Eu é que sou o presidente do clube?

Episódio 242 de 260 Duração: 60 min

Na sociedade, Susana serve cafés a Agostinho, Fernando e Carlos. Conversam sobre as eleições para a presidência do Linda-a-Gordense, que é como se fosse o clube de futebol de Beirais, até porque são os rivais dos Guardiões da Aldeia da Torre. O prazo termina essa noite e todos esperam que alguém com tempo e cabeça se chegue à frente, pois o clube precisa de levar uma grande volta. No entanto, nenhum dos três se mostra disponível para o fazer. Fernando paga os cafés e sai apressado. No cabeleireiro, Lucinda não concorda com Alcides, que acha que é lógico ser um presidente pois defende que o futebol é uma coisa de homens. Para Lucinda, não há desportos exclusivos para homens e para mulheres. Está decidida a prová-lo concorrendo à presidência do Clube Desportivo Linda-a-Gordense, e assim cumprir também o desejo do falecido pai de um dia ser presidente de um clube. Moisés revela a Joaquim a sua vontade de ter um filho. Joaquim é apanhado de surpresa, ainda mais quando o ouve dizer que o "Grande Terrível" precisa de um sucessor e que ele tem todas as condições para adoptar e ser mentor de uma criança. Na rádio, Carlos recebe Lucinda e Alcides para anunciar a grande notícia do dia: a inesperada candidatura de Lucinda Silva à presidência do Clube Desportivo Linda-a-Gordense. No minimercado, Alzira recebe a notícia com incredibilidade, ao passo que Manel fica pensativo. No posto da GNR recebem a fotografia de um terrorista europeu que a Interpol procura há quarenta anos e que há suspeitas de estar em Portugal. Júlio e Vítor ficam espantados com as parecenças físicas entre o homem e o Benjamim Marques quando tinha trinta e muitos anos. Convictos de que não se trata de Benjamim e para mostrarem serviço, os cabos concordam em informar o comando-geral do mesmo: Júlio envia uma fotografia de Benjamim e liga ao seu Comandante a dar explicações, realçando que se trata apenas uma coincidência pois passou a sua vida em Beirais a trabalhar no campo e a tirar cafés. Na sociedade, Moisés interrompe Pedro, que está a estudar, e tenta levá-lo por maus caminhos, dizendo que nunca precisou de estudar para ter uma vida boa. Marina intervém, desconfiada, mas Moisés desculpa-se dizendo que é bom a matemática e que pode ajudar Pedro. Depois pede duas cervejas a Marina, que deixa claro que o filho não bebe álcool e acaba por afastar-se. Moisés volta à carga e tenta passar a ideia de que basta Pedro ficar ao lado do melhor aluno da turma e copiar para ter tempo para fazer coisas importantes como roubar giz, riscar carros, tosquiar gatos... Moisés fica a divagar, sempre sob o olhar espantado de Pedro. De volta ao minimercado, Alzira tenta ouvir a conversa entre Lucinda e Alcides; este, por sua vez, tenta fazer ver à mulher que as eleições - a acontecer no dia seguinte - implicam prometer coisas, mas que depois logo se vê. Nisto entra Manel com Tozé a dizer que vota nele. Manel confirma aos presentes que também se candidatou, para grande orgulho de Alzira, que mostra-se imediatamente convicta na sua vitória. Lucinda sai stressada, seguida de Alcides, pois tem muito que preparar. Apesar de já sonhar mais alto, Alzira também fica preocupada com a falta de tempo, mas Tozé mostra-se confiante em Manel. Na rádio, Carlos recebe os dois candidatos para o debate que antecede o ato eleitoral, marcado para o dia seguinte. Dá primeiro a palavra a Manel, para desagrado de Lucinda. Manel joga os seus trunfos: começa por relembrar algumas memórias de quando jogou nos juvenis e enquanto adepto do mesmo clube de futebol, e depois promete churrasco e petisco em dias de jogos, cinquenta minis como oferta e o pagamento de apenas 10_ da quota atual por sócio, visto que o seu objetivo é chegar aos três mil sócios, para duplicar os do Guardiões da Aldeia da Torre. Na sociedade, os homens - com exceção de Alcides - acham que a vitória de Manel está garantida; mas as mulheres mostram estar do lado de Lucinda quando esta afirma que as mulheres podem trazer muito ao futebol.