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Administradores hospitalares admitem que há ainda muito por fazer para cumprir tempos de espera de cirurgias
A presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Marta Temido, reconhece que ainda há muito trabalho pela frente no cumprimento dos tempos máximos de resposta aos doentes que esperam por uma cirurgia no Serviço Nacional de Saúde.
Foto: Homem de Gouveia/Lusa
A dirigente sublinha que “há uma colaboração importante por parte de intervenientes exteriores ao Serviço Nacional de Saúde”, o que tem permitido obter “resultados bastante positivos”. “Agora há ainda muito trabalho a fazer em matéria de cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos e dos direitos de acesso dos doentes”, admite.
Em média, cada utente do Serviço Nacional de Saúde teve que esperar três meses por uma cirurgia em 2012, contra sete meses no ano anterior. Em 2012, 15,1 por cento dos doentes foram alvo de uma intervenção cirúrgica fora dos tempos máximos de resposta.
Os números são do relatório síntese da atividade cirúrgica programada, que apresenta a informação revista e corrige os dados provisórios. O documento revela ainda que em 2012 foram alvo de intervenção cirúrgica 534.415 inscritos para cirurgia, mais 6,1 por cento do que em 2011.