Presidente da TAP lembra fim do regime de pré-reforma e abre novas candidaturas

por Lusa

O presidente da TAP lembrou hoje aos trabalhadores que o regime de pré-reforma e reforma antecipada termina com a concretização da venda da empresa e informou que quem pretenda reformar-se antecipadamente deve manifestar essa intenção a partir de terça-feira.

Fernando Pinto enviou uma carta aos quadros da TAP a recordar que a companhia ainda está, e há cerca de duas décadas, ao abrigo de um regime de "empresa em situação económica difícil", que enquadra a sua atividade.

"Ao abrigo deste regime têm existido condições especiais para os trabalhadores da TAP, S.A., designadamente no que respeita a situações de pré-reforma, e de reforma antecipada, esta a partir da idade de 60 anos. A vigência destas possibilidades durante um período longo de tempo pode ter criado a expectativa de que este regime seria imutável, o que não corresponde à realidade, já que o mesmo cessa automaticamente na data em que se concretizar a privatização", diz o gestor na missiva.

Por isso, Fernando Pinto informou os trabalhadores da TAP de que "os interessados em poder reformar-se antecipadamente (por acesso direto ou através de pré-reforma) podem, a partir da próxima terça-feira, tomar a iniciativa de manifestar esse interesse junto das respetivas chefias, no âmbito de processo que vai ser aberto de imediato, para que sejam avaliadas as condições para eventual concretização dessa expectativa".

O presidente da TAP considerou que com a assinatura, entre o Governo Português e o consórcio Atlantic Gateway, do acordo para a venda de 61 por cento do capital da TAP, SGPS, S.A., no dia 24 de junho, "foi dado o primeiro passo de um novo e importante ciclo da vida da TAP.

"Neste momento, atravessamos um período de transição, ao longo do qual estamos a trabalhar para que, somando esforços, possamos contribuir para construir e reforçar aquela que será a TAP que todos desejamos no futuro: uma Companhia mais eficiente e competitiva, na qual os seus Clientes confiem, e cada vez mais capaz de oferecer melhores condições e mais oportunidades aos seus trabalhadores", afirmou.

Para Fernando Pinto "este é pois um momento determinante, que se traduz num enorme desafio e pede o máximo empenho e mobilização de todos" porque se aproxima agora "a fase final do processo de privatização da companhia, cuja concretização plena depende apenas da efetivação de todos os trâmites formais e legais em curso, que poderão em breve estar concluídos".

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