Os fundos europeus apostam no estudo do envelhecimento

O pólo de investigação conimbricense, MIA-Portugal, é o primeiro instituto de envelhecimento do sul da Europa

RTP /
Em Coimbra existe um instituto que estuda o envelhecimento da população: o MIA-Portugal. Com a esperança média de vida a aumentar em todos os países europeus, os investigadores querem assegurar a qualidade e o bem-estar dos mais velhos. “Este é o primeiro instituto de envelhecimento do sul da Europa”, assegura o diretor científico, Manuel Santos.

A equipa do MIA-Portugal segue de perto exemplos como a Suíça ou a Itália, dois dos países europeus onde, não só a esperança média de vida é mais alta - atingindo os 84 e 83 anos de idade -, como também a qualidade da velhice é superior.

Com a ajuda de fundos europeus, o MIA-Portugal está a construir uma nova e melhorada casa. A investigadora Joana Ferreira afirma que, no novo edifício, existirá “um microscópio de super resolução, que vai ser o primeiro na Região Centro”. O modernizado edifício permitirá que os investigadores possam estender os objetivos da investigação e, assim, alargar o conhecimento do envelhecimento.

A União Europeia contribuiu com 14 milhões de euros neste projeto, através do Programa Operacional Regional do Centro e do Portugal 2020. A equipa de investigadores conta poder trabalhar nas novas instalações ainda em 2025.
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