Vitorino pergunta ao PCP como se sentiria se dispersão de votos der vitória a Moedas

O socialista António Vitorino perguntou hoje ao PCP como se sentiria se "a dispersão de votos" nas autárquicas em Lisboa significasse a "apagada e vil tristeza da continuidade" de Carlos Moedas e a "influência desmedida da direita radical".

Lusa /

António Vitorino, mandatário da coligação Viver Lisboa (PS/Livre/BE/PAN), foi hoje o primeiro a subir ao púlpito no jantar da candidatura liderada pela socialista Alexandra Leitão, que hoje reúne esta noite mais de mil pessoas no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa.

"Esta coligação é o fruto de uma vontade de convergência entre várias forças políticas e muitos independentes no respeito pela identidade de cada uma das forças aqui presentes e, por isso, sinto-me à vontade, para aqui hoje perguntar àqueles que não se juntaram, àqueles que não quiseram juntar-se, como é que se sentiriam, na noite de domingo, se a dispersão de votos abrisse a porta à apagada e vil tristeza da continuidade", perguntou ao PCP, apesar de não dizer o nome do partido que decidiu não integrar esta coligação e concorrer sozinho.

O antigo comissário europeu foi mais longe e quis saber como se sentiriam se a continuidade de Carlos Moedas "acabasse por abrir a porta a uma influência desmedida nos destinos de Lisboa, da direita radical e populista que faz campanha contra a democracia, contra a liberdade e contra o poder local".

"Já é tempo de votar numa mulher para presidir a Câmara de Lisboa, coisa que nunca sucedeu", pediu.

 

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