Metade dos utilizadores mundiais de Internet usa o Facebook

por RTP
Dado Ruvic - Reuters

O Facebook anunciou que metade da população online mundial está registada na rede social. O número de utilizadores que iniciam sessão pelo menos uma vez por mês aumentou para 1,49 mil milhões no último trimestre.

A rede social mais utilizada do mundo está nos ecrãs de metade da população online. O número de pessoas que acede ao Facebook chegou aos 1,49 mil milhões desde abril a junho. O crescimento foi de 13 por cento.

Dos três mil milhões de pessoas que usam a Internet no mundo inteiro, metade está a fazer publicações e a colocar “gostos”.

Em números: 65 por cento da população da rede social acede diariamente à sua conta.

O crescimento de utilizadores resultou num aumento de 39 por cento das receitas – chegando aos 4,04 mil milhões de dólares (mais de 3,6 mil milhões de euros). A publicidade móvel foi o maior fator de receita, correspondendo a mais de três quartos do total.

Nos EUA, a empresa de Mark Zuckerberg afirmou que as pessoas passavam mais de cinco minutos no Facebook nos seus smartphones.
“A deixar as pessoas viciadas”
Apesar de o criador da rede social ter dito que foi um “trimestre forte”, as ações desceram mais de três por cento, após algumas horas de negociação.

Agora, estão a rondar os 97 dólares (cerca de 87 euros) por ação. Até este ano, o crescimento foi de 24 por cento, batendo o aumento de 7,9 por cento do mercado de ações Nasdaq.

Os analistas afirmaram que a queda do preço das ações está ligada às expectativas da empresa e às suas despesas elevadas.

“Eles estão a deixar as pessoas viciadas. Mas, para além de manterem um olho nos ganhos a curto prazo, também estão de olho no longo prazo, portanto eles estão a prevenir-se para o futuro – é claro que este é um imperativo organizacional”, disse à BBC Erna Alfred Liousas, analista da Forrester.
Além das receitas: os gastos
Os custos e as despesas do último trimestre subiram 82 por cento, atingindo os 2,8 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros). Como resultado, o lucro líquido caiu 9,1 por cento.

Zuckerberg explicou que os gastos refletem “investimentos e melhorias contínuas”. Como, por exemplo, o novo centro de dados no Texas.

Também foram feitos investimentos em novos funcionários, mudanças no serviço móvel e os novos produtos, como o serviço de mensagens Whatsapp e a aplicação de imagens Instagram.
Mais uma novidade
O Facebook também destacou o uso do vídeo, que tem vindo a crescer. Desde que a rede social disponibilizou a opção de vídeo, muitos têm sido os utilizadores a publicar filmes diretamente na sua cronologia.

Porém, as novidades vão continuar. O próximo passo é o 3D.

“Os vídeos serão enormes, os jogos serão enormes. Quando tivermos o suficiente para começar, podemos ter um aplicativo social em que estamos mais especializados”, afirmou Zuckerberg.
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