Banco de Portugal prolonga mandato de Máximo dos Santos à frente do BES

por Lusa

O Banco de Portugal prolongou o mandato de Máximo dos Santos à frente do BES, o veículo que ficou com os ativos considerados problemáticos do ex-BES, segundo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O mandato foi "prorrogado" a partir de hoje "até ao prazo máximo de um ano" ou até "à data da revogação da autorização do Banco Espírito Santo" e, além de Máximo dos Santos, estende-se aos outros membros do Conselho de Administração e de Fiscalização.

Ficam assim prorrogados os mandatos do presidente do Conselho de Administração, Luís Máximo dos Santos, e dos vogais, César Bento Brito e Miguel Morais Alçada, assim como dos membros da Comissão da Fiscalização, José Vieira dos Reis, Rogério Manuel Fernandes Ferreira e Vítor Manuel G. Pimenta e Silva.

Há precisamente um ano, a 03 de agosto de 2014, o Banco de Portugal, através de uma medida de resolução, tomou conta da instituição fundada pela família Espírito Santo e anunciou a sua separação, ficando os ativos e passivos de qualidade num `banco bom`, denominado Novo Banco, e os passivos e ativos tóxicos no BES, o `banco mau` (`bad bank`), sem licença bancária.

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