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"Todas as condições para ter sucesso". Marcelo "feliz" com decisão sobre novo aeroporto

por RTP

Foto: José Sena Goulão - Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa diz estar feliz com a decisão sobre o novo aeroporto, que vai ser em Alcochete e receber o nome de Luís de Camões. À margem de um debate sobre o 25 de Abril no Liceu Francês, o presidente falou ainda sobre a questão da imigração em Portugal, o estado da Justiça, o "manifesto dos 50" e o cancelamento da visita do homólogo ucraniano ao país.

“Fiquei feliz pela decisão. Já passaram mais de 50 anos sobre o arranque do processo. Tem o acordo dos dois principais partidos, que tiveram em momentos diferentes soluções diferentes no exercício das suas funções”, declarou aos jornalistas o chefe de Estado.

“Espero que se confirmem as obras no aeroporto que existe e que se confirme o arranque do futuro aeroporto – fala-se em dez anos – para eu ainda poder ver e utilizar o futuro aeroporto como cidadão”, disse ainda o presidente, considerando que a decisão “tem todas as condições para ter sucesso”.

Sobre o manifesto de 50 personalidades portuguesas com críticas à Justiça, Marcelo Rebelo de Sousa relembrou que, quando deu posse ao novo Governo a 2 de abril, “dentro das medidas prioritárias e urgentes” incluiu a reforma da Justiça.

“No ano em que entrei em Belém eu promovi um pacto de Justiça que foi assinado entre os operadores da Justiça menos de um ano depois, em que eles propunham várias mudanças na Justiça portuguesa”, acrescentou.

Sobre a polémica entre os processos de imigrantes e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), Marcelo Rebelo de Sousa espera que sejam criadas “rapidamente condições para operacionalizar e fazer funcionar uma máquina que possa resolver os milhares de casos que estão pendentes ao longo dos últimos anos”.

Questionado acerca do caso da criança nepalesa agredida na escola, o presidente frisou que “o bullying, a violência na escola ou fora da escola e nomeadamente sobre crianças é sempre condenável”.

“Acho que não se pode falar de uma forma genérica” sobre um problema de integração dos imigrantes, porque isso “é poder cometer injustiças”, disse ainda o chefe de Estado.

Quanto ao cancelamento da visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Portugal e a outros países, Marcelo disse ter ficado “preocupado” e explicou que quer “ter a certeza de que a evolução da guerra na Ucrânia é uma evolução positiva e não negativa”.
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