Costa explica Orçamento em vídeos na internet

por Ana Sofia Rodrigues - RTP
António Costa numa sessão de esclarecimento do Orçamento do Estado 2016 em Lisboa José Sena Goulão - Lusa

Depois de Costa e os seus ministros andarem na estrada em encontros para explicar o Orçamento do Estado, agora é o tempo de usar também a internet e as redes sociais para fazer passar a mensagem.

O primeiro-ministro pretende assim fazer circular a sua “explicação pessoal” sobre a proposta de Orçamento do Estado para este ano. Serão publicados uma série de vídeos em plataformas sociais como o Twitter nos quais António Costa promete explicar aos portugueses de viva voz como é que o Orçamento “influi no rendimento das famílias, na diminuição da carga fiscal e como cria condições para as empresas poderem investir".

O primeiro vídeo, com um minuto e 38 segundos, foi colocado no Twitter na tarde deste domingo.



Costa reitera no vídeo que este é um “Orçamento responsável”, que cumpre os compromissos eleitorais, mas também os compromissos com os parceiros parlamentares e com a União Europeia.

Elenca os mesmos três desígnios que já tinha referido na cerimónia de tomada de posse: mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade. O primeiro-ministro garante que o Orçamento "cria condições para termos mais crescimento e melhor emprego, maior proteção social e permite uma gestão de rigor que diminua o défice e ainda diminua a dívida pública".
“Orçamento de escolhas”
Cerca de uma hora depois da publicação do “vídeo-introdução”, era lançado o segundo vídeo, intitulado “um orçamento de escolhas”, em que António Costa explica como o Governo quer virar a página da austeridade e ao mesmo tempo garantir a diminuição do défice e a diminuição da dívida.

“Não queremos que sejam os mesmos a pagar. Queremos que o esforço seja distribuído com justiça e com equidade, mas de forma responsável”, argumenta Costa.



Um video em que o primeiro-ministro apresenta as escolhas feitas. Uma diminuição do IRS que beneficia “99,7 por cento dos portugueses”, compensado com o aumento da tributação da banca para o fundo de resolução. A introdução da cláusula de salvaguarda do IMI e, em contrapartida, a eliminação da isenção dos fundos de investimento imobiliário em IMI. A redução do IVA da restauração e, por contraponto, o aumento dos impostos especiais sobre o consumo.
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