Causa e Efeito

Produção de tabaco em Moç. / GB: "Voto-Consciente" / Demoliç...

Episódio 18 de 49 Duração: 55 min

Este é o pro0grama de hoje e já gravámos também o de dia 9 de junho. Bom fim de semana
Esta semana estão no Causa e Efeito: Helena Perez Niño, João Feijó, João Malavindele, Agostinho Canando, Fernando Florêncio, Néxus Faria e Ana Elisa Cascão.
Para a Organização Mundial de Saúde, não há dúvidas. O cultivo do tabaco é um problema mundial. Apesar de 55% das plantações se localizarem na Ásia e América do Sul, os últimos dados mostram que as empresas deste setor se têm expandindo para o continente africano. Em Moçambique, o Niassa, Zambézia, Tete e Nampula são as províncias, onde se situam a maior parte das plantações. A análise com Helena Perez Niño (professora na Universidade de Roterdão) e o sociólogo João Feijó.
Em Bucula, na província angolana do Bengo, várias casas foram demolidas, deixando cerca de 500 famílias desalojadas. Tratava-se de uma zona residencial que existia há mais de 10 anos, e os moradores garantem que não receberam qualquer aviso. Mas este não é caso único. As demolições e despejos forçados são um problema persistente, principalmente nas áreas urbanas de Luanda. Analisamos com João Malavindele, diretor executivo da associação Omunga, e Agostinho Canando, jurista e docente universitário.
Kayishema, um dos últimos 4 fugitivos procurados por terem desempenhado um papel fundamental no genocídio de 1994, no Ruanda, foi detido há cerca de uma semana, na África do Sul, depois de mais de 20 anos de fuga. De acordo com as Nações Unidas, mais de 800 mil pessoas tutsis e hutus moderados foram massacradas, em pouco mais de três meses. Nos últimos anos, o Ruanda tem sido visto pela comunidade internacional, como um exemplo de superação, recomeço e reconciliação nacional. Fernando Florêncio é ex-membro da Missão de Direitos Humanos das Nações Unidas, no Ruanda pós-genocídio.
Falamos com Néxus Faria, membro do coletivo Firkidja di Pubis sobre o projeto "Voto-Consciente", uma iniciativa apartidária, promovida pelo grupo de Estudantes Guineenses da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e que pretende incentivar o exercício de voto livre, informado e consciente, nas eleições legislativas deste domingo, na Guiné-Bissau.
Na opinião da semana, ouvimos a investigadora Ana Elisa Cascão, sobre o conflito no Sudão, ainda ativo e sem fim à vista.