A ópera "A Força do Destino" (1862), outro grande êxito de Verdi, fala-nos do preconceito, do ódio e da vingança no seio familiar e da força de um destino ao qual não se pode escapar.
O encenador multifacetado Stefano Poda assina a produção sombria desta ópera trágica (2011), dirigida por Gianluigi Gelmetti com Dmitria Theodossiou (Leonora), Aquiles Machado (Don Álvaro) e Vladimir Stoyanov (Don Carlo) nos papéis principais.
O controverso encenador catalão Calixto Bieito, por muitos chamado o "Quentin Tarentino da ópera", revela-nos porque é que esta ópera é um espelho da complexidade de Espanha, das relações doentias familiares e como as histórias da sua avó o marcaram.
Na ária de Leonora "Pace, pace mio Dio" (Catarina Molder), esta acaba por ser de novo vítima não do seu irmão, mas de um outro homem perturbado.
O Consultório Operático revela porque é que a ópera é sempre tão dramática e porque se afastou do público de hoje.
O Twitter Ópera "A Força do Destino", retrata R. Salgado (Carlos Guilherme), um homem da alta finança que levou ao colapso um banco poderoso, arrastando um país inteiro para a crise. Só que o destino tem muito força e a justiça acaba por ser feita por outras mãos...
Os Dead Combo assinam uma versão irresistível da emblemática abertura desta ópera!