O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, dá a conhecer na quinta-feira, na reunião do executivo, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), para o qual espera receber 13 milhões de euros de fundos comunitários do Portugal 2020.
A candidatura ao Portugal 2020 foi apresentada há uma semana e, caso seja aprovada, permitirá realizar "investimentos estruturantes nos domínios da regeneração da Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Viseu, da inclusão de comunidades socialmente desfavorecidas e da promoção de uma mobilidade urbana eficiente e sustentável".
Segundo Almeida Henriques, "esta candidatura reflete uma ambição com os pés bem assentes na terra".
"Valoriza o património e estimula a economia, mas elege as pessoas em primeiro lugar e serve todo o concelho", frisou, acrescentando que o envelope financeiro que espera receber "será a parte de leão da estratégia urbana nesta década".
Por exemplo, se a candidatura for aprovada, viabilizará o objetivo da reabilitação integral do Bairro Municipal, dando resposta às queixas de falta de condições de habitabilidade e de mau estado de conservação.
O PEDU traduz os "principais referenciais estratégicos" de três programas estratégicos já aprovados: o Viseu Primeiro 2013/2017, o Viseu Viva e o Viseu Educa.
Atendendo ao enquadramento regulamentar do Portugal 2020, que estabelece objetivos estratégicos e tipologias de investimento, o PEDU tem três grandes planos de intervenção, a realizar até 2022: um de Ação de Regeneração Urbana, outro de Ação Integrado para Comunidades Desfavorecidas e um terceiro de Mobilidade Urbana Sustentável.
Entre as prioridades estratégicas do PEDU está o reforço e a qualificação da acessibilidade e mobilidade concelhia, a potenciação da atratividade socioeconómica e a dinamização de atividades económicas e a criação de emprego.
Combater as assimetrias sociais e territoriais, promover a inclusão e combater o envelhecimento são outras prioridades definidas.
