Movimento Cívico exige ao Governo reconstrução da linha da Lousã

por Lusa

Miranda do Corvo, Coimbra, 26 out (Lusa) - O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo exigiu hoje ao Governo a reconstrução da linha da Lousã, desmantelada para obras em finais de 2009 no âmbito do projeto Metro Mondego.

Na véspera do Conselho de Ministros reunir na Lousã, para analisar a problemática da floresta, o movimento considera que o Governo "não pode vir à Lousã e não se pronunciar sobre o Ramal da Lousã/Metro Mondego e não apresentar uma solução que corrija a injustiça cometida contra as pessoas da região".

"Exigimos obras e transportes coletivos. O PS destruiu o Ramal da Lousã e arrancou os carris", refere a nota, salientando que "compete ao Governo socialista reconstruir o que destruiu".

Iniciadas em 2009, pelo último Governo de José Sócrates, as obras no Ramal da Lousã foram depois suspensas por razões financeiras, apesar de terem sido investidos mais de 100 milhões de euros.

Para o Movimento Cívico, os autarcas têm "a obrigação de exigir ao Governo que deve reconstruir o ramal, recolocar carris e garantir uma bom sistema de transporte público de passageiros, com tração elétrica, entre Serpins (Lousã) e a Estação Velha em Coimbra".

"Esperamos que o Governo tenha vergonha e assuma um cronograma para executar a obra sem se limitar a promessas demagógicas que têm a ver unicamente com o facto de em 2017 haver eleições autárquicas", lê-se no comunicado.

Segundo o movimento, a promessa de "incluir algum dinheiro" no orçamento de Estado para 2017 para realizar mais estudos sobre o Ramal da Lousã/Metro Mondego "parece uma brincadeira de demagogia política de quem está a gozar com as pessoas da região".

"Exigimos ao Governo obras e não palavras, que cumpra e não que prometa", sublinha o comunicado.

 

 

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