Política
Sondagem da Católica. AD voltaria a ser força mais votada se houvesse novas legislativas
Os inquiridos colocaram a Aliança Democrática em primeiro nas intenções de voto. No entanto, a avaliação feita ao Governo de Luís Montenegro é apenas "razoável".
Se neste momento se realizassem eleições legislativas, a Aliança Democrática (AD) voltaria a ser a força política mais votada. A estimativa é do CESOP - Universidade Católica Portuguesa, cuja sondagem para a RTP, Antena 1 e Público foi conhecida esta terça-feira.
“Se as eleições legislativas fossem agora a distribuição de votos pelas diversas forças políticas não seria muito diferente da atual”, concluiu a Católica.
A AD surge na frente da estimativa de votos eleitorais, com 29 por cento. O Chega voltaria a ser o segundo partido mais votado, com 24 por cento, seguido do Partido Socialista, com 23 por cento.
Se forem consideradas as margens de erro, e apesar da distância que os separa, estes três partidos poderiam ficar em situação de empate técnico.
A Iniciativa Liberal arrecadaria nove por cento dos votos, o Livre seis por cento, a CDU três por cento, o Bloco de Esquerda dois por cento e o PAN menos de um por cento.
A grande maioria dos inquiridos (84 por cento) respondeu que, se as eleições fossem hoje, iria votar “de certeza”.Portugueses avaliam Governo como “razoável”
Questionados sobre como avaliam o desempenho do Executivo de Luís Montenegro, 49 por cento dos inquiridos responderam com “razoável”.
As avaliações negativas (“mau” ou “muito mau”) fixaram-se em 32 por cento, a percentagem mais elevada desde que Montenegro é primeiro-ministro. Na sondagem de março deste ano, essa soma foi de 24 por cento, enquanto em outubro de 2024 foi de 18 por cento.
No mesmo sentido, as avaliações positivas têm caído: nesta sondagem apenas 17 por cento dos participantes consideraram o desempenho “bom” ou “muito bom”, enquanto nas últimas duas sondagens foram 22 por cento.
Ficha Técnica
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 4 e 12 de dezembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1185 inquéritos válidos, sendo 43% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 30% da região Norte, 19% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 1% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, região e comportamento de voto com base nos dados do recenseamento eleitoral e das últimas eleições legislativas. A taxa de resposta foi de 24%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1185 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
*Foram contactadas 4901 pessoas. De entre estas, 1185 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao fim do questionário.
“Se as eleições legislativas fossem agora a distribuição de votos pelas diversas forças políticas não seria muito diferente da atual”, concluiu a Católica.
A AD surge na frente da estimativa de votos eleitorais, com 29 por cento. O Chega voltaria a ser o segundo partido mais votado, com 24 por cento, seguido do Partido Socialista, com 23 por cento.
Se forem consideradas as margens de erro, e apesar da distância que os separa, estes três partidos poderiam ficar em situação de empate técnico.
A Iniciativa Liberal arrecadaria nove por cento dos votos, o Livre seis por cento, a CDU três por cento, o Bloco de Esquerda dois por cento e o PAN menos de um por cento.
A grande maioria dos inquiridos (84 por cento) respondeu que, se as eleições fossem hoje, iria votar “de certeza”.Portugueses avaliam Governo como “razoável”
Questionados sobre como avaliam o desempenho do Executivo de Luís Montenegro, 49 por cento dos inquiridos responderam com “razoável”.
As avaliações negativas (“mau” ou “muito mau”) fixaram-se em 32 por cento, a percentagem mais elevada desde que Montenegro é primeiro-ministro. Na sondagem de março deste ano, essa soma foi de 24 por cento, enquanto em outubro de 2024 foi de 18 por cento.
No mesmo sentido, as avaliações positivas têm caído: nesta sondagem apenas 17 por cento dos participantes consideraram o desempenho “bom” ou “muito bom”, enquanto nas últimas duas sondagens foram 22 por cento.
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 4 e 12 de dezembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1185 inquéritos válidos, sendo 43% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 30% da região Norte, 19% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 1% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, região e comportamento de voto com base nos dados do recenseamento eleitoral e das últimas eleições legislativas. A taxa de resposta foi de 24%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1185 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
*Foram contactadas 4901 pessoas. De entre estas, 1185 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao fim do questionário.