A MÃO DE VATA por Rui Alves

Falar de Vata Mataanu Garcia, é falar da mão de Vata no jogo da 2ª mão da meia-final da Taça dos Campeões Europeus de 1990, entre o Benfica e o Marselha.

O golo marcado pelo avançado Angolano, com a preciosa colaboração da mão, tornou-se num dos mais famosos do futebol europeu.

Quatro anos depois da “Mão de Deus”, o milagre histórico de Maradona no Campeonato do Mundo de 1986 que calou 47 milhões de Ingleses, Vata põe a nação francesa em estado de choque.

Do árbitro desse jogo, Marcel van Langenhove, poucos se lembram. O juiz de campo justifica-se que tinha vários jogadores à frente e só depois, na televisão, consegue ver, mas à terceira repetição.

Este golo, apontado a 6 de Março de 1990 no Estádio da Luz, dita a eliminação da equipa francesa e o apuramento da equipa encarnada para a final, semanas depois com o AC Milan.

O Benfica sob o comando do Sueco Sven-Goran Eriksson perderia depois, a 23 de maio, no Estádio do Prater, em Viena, o jogo do título para a equipa Italiana de Van Basten, Gullit e Rijkaard, e, desde então, qual maldição, jamais chegaria a uma final europeia.