As negociações entre o Banco de Portugal e a Fosun para a venda no Novo Banco devem arrancar nos próximos dias - um assunto que acabou por entrar já na pré-campanha eleitoral.
Marques Guedes, ministro da Presidência, reafirma que não há qualquer risco para os contribuintes, uma vez que não houve nacionalização ou intervenção directa do Estado.
Mas um eventual prejuízo é um cenário. De acordo com o Diário Económico, a Fosun estará a oferecer algo como os 2.000 milhões de euros, longe dos 4.900 milhões de euros do Fundo de Resolução.
O grupo chinês admite entrar na bolsa para compensar a diferença,
recusa para já aumentar a oferta, mas admite alterar condições da proposta .
Segundo o Diário Económico, em causa estão os riscos dos muitos processos judiciais, assim como o resultado negativo que o Novo Banco apresentou relativo ao primeiro semestre, na ordem dos 250 milhões de euros.