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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que o Estado e os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas decorrentes de maus negócios privados.
Por outro lado, disse, os investidores "sabem que o Estado não intervém
para, por exemplo, minimizar as perdas que possam estar associadas a maus investimentos, a más decisões, a maus projetos, a intenções que se revelam enviesadas face àquilo que são as regras de mercado".
O primeiro-ministro falava na cerimónia de assinatura, entre a concessionária da mina, a Somincor, e o Estado Português, do contrato de alargamento da concessão do complexo mineiro, através da exploração de um novo depósito de cobre, num investimento total de 185 milhões de euros.
Segundo o primeiro-ministro, o Estado e os contribuintes não serão chamados a suportar perdas privadas "mesmo que possamos vir a ter perturbações, e já sabemos que elas existem hoje até na sociedade portuguesa bastante localizadas em termos de investimentos que foram feitos através de grupos privados, que hoje têm problemas para digerir".