O Estado vai ter o controlo maioritário da TAP. Detém agora 50 por cento da companhia, depois da luz verde da Autoridade da Concorrência à operação de concentração da transportadora aérea.
A operação não teve oposição do conselho do regulador por considerar que a mesma "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados".
O processo tem agora que ser submetido à Autoridade Nacional da Aviação Civil, o regulador que tem a palavra final, e que ainda está a analisar o processo anterior, da compra de 61 por cento do grupo por privados.
O novo acordo de compra e venda de ações da TAP, assinado em maio, permitiu ao Estado ficar com 50% de ações da transportadora aérea, ficando agora o consórcio de Humberto Pedrosa e David Neeleman com 45.
Os restantes 5 por cento do capital vão ser colocado à disposição dos trabalhadores.