Do contencioso às demissões
Ep. 10 18 Mai 2017
Em 1975 o Funchal vivia um clima de grande crispação social. Nas ruas eram frequentes confrontos entre os diferentes movimentos políticos e sindicais.
A 11 de março fracassa uma tentativa de golpe de Estado, liderada pelo general António Spínola. Do Ministério da Administração Interna chega à Madeira a orientação para manter a calma. Insatisfeito com a instabilidade vivida no país e na região, Alberto João Jardim apresenta-se com 200 homens junto do Governador Militar da Madeira, o brigadeiro Carlos Azeredo. Todos estavam dispostos a receber armas para a apoiar uma desobediência civil na região.
No mesmo mês o nome de Alberto João Jardim, líder do PPD Madeira, é recusado para a presidência da Junta de Planeamento da Madeira.
As divergências com o brigadeiro Carlos Azeredo marcaram o ano de 1975, em causa a forma como Alberto João Jardim tratava as notícias no Jornal da Madeira.
A 27 de julho o PPD realiza um grande comício no Parque de Santa Catarina. Há confrontos por toda a cidade do Funchal.
Em agosto, Jardim fica a saber que está na mira de alguns grupos de esquerda. Temendo pela vida abandona a Madeira, juntamente com a esposa. Leva no bolso uma carta do bispo do Funchal para se apresentar em qualquer nunciatura apostólica, caso fique impedido de regressar à região. Volta depois de saber pelos jornais que a ala moderada do MFA tinha derrotado os radicais em Tancos.
A Flama, Frente de libertação do Arquipélago da Madeira, continua a colocar bombas.
No ano das convulsões sociais, Sá Carneiro, presidente nacional do PPD, aproveita alguma estabilidade política no país para participar na Madeira num comício do PPD Madeira. A grande concentração acontece a 14 de dezembro e termina com uma marcha de homenagem ao brigadeiro Carlos Azeredo.
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