Álvaro esta desesperado: não consegue levantar o dinheiro que tem no banco e não arranja emprego. Passa dias e dias nas longas filas do IARN (Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais) para arranjar alojamento, mas nem sequer consegue falar com o funcionário.
Artur, o dono do quiosque, tenta arranjar-lhe um trabalho na empresa de um amigo que trabalha com camiões de frio. Apesar da experiência de Álvaro, os tempos são de grande agitação política e quando o dono fica a saber que ele é retornado recusa-se a dar-lhe trabalho, porque os empregados nunca iriam aceitar alguém que vinha de Angola.
João, filho de Álvaro e Maria do Carmo, tem muitas saudades de Luanda e não consegue adaptar-se à nova realidade e ao facto de os outros miúdos estarem sempre a chamar-lhe "retornado".
Ana passa a envolver-se no trabalho político dos maoístas por sugestão de Gonçalo, mas é com a namorada Luísa que ele passa a noite.