No primeiro Câmara Clara a seguir à morte de Augusto Pinochet, o historiador Rui Tavares e o mais premiado romancista histórico português, Miguel Real, debatem sobre se um livro como A Festa do Chibo, uma ficção de Vargas Llosa sobre o período da ditadura de Trujillo na República Dominicana, ensina, ou não, a História da América Latina e alimenta, ou não, a ligação a valores maiores como os da liberdade e da paz. A contribuição do romance para o conhecimento da História, as fronteiras entre imaginação e historiografia e a contaminação do presente nas ficções sobre o passado são os temas do próximo Câmara Clara que lhe dá ainda o novo Tom Waits, um guia cultural para as férias de Natal das nossas crianças, uma visita ao Museu do Caramulo e outras surpresas.