Prejuízos da Lisgráfica diminuem para 988 mil euros no 1.º semestre

por Lusa

Lisboa, 31 ago (Lusa) - Os prejuízos da Lisgráfica diminuíram para 988 mil euros no primeiro semestre, o que compara com 1,4 milhões de euros um ano antes, anunciou hoje a empresa de impressão e artes gráficas.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Lisgráfica adianta que o total dos proveitos correntes ascendeu a 9,8 milhões de euros, menos 3,5% do que no primeiro semestre de 2015.

Destes 9,8 milhões de euros, 96% são das vendas e 4% de outros serviços prestados.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) ascendeu a 1,2 milhões de euros, menos 3,6% que em 2015.

"No final do ano anterior, o grupo tinha 216 trabalhadores e no final deste semestre o número diminuiu para 200", refere a Lisgráfica.

"Os custos correntes registam um decréscimo total de 8,1%, em resultado das medidas de reestruturação que a empresa tem vindo a concretizar no âmbito do PER [Plano de Revitalização] e do ajustamento na estrutura decorrente da redução verificada na atividade", acrescentou.

No segundo semestre, "no setor de atividade onde a Lisgráfica se enquadra, os constrangimentos continuarão a ser evidentes uma vez que as recentes estimativas do comportamento do investimento publicitário apontam para um ligeiro decréscimo ainda em 2016 e em especial na imprensa".

Isso "vai condicionar o setor da imprensa com uma redução no número de páginas", adiantou a Lisgráfica, acrescentando que "igual comportamento deve ocorrer com as grandes marcas de consumo cujo suporte de comunicação é o papel (catálogos e folhetos) nas quais se espera também uma ligeira redução do número e volume de campanhas".

Por isso, "estima-se que para 2016 a faturação irá apresentar uma redução face ao verificado no exercício anterior", afirmou.

"Manter-se-ão as medidas de redução de custos por forma a adequar a estrutura interna de produção e serviços de suporte, face ao nível de produção que se antevê para o próximo exercício", disse.

O grupo, "através da implementação de medidas de reestruturação interna, prevê melhorar o desempenho dos indicadores económicos, nomeadamente do EBITDA para os próximos anos. Espera-se, assim, que 2016 será o primeiro ano de estabilização de resultados correntes positivos. No final do semestre, a empresa tinha implementado a totalidade das medidas previstas no PER", concluiu.

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