A Visão dos Jovens Para o Futuro de África
29 Dez 2021
Continua a ser um assunto delicado, mas não restam dúvidas de que o 27 de maio marca negativamente a história angolana e é ainda uma ferida aberta. Há 44 anos na sequência do que terá sido uma tentativa de golpe de estado ou uma purga partidária, imensas pessoas foram presas, torturadas, condenadas sem julgamento e executadas. As perseguições duraram dois anos, dentro e fora do país. Pelo menos, 15.000 pessoas, apelidadas de traidoras, foram apresentadas na televisão antes de desaparecerem ou serem fuziladas. Entre os desaparecidos, homens e mulheres, estavam muitos dos melhores quadros angolanos, intelectuais e estudantes. O que se disse e o que se diz é que havia um incubado desentendimento no seio do MPLA. A ala de Agostinho Neto, Presidente do partido e a de Nito Alves, na altura Ministro da Administração Interna e membro do Comité Central do MPLA e a quem é atribuída a culpa do suposto ato que visava o golpe de estado. Independentemente do rastilho, para as famílias ficou uma dor eterna. Pela 1ª vez, o governo angolano vai assinalar a data do 27 de maio com uma cerimónia que deverá reunir sobreviventes e órfãos.
O Tem a Palavra desta semana vai falar exatamente sobre o: " 27 Maio na história de Angola". São nossos convidados para abordar este tema: Manuel Dias dos Santos (sociólogo e ativista), Francisco Rasgado (jornalista e um dos sobreviventes do 27 maio) e Artur Queiroz (jornalista e escritor).
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