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Esta semana o AGORA está em Guimarães para acompanhar a 26ª ...

Episódio 3 de 36 Duração: 40 min

Esta semana o AGORA está em Guimarães para acompanhar a 26ª edição dos Festivais Gil Vicente. Depois de um ano em que a cidade foi Capital Europeia da Cultura, pode agora visitar os novos espaços para a arte que têm nascido ali. A cidade faz conviver o património histórico, o seu estatuto de berço da nação, com a afirmação nas linguagens contemporâneas através da recuperação para a arte de espaços abandonados: é o caso do antigo mercado municipal onde nasceu a Plataforma das Artes, onde está a exposição de José de Guimarães "Para além da História"; a antiga fábrica de lençóis ASA que hoje é um imenso pavilhão onde convivem exposições, instalações e espetáculos; ou ainda o Centro de Criação de Candoso que já foi uma escola... No cruzamento entre o património histórico e a atualidade, outro cruzamento surge no horizonte: a tradição do artesanato e o teatro contemporâneo, que habitam uma mesma casa: A Oficina.

Falamos também de um ator que levou cinco anos a memorizar "Os Lusíadas" por inteiro. A estreia d"os Lusíadas, contados em versão integral pelo ator, aconteceu no ano passado, em Guimarães, precisamente nos Festivais Gil Vicente. Dia 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - António Fonseca apresenta pela terceira vez, na íntegra, esta epopeia, no Teatro São Luiz, em Lisboa.

Não podíamos deixar de tocar a poesia de Herberto Helder, por ocasião da edição, já esgotada, do novo livro, "Servidões". E vamos à ópera, mas conduzidos pelos desenhos de Paula Rego que se podem ver por estes dias na Casa das Histórias, em Cascais.

Neste programa estreamos os duetos. A edição cuidada de Camilo Castelo Branco que a Imprensa Nacional está a lançar tinha de começar pelo Amor de Perdição. Mais do que um pretexto, foi um gosto para dois devotos de Camilo se porem à conversa: António Mega Ferreira e Alfredo Barroso.

E para terminar, escutamos duas vozes da nova geração de artistas: Mariana Tengner Barros vem da dança e Raquel Castro vem do teatro. Nasceram na década de 80 mas esta semana apresentam "Uma retrospetiva", no Negócio, no Bairro Alto, em Lisboa.