartazes que colocou nas ruas para lançar a candidatura presidencial e acusa o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, de tentativa de silenciamento. A reação do presidente do Chega depois de o líder socialista ter pedido ao Ministério Público que tenha atenção aos cartazes que contêm mensagens contra a comunidade de imigrantes do Bangladesh ou contra a comunidade cigana.
"Os adversários em democracia não se vencem prendendo-os ou mandando retirar cartazes. Ou mandando retirar a sua palavra ou calando-os. Vencem-se com debate, com confronto de ideias. Ouvi José Luís Carneiro apelar ao Ministério Público. Para quê? Para me prender?", questionou.
Segundo André Ventura, os cartazes - que, de acordo com o líder do PS, contêm "mensagens de ódio" - são parte da mensagem política da candidatura e não devem ser retirados.
"Apelou ao Ministério Público. Para quê? É para o Ministério Público prender o líder da oposição? Acham que isso é uma boa imagem para o país lá para fora? Que o líder da oposição seja preso por causa da sua liberdade de expressão?", insistiu André Ventura. Perante os jornalistas, no Parlamento - e após a Comissão Nacional de Eleições ter recebido queixas sobre os cartazes da candidatura presidencial de André Ventura -, o líder do Chega recusou ainda que haja motivos para ser levado à justiça.
"Lamento que haja um conjunto de associações e de pessoas que, sinceramente, estão sempre a dar trabalho à justiça em coisas que não deviam ser da esfera da justiça. Nós vivemos num país livre, devemos saber viver em democracia", argumentou.
Questionado pelos jornalistas sobre qual seria a resposta do líder do Chega caso, noutros países, a comunidade portuguesa fosse o alvo principal de cartazes semelhantes, André Ventura responde com o "salário" e alega a necessidade de representação dos portugueses. "Eu sou representante dos portugueses, não sou de mais ninguém. Eu represento os portugueses que são os que me pagam o salário, é a eles que eu devo responsabilidade", sublinha o deputado e candidato a Belém, que insiste: "Nenhuma autoridade externa a este país tem qualquer poder de decisão. Não influenciará nenhuma decisão minha".
André Ventura lamenta ainda o que entende como "preocupação" dos líderes de outros partidos e aconselha maior disponibilidade para o debate.
"Em vez de debaterem, dizem que vão para a justiça, que querem a retirada dos cartazes. Não é prender, não é atacar. A justiça tem mais que fazer do que estar a ver cartazes", concluiu o líder do Chega, que, tendo em conta a "indignação" manifestada pela comunidade cigana com os cartazes, sugere: "Porque que não constituem um partido político?".
Segundo André Ventura, os cartazes - que, de acordo com o líder do PS, contêm "mensagens de ódio" - são parte da mensagem política da candidatura e não devem ser retirados.
"Apelou ao Ministério Público. Para quê? É para o Ministério Público prender o líder da oposição? Acham que isso é uma boa imagem para o país lá para fora? Que o líder da oposição seja preso por causa da sua liberdade de expressão?", insistiu André Ventura. Perante os jornalistas, no Parlamento - e após a Comissão Nacional de Eleições ter recebido queixas sobre os cartazes da candidatura presidencial de André Ventura -, o líder do Chega recusou ainda que haja motivos para ser levado à justiça.
"Lamento que haja um conjunto de associações e de pessoas que, sinceramente, estão sempre a dar trabalho à justiça em coisas que não deviam ser da esfera da justiça. Nós vivemos num país livre, devemos saber viver em democracia", argumentou.
Questionado pelos jornalistas sobre qual seria a resposta do líder do Chega caso, noutros países, a comunidade portuguesa fosse o alvo principal de cartazes semelhantes, André Ventura responde com o "salário" e alega a necessidade de representação dos portugueses. "Eu sou representante dos portugueses, não sou de mais ninguém. Eu represento os portugueses que são os que me pagam o salário, é a eles que eu devo responsabilidade", sublinha o deputado e candidato a Belém, que insiste: "Nenhuma autoridade externa a este país tem qualquer poder de decisão. Não influenciará nenhuma decisão minha".
André Ventura lamenta ainda o que entende como "preocupação" dos líderes de outros partidos e aconselha maior disponibilidade para o debate.
"Em vez de debaterem, dizem que vão para a justiça, que querem a retirada dos cartazes. Não é prender, não é atacar. A justiça tem mais que fazer do que estar a ver cartazes", concluiu o líder do Chega, que, tendo em conta a "indignação" manifestada pela comunidade cigana com os cartazes, sugere: "Porque que não constituem um partido político?".