António Costa Pinheiro morreu aos 82 anos (1932-2015) na passada sexta-feira, em Munique, vítima de complicações de saúde provocadas por uma pneumonia.
Homem reservado, pouco afeito aos holofotes da consagração, Costa Pinheiro desenvolveu parte relevante do seu percurso na Alemanha, onde granjeou o reconhecimento de artistas, comissários e galeristas, e foi, na opinião do historiador e crítico de arte, um pioneiro discreto de várias tendências da arte contemporânea.
Natural de Moura (1932), Costa Pinheiro frequentou o Liceu Camões e a Escola de Artes Decorativas António Arroio, antes de realizar a sua primeira exposição individual em 1956, na Galeria Pórtico, em Lisboa.
Um ano depois obteve uma bolsa do Ministério da Cultura da Baviera, para estudar na Academia de Belas-Artes de Munique.
Acompanharam-no à cidade alemã, onde estudou gravura com o pintor Geitlinger, Lourdes Castro e Gonçalo Duarte.