PRÓS E CONTRAS

PORTUGAL CORRE O RISCO DE SER DOMINADO PELOS ESPANHÓIS?

Episódio 4 de 0 Duração: 1h30m min

A economia espanhola é quase cinco vezes maior do que a portuguesa. Está mais moderna, mais pujante, tem uma estratégia e possui empresas poderosas e competitivas à escala global.
É por isto que Portugal corre o risco de ser conquistado pelos cada vez mais poderosos espanhóis.

Argumentos pelo Sim:
- A economia portuguesa está vulnerável às ofensivas das empresas espanholas, que são mais poderosas e têm entrado em força no nosso país, seja com os seus produtos mais baratos, seja adquirindo empresas portuguesas.
- O investimento espanhol em Portugal é dezenas de vezes superior ao investimento português em Espanha.
- Sendo Portugal um país com forte identidade nacional, raízes históricas profundas e que pretende continuar a afirmar-se como nação soberana e independente, tem de garantir que as empresas estratégicas permaneçam em mãos portuguesas.
- Uma das maneiras de mantermos a nossa identidade nacional é impedindo que as principais empresas portuguesas caiam em mãos espanholas.

Argumentos Contra:
- Não é o facto de termos grandes empresas nacionais controladas por capitais portugueses que vai implicar a criação de riqueza adicional para o país, nomeadamente se essas empresas não forem bem geridas.
- Uma boa cooperação entre as economias portuguesa e espanhola só trará vantagens para ambas.
- Não faz sentido cultivar qualquer tipo de hostilidade para com os espanhóis. Depois da adesão à Comunidade Europeia, deixou de haver possibilidade de manter o país imune à pressão económica de Espanha.
- Não temos nem capital nem massa cinzenta para responder aos espanhóis na mesma moeda.
- Portugal pode e deve beneficiar de uma economia espanhola cuja força está para ficar. Não podemos regressar ao tempo do "orgulhosamente sós".
- A nossa relação com Espanha não pode ser assente na desconfiança e no ressentimento históricos.

Convidados do programa Miguel Beleza, Jaime Nogueira Pinto, Miguel Galvão Telles, João César das Neves, António Carrapatoso e Joaquim Ferreira do Amaral.

Um tema que divide a sociedade portuguesa!
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